Nik
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Caio preparou uma mesa linda. A comida estava com uma cara ótima. Frango grelhado, salada verde e um arroz fresquinho. O cheiro estava divino.
- Nossa caio você me deixa até com vergonha deste jeito. Que mesa linda.
- Obrigado. Fiz uma coisa rápida, perdemos a noção do tempo nos campos. Pro jantar se quiser posso tentar alguma coisa mais elaborada. – ele da um sorriso, tão bonito. Não tinha parado para reparar que Caio era um homem bonito.
- A não, não, está perfeito assim. Eu sou simples Caio sabe disto. – ele se senta a mesa e começando a conversa. A comida estava realmente saborosa. Caio era um cozinheiro de mão cheia.
- Eu realmente preciso aprender a cozinhar. Deste jeito você me deixa com vergonha. – ele solta uma gargalhada.
- Não é uma regra sabia. Só por que você é mulher. Não necessariamente tem que saber cozinhar.
- Há eu sei disso. Em são Paulo eu dificilmente ia para cozinha.
- Minha mãe sempre amou uma cozinha eu e meus irmãos pegamos um pouco disso dela.
- Não sabia que tinha irmãos? – ele fica um pouco nervoso.
- É tenho um casal de irmão, mais novos... Sobremesa? Fiz um pudim de leite ontem a noite.
- Hum! Eu adoro pudim de leite.
- É o meu preferido também.
Depois do almoço me troco e vou para a piscina. Caio tinha umas coisas para fazer na fazenda. Fico sozinha na piscina, esse sempre foi a minha parte preferida do lugar. Me pego Pensando em quando Heitor comprou esse lugar e nós trouxe aqui. A felicidade no seu sorriso ele estava radiante. Passamos um final de semana maravilhoso aqui. Foi nesse fim de semana que ele é Marisa passaram a primeira noite juntos. Ela estava radiante com aquilo. Quando nós pais tentaram nos juntar Marisa reviveu um paixão antiga. Ela havia passado anos apaixonada em segredo pelo Heitor. E ao que parece Heitor por ela também pelo que eles constava passaram anos um gostando do outro mas sem vontade de se entregarem a isso e com medo de estragar o que já tinham. Quando nossos pais queria isso eles meio que queria ser os rebeldes e não deixa acontecer, não teve jeito, era amor de verdade amor puro. Que raramente se encontra hoje em dia.
Não adiantava eles tentarem ir contra, só por desobediência aos nossos pais. Que queriam nos juntar só por dinheiro. Era amor de verdade o que eles tinham. E sabíamos disso. Eu sempre soube que ela amava Heitor, e segundo Alex, Heitor sempre amou Marisa...
- Nik
- Hum...
- Nik, acorda... – sinta algo queimando a minha pele onde alguém me encosta.
- Aí! – abri meus olhos estava no finalzinho da tarde já. O céu quase escurecendo. – Caio, acho que eu peguei no sono.
- É a tarde toda neste Sol quente. – faço uma careta quando me sento.
- Que merda.
- Você está bem vermelha. Acho que precisa de um banho. Nada de água quente em.
- Não vou tomar banho de água fria. – Caio estava tentando não rir da minha cara.
- Vai sim! Caso contrário pode agravar isso aí e evoluir para queimadura, Eu vou fazer o jantar e você toma um banho, frio.
Sigo para casa grande, com pressa de um banho geladinho mesmo. Meu corpo estava todo ardido. Que burrice Monik, dormir no sol escaldante da tarde. Eu sou uma lerda mesmo. Demoro bastante no meu banho com medo de sair e voltar aquela sensação ardida de novo, o banho estava tão gostoso.
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CAIO
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Minha mente estava a mil com pensamentos estranhos em relação a Nik, sei que ela é gay. Desde o dia em que a conheci. Não sei por que agora estava pensando no quanto ela era sexy e bonita. No quanto seu sorriso era cativante. Isso vai ser f0da não posso me apaixonar por ela.
- Caio? – ela chega me tirando dos meus pensamentos.
- Entra.
- O cheiro está maravilhoso.
- Obrigado. Espero que o gosto também esteja do seu agrado, vinho?
- Sim por favor! – ela estende a mão para pegar e faz uma careta. – Que ra1va sabia, como eu pude dormir no sol.
- Há isso me lembra. Eu separei um bom remédio para você. E uma mistura boa. Aprendi com a minha avó. Ajuda muito para queimadura de sol. Coloquei na geladeira um pouco que melhora ainda mais o efeito.
- Aí caio que maravilha. Meu corpo está todo ardido mesmo. – ela estáva usando um top rosa tomara que caia e uma bermuda jeans curtinha. Começa a espalhar toda a mistura pelo seu corpo e que corpão, Nik era dona de um corpo lindo e uma beleza exuberante. Meu amigo aqui começa a da sinal de vida. A muito tempo que eu não tenho uma intim1dade real com alguém. Não que eu esteja esse tempo todo sem sexo. Não estou falando disto. Diga alguma coisa real. Como o que eu tinha com Naiane...
- Nossa isso e bom mesmo. Já sinto minha pele mais refrescante. – Ela estava tentando passa nas costas.
- Eu não disse. Me de, deixar que eu passo nas suas costas. – vou até o sofá onde ela estava sentada. Sento ao seu lado. Ela se vira de costas para que eu pudesse passar a mistura.
- Obrigada caio não sei o que eu faria sem você aqui hoje. – começo a espalhar pelas suas costas fazendo leves massagens para espalhar o produto. Estava bem geladinho, deixa na geladeira para ajudar na refrescar a pele era uma coisa da minha avó também. Minhas mãos passeavam pela suas costas. Com sutileza, delicadamente. Percebi que a respiração dela ficou meio irregular. Pesada como se meu toque estivesse afetando ela, será?
Não caio não seja maluco, Isso e praticamente impossível... pego mais um pouco e volto a massagear principalmente seus ombros. NIK estava um pouco desconfortável. Tensa com meu toque, aquilo não era da minha cabeça. Seu corpo ao menos estava reagindo ao meu toque sim!
- Tudo bem? Estou te machucando?
- Sim está tudo bem caio, não está machucado não. – ela se vira para me dá um sorriso. Seus olhos se conectam com os meus e por algum tempo ficamos ali. E sim! Eu não estava louco. Ela realmente estava tendo reação ao meu toque. A vontade de beijar ela era grande, me aproximo lentamente sem desgruda nos olhos, ela não apresenta resistência então continua a prosseguir, a respiração dela fica bem irregular. Seu peito subia e descia. De fora frenética. Aquilo era um sim! Ela queria que eu continuasse.
Infelizmente o vislumbre de um raio desconecta nos olhos. E Nik deixa cair a mistura no chão. Espalhando por todo o tapete.
- Nossa caio desculpa. Isso vai manchar o tapete. Eu sou tão desastrada.
- Tudo bem Nik não se preocupa eu limpo. – ela recolheu o pote do chão.
- O cheiro está divino.- ela tenta mudar de assunto. Falando da comida.
- Que bom. Podemos lavar nossas mãos pra comer. Está pronto.
Assim que servi o prato de Nik, ela prova a comida, fecha os olhos saboreando, solta um gemido que imediatamente minha mente leva para outro caminho. O que está dando em você caio seu idi0ta! Ela é gay. Você sabe.
- Hum... Caio está perfeito!
- Obrigada! – preparei um filé de salmão com legumes salteados. Arroz simples mesmo. Um bom vinho pra acompanhar. Como ela disse que gostava de comidas simples tentei permanecer nesse meio.
- Nossa acho que vou te pedir umas aulinhas. Que mão maravilhosa pra cozinha.
- E como eu disse tive que aprender a me virar. Era isso ou morrer de fome. Sou médico não posso viver de fastfood.
- Bem verdade, em são Paulo eu estava morando com alguém e ela adorava cozinhar, como eu disse raramente ia para cozinha. Então não me preocupava. Mais agora não faço ideia do que vou fazer.
- Quer dizer que Nik estava casada?
- Não exatamente, estávamos morando juntas. Não era um “casamento”. Ela faz aspas com os dedos.
- E o que aconteceu?
- Como? – ela não parava de comer, realmente gostou do comida.
- Pro fim?
- Ela me traiu com minha melhor amiga.
- Aí. Sinto muito.
- Tudo bem. Acho que não teria dado certo mesmo. Éramos muito diferentes. Segundo ela isso foi um grito de socorro por minha falta de atenção.
- Quer dizer então, que você é a canalha da história?
- Não, não é isso. Eu só não sirvo para aquele melaço todo, aquele grude e eu te amo pra lá e pra cá o tempo todo. Amor na minha opinião são atitudes e não palavras.
- Verdade.
A noite continuou bem agradável. Conversamos sobre muitas coisa, Nik realmente era uma mulher boa para conversar as coisas fluem naturalmente. Não precisava de muito. Quando nos damos conta já era de madrugada.
Nos despedimos e ela foi pra casa grande dormir.
Na manhã seguinte tomamos café juntos. Trocamos telefones novamente. Depois de tanto tempo sem se falar pude ver a mulher incrível que ela é. Quando vim pra fazenda não queria muita conversa com ninguém e logo depois quem perdeu familiares foi ela. Então depois de nós conhecermos superficialmente por 11 anos descobri que Nik era uma grande companhia. Ela foi embora logo após o almoço. Marcamos algumas coisas na semana seguinte e eu estava bem animado com isso. A muito tempo não sentia essa excitação.