Suzana — Amiga não vai dar, hoje vai ser a minha noite especial com o Victor, esqueceu?
Sther — Amiga não me abandona por favor? — Eu súplico para ela.
Suzana — Amiga você sabe que isso é importante para mim, e você mesma falou que o Luan nunca mais tentou nada, fica tranquila.
Me calei, e percebi que estava sozinha, a única pessoa que eu achava que estava do meu lado me deixou na mão por causa de um garoto.
Cheguei da escola e entrei pela porta torcendo para o infeliz do Luan estar no hospital com a minha mãe, mas ao entrar la estava ele sentado no sofá da sala, passei rápido para o meu quarto e tranquei a porta, mesmo sabendo que ele tinha a chave me sentia um pouco mais segura fazendo isso, fiquei no meu quarto por umas duas horas, sai para tomar um banho, terminei o banho me enrolei na tolha, abri a porta do banheiro com cuidado e fui para o meu quarto, eu paraliso quando vejo o Luan sentado na minha cama.
Sther — Sai do meu quarto! — Gritei ja com medo.
Luan — Calma sem gritos. — Nesse momento ele mostra uma arma me fazendo calar na mesma hora, Luan se aproxima de mim e passa o cano da arma pelo meu rosto.
Sther — Por favor não faz nada comigo? —Falei chorando.
Luan — Eu só quero me divertir um pouquinho, prometo que você vai gostar. — Ele se aproximou ainda mais de mim, me jogou na cama com força depois segurou os meus braços para cima, tirou o seu mastro para fora e entrozudiu em mim, na hora eu senti uma dor horrível! Eu era virgem, as lágrimas escorreriam pelo meu rosto, foram alguns minutos que pareceram uma eternidade, Luan saiu de cima de mim e eu fiquei ali na cama por alguns segundos sentindo muita dor, passei a mão entre as minhas pernas e vi que tinha sangue, e também esperma dele em uma das minhas coxas. Me levantei e fui para o banheiro, passei mais de uma hora no chuveiro esfregando o meu corpo, que já ardia de tanto esfregar, eu ainda me sentia suja, saí do banho me troquei e deitei na minha cama, depois adormeci. Despertei no meio da noite com o Luan novamente no meu quarto puxando a coberta que estava por cima de mim, ele puxou com força meu short de dormir e me estrupou mais uma vez.
Luan — Olha aqui nada de abrir esse boca para sua mãe, e nem para ninguém, se você fizer isso eu mato ela e depois te mato. —Falou me ameaçando com a arma.
Eu esperei ele sair do quarto, me levantei coloquei algumas roupas em uma mochila, peguei os meus documentos e um dinheiro que eu vinha guardado, e sai pela Janela do meu quarto, eu não sabia pra onde ir, fiquei andando pelas ruas, parei em uma esquina e vi uma Van preta parada, nela estava entrando algumas mulheres, uma em especial de pele branca, cabelos lisos grisalhos usava roupas xiques,dava para perceber que ela que estava no comando, a mulher estava do lado de fora da van segurando um caderno, e a cada mulher que entrava ela riscava no mesmo, a mulher me avistou e se aproximou de mim.
XX — Oi? Você não vem? — Falou me chamando com a mão.
Sther — Sim eu vou. — Falei sem pensar, vi ela riscar mais uma vez algo no caderno, seguimos até a van, entrei e lá tinha mais umas 10 mulheres. Algumas horas depois pararmos em frente à uma grande boate, descemos da van e todas nós seguimos para um galpão que ficava ali do lado da boate, fomos colocadas em fila uma ao lado da outra, entrou em seguida um homem alto de pele branca e barba, ele aparentava ter uns 50 anos, se aproximou nos olhou e em seguida pegou o caderno da mãos da mulher.
XX — Quem é Isa? — Olhou para nós.
Isa — Eu. — Levantou a mão.
XX — Quem é Clara? — Olhou novamente para nós.
Clara — Eu. — Também levantou a mão.
Ele ia chamando uma por uma pelo nome, depois eram levadas dali, eu fiquei por último, e claro que o meu nome não estava ali naquele caderno.
XX — Juliana? — Se aproximou de mim.
Sther — Não. — Falei baixando a cabeça.
XX — Não? Como assim? Que p***a tá acontecendo aqui Naiara? — Falou alterado jogando o caderno com tudo no chão.
Naiara — Não sei, eu achei que ela fosse a Juliana. — Falou nervosa pegando o caderno do chão.
XX — Quem p***a é você!? — Perguntou me encarando.
Sther — Eu me chamo Sther. — Continuo de cabeça baixa.
XX — c*****o!. — Gritou sem paciência. — Quantos anos você tem?
Sther — Tenho 17.
XX — Naiara que p***a é essa aqui? — Vai para perto da Naiara e lhe da um empurrão.
Naiara — Eu não sabia Jair, eu achava que ela fosse a Juliana.
Jair — Incompetente do c*****o! Essa merda que você fez vai dar b.o. — Fala apontando para a mulher.
Sther — Daqui a três semanas eu faço 18. — Falei olhando para eles.
Jair — Você sabe onde você está se metendo menina? — Ele me encarou. Ah aquela altura eu já sabia do que se tratava.
Sther — Sei sim. — Afirmei.
Jair — E a sua família?
Sther — Não tenho. — Ele riu alto.
Jair — Você não parece ser órfã.
Sther — Ninguém vai me procurar não.
Jair — Você tem certeza?
Sther — Sim. Ninguém procura por alguém que não se importa.
Jair — Se me arrumar b.o você vai se ver comigo em. — Falou segurando forte meu queixo.
Sther — Não vai ter b.o prometo.
Jair — Por enquanto você pode ficar na função da Sara, até completar seus 18 anos, mas que fique bem claro que aqui não é acampamento de férias, aqui você trabalha. — Assenti com a cabeça.
Até eu completar meus 18 anos tive que ficar ali na boate ajudando a receber o p*******o dos clientes, eu não ia ganhar nada por enquanto só comida, eu estava morando em uma casa que ficava ali próximo a boate que também pertencia ao Jair, o quarteirão inteiro era dele e ali morava apenas as garotas que trabalhavam na boate, eu dividia a casa com outras 3 meninas, elas pagavam mil reais de aluguel todo mês para o Jair, eu ia começar a pagar so quando iniciasse o meu trabalho na boate.