SERA?

1202 Words
Quase meia hora havia se passado e nada deles dois saírem daquele quarto. Eu estava faminta. Meu estômago estava quase colado. Acho que vou comer... Se eles saírem do quarto e eu estiver comendo podem ficar chateados. Isabelle pode achar uma desfeita não ter esperado por eles. - Alex, Isabelle? - Monik chamo na porta do quarto dela. - Olha me Desculpem incomodar, mais eu estou faminta se vocês não forem vir eu vou me servir. - Já estamos indo! - ela quem respondeu. Alex vai me matar. - Certo. - volto pra sala. Pego meu celular e tinha enumeras mensagens da Pamela. E várias ligações perdidas também. Não queria ler nada dela então apago tudo sem ao menos olhar. Escutei a porta do quarto, ninguém apareceu. Uns 5 minutos depois, ela aparece na sala. - Acho que eu atrapalhei alguma coisa. - deixo o celular no sofá. - Estávamos só conversando. - Hum... Cadê o Alex? - Pensei que ele estivesse vindo pra cá. - Não, fui me trocar - ele entra na sala usando uma calça de moletom preta e uma camiseta azul. Sentamos a mesa para jantar, modéstia a parte o salmão estava maravilhoso e a conversa também estava muito agradável. Isabelle era boa na cozinha. Fora o fato de também ser muito bonita e simpática. - Isabelle estava divino! você cozinha muito bem, Alex você é um homem de sorte. - Vou ter uma esposa não uma empregada Monik. - ele estava visivelmente de mau humor. - Obrigada Monik, e por favor me chame de Belle. - Claro, e você também pode me chamar apenas de Nik. - Bom, realmente estava ótimo Isabelle - Alex diz se levantando - Vou me deitar... - Mas Já? Está cedo. - Eu tenho uma reunião amanhã, na primeira hora do dia. Boa noite - sei que não era a reunião que o estava perturbando para amanhã. - Ta legal sr. Trabalho, me ligue assim que acabar... boa noite. - Ok. Boa noite. - Boa noite. Mesmo sob os meus protestos Belle me ajuda a organizar a cozinha. Não queria já que ela tinha cozinhado. Até que a conversa com ela era boa. Acabamos contando algumas histórias e dando bastante risadas. - Então ele era uma cara legal. - ela disse em meios as risadas. - É... - paro de rir. - Sabe Belle pode não parece. Mais ele e um grande homem. Não foi fácil o que aconteceu com a gente. - Como assim? - Ele não te contou nada do acidente? - Não. - Droga! Ele vai comer meu fígado. Bom mais vocês vão se casar. Ele deve te contar em breve. Nos sofremos um acidente a 10 anos. Estávamos de carro com nossos irmãos que eram casados. Infelizmente os dois não resistiram. - Deus Nik eu sinto muito... - Tem algumas outras coisas também. Mais eu acho que ele é que tem que te contar tudo. Alex se fechou muito depois do acidente. Tivemos formas diferentes de enfrentar tudo. Eu por exemplo fui embora. Não suportei ficar aqui no Rio. - Eu não posso imaginar o que vocês passaram. - Sabe há dias em que eu não queria ter sobrevivido - deixo escapar algumas lágrimas - Tenho certeza que Alex pensa da mesma forma, perdemos muito naquele acidente. - Sinto muito Monik, Eu não posso nem imaginar perder pessoas importantes na minha vida, Acho que é por isso que estou aqui. - ela parecia assustada. - Er.... Quero dizer... - Tudo bem Belle, Alex me contou. - Contou? - Sim contou tudo, sobre o roubo, seu pai estar doente, sua irmã grávida, quero dizer que te admiro muito, não é qualquer filha que faria isso. - É.... Eu sei. Obrigada... Depois que terminamos tudo ela foi para o quarto dormir. Eu passei um café. Estava sem sono e muito angustiada, geralmente eu ficava assim na madrugada do acidente. Parece que meu cérebro revivia tudo de forma remota. - Sabia que estaria aqui. - Alex me dá um susto. - E eu sabia que você não tinha ido dormir, e sei também que não tem reunião para amanhã. Você não marca nada para o dia de amanhã a 10 anos. - ele pega uma xícara de café e se senta. - Não contei pra ela ainda. - Eu sei... Mas eu contei... - Nik! - Não tudo. Saiu na meio de uma conversa. Mais foi pouca coisa. Disse que você que deveria conversar com ela a respeito. - Você não sabe ficar calada não é mesmo. - ele estava brabo. - Não. Uma hora ou outra ela ia ficar sabendo. Nos jornais talvez. Todo ano sai aquela droga de nota. Eu queria poder explodir aquele jornal. Será que eles não sabem como dói falar desse acidente. - Eu não te contei uma coisa. - Hum... - largo meu café. - há um mês mais ou menos o repórter que ia fazer a matéria desde ano. Por ser o décimo ano e blá blá blá. Chegou com uma pergunta um tanto estranha. - Como assim? - Ele me perguntando se sabíamos que a caminhonete que bateu no carro estava nos seguindo. - Seguindo? - uma sensação r**m passa pelo meu corpo. - Seguindo, praticamente a noite toda. - Alex. Isso não... - Eu estou investigando. - Alex. Pra que? Foi um acidente... - Nik, me culpei. Nos culpamos anos por isso, Se há a mísera possibilidade de não ter cido um acidente eu preciso saber. - Por que alguém faria isso com a gente? Sabendo que estávamos com criança no carro? Alex não faz sentido. - E alguma coisa nessa tragédia toda fez algum sentido pra você,? alguma vez você entendeu o por que deles quatro terem morrido e a gente não? - Quem iria querer fazer isso? Você não era nem o "Alexander Garcia" aínda. Marisa e Heitor não faziam mau nem a uma mosca. Eu? Acho meio impossível. - Talvez não fosse para ser assim... - Não estou entendendo. - Pensa um pouco. A caminhonete que bateu. Logo fugiu do acidente. Aquele caminhão que veio no cruzamento não esperava um carro capotado ali talvez esse caminhão sim tenha sido por acaso... - Você acha que era pra ser só um susto? - minha cabeça estava dando mil voltas no momento. - Quem faria isso, pra que? Só nossos pais implicavam com a gente... - Touché. - Alexander não! - eu estava indignada - eles jamais nos veriam sofrendo e não falariam nada. - Será? Os planos podem ter fugido do controle. Você não acha que eles estariam com medo? - Não Alex. Não! - eu estava chorando. - Calma Nik, e só uma suposição. Se não for o fato esquecemos isso de vez ok. - Mas e se... - Nik eu só te contei por que você merece saber. Não pira. Pode ser que eu esteja louco. Ou até mesmo o repórter esteja atrás de uma matéria. Bem feita de 10 anos, não sei. - É... - eu não sabia o que dizer. - Vou tentar dormir. Boa noite. - Boa noite... Tentei dormir também, mas só consegui foi um leve cochilo quando já estava quase clareando o dia.
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