Capítulo Três

1097 Words
Sarah foi acordada pelo barulho de uma porta batendo. Sentando-se, ela pegou um roupão antes de sair cautelosamente de seu quarto, apenas para se deparar com seu marido ausente. "Lucas? O que você está fazendo aqui?" Ela perguntou, interrompendo-o ao puxá-la para perto e beijá-la apaixonadamente. Sua língua invadiu sua boca e suas mãos agarraram sua b***a, apertando com força. Sarah lutou para empurrá-lo, finalmente conseguindo quebrar o beijo, embora não tivesse forças para se libertar completamente de seu abraço. "Lucas, você está bêbado?" Ela perguntou, torcendo o nariz com o óbvio cheiro de álcool. Sua pergunta parecia redundante. "Eu só estou bêbado por você, baby." Ele respondeu, levantando-a. "Lucas! O que você está fazendo? Me coloque no chão." "Eu vou te colocar no chão, tudo bem." Ele grunhiu enquanto caíam juntos na cama. Capturando sua boca novamente, ele engoliu suas protestos, apalpando seu corpo. Ele apertou seu seio firmemente, mas não dolorosamente, antes de puxar seu roupão em busca de sua pele. Sua impetuosidade a surpreendeu, já que ele sempre a tratava friamente, mas Sarah estaria mentindo se dissesse que nunca sonhou com ele tocando-a assim: desinibido e cheio de desejo. Seu corpo nunca havia sido tocado antes, então cada carícia parecia incendiá-lo. Lucas murmurou enquanto beijava seu pescoço antes de tomar seu mamilo ereto em sua boca. Sarah gemeu com a sensação incomum. Ela se contorceu enquanto algo parecia despertar dentro dela, desencadeado pelo toque dele. Ela estava ficando louca? Sua mão deslizou entre suas pernas, acariciando suas coxas antes de encontrar o caminho para sua calcinha. Empurrando-a de lado, seus dedos mergulharam nela. Sarah deu um grito enquanto ele a estimulava por dentro. Prazer e dor explodiram através dela enquanto seus quadris se moviam contra sua mão invasora. "Sim, você gosta disso", ele murmurou. "Tem mais de onde veio isso..." Sarah gemeu, seus quadris balançando enquanto o suor tomava conta de seu corpo. Ela não se sentia no controle enquanto seu corpo buscava seu clímax, ansiando por mais. Gemendo, Lucas tirou suas roupas antes de despi-la e deixá-la nua. Seu olhar se alargou ao ver seu m****o inchado já pingando pré-g**o. Ela choramingou ao pensar em algo tão enorme dentro dela, mas ele não lhe deu tempo para antecipar. Montando nela, ele a penetrou, conduzindo seu m****o inchado além de barreiras que ela não sabia que existiam. Sarah soltou um grito na penetração repentina, mas ele continuou a investir nela com um ritmo agressivo que seu corpo acomodou, e aos poucos a dor diminuiu um pouco. Ele capturou sua boca novamente, invadindo-a com a língua enquanto seu m****o a invadia abaixo. Sarah gemeu, seu corpo tremendo enquanto se aproximava do clímax. "Isso mesmo, baby. É isso o que você quer, não é, Maddie?", ele disse de repente, e Sarah arfou. "Luke... O que você..." Sua protesto se transformou em um gemido enquanto ele a levava ao limite antes de se esvaziar dentro dela com um gemido satisfeito. Completamente exausto, ele saiu dela antes de cair na cama em um estupor alcoólico. Sarah deitou-se ao lado dele. Seu corpo tremia enquanto ela se encolhia na posição fetal. Ele realmente a chamou... Maddie? Como Madeline? Ele realmente achava que estava fazendo sexo com aquela mulher em vez dela? Lágrimas embaçaram sua visão e escorreram por seu rosto. Lucas roncava em um sono tranquilo enquanto seu mundo desmoronava sob a realidade opressora. O homem que ela amava, o homem que não queria nada com ela, a tocou pela primeira vez e pensou que ela era sua amante. Sarah forçou seu corpo dolorido a ir para o banheiro, desabando embaixo da água quente do chuveiro. Ela se sentia suja e usada. Essa era sua vida? E Rosemary? O que Rosemary faria? Levou muito tempo até que ela se acalmasse. Seu rosto estava vermelho e inchado devido às lágrimas constantes e sua pele doía por ter esfregado sob a água quente, mas seu desconforto a levou a um momento de clareza. As fantasias que ela nutria desde a juventude eram apenas isso... fantasias. Lucas nunca a quereria nem se importaria com ela. Ele queria outra mulher e ele teria essa mulher, fosse casado com Sarah ou não. Mas ela se recusava a ser a amante abandonada. Essa era sua história e ela escreveria o final do jeito que quisesse. Trêmulica, ela se levantou, desligou a água e saiu. Envolvida em uma toalha, ela foi até seu armário, olhando para o conteúdo. Estava cheio de roupas de grife, mas nada combinava com ela. Tudo era em tons neutros, com a eventual adição de azul claro. Ela ansiava pelos tons quentes do outono e por roupas que realçassem sua figura, em vez de deixá-la sem forma. Indo até uma cômoda no fundo, ela encontrou jeans e uma blusa de lã. Cuidando de seu corpo dolorido, ela se vestiu cuidadosamente antes de sair. Silenciosamente, ela revirou sua mesa de cabeceira, pegando seu laptop, telefones e cabos de carregamento, enfiando tudo em uma pasta. Essas eram as únicas coisas que ela precisava, que eram verdadeiramente suas.Endireitando-se, ela congelou enquanto Lucas resmungava ininteligivelmente, embora ela estivesse bastante certa de que ele disse algo como "sim, você gosta assim" antes de voltar a roncar ritmicamente. Sarah o encarou, memorizando esse momento. Esta seria a última vez que ela o veria. A partir de agora, eles eram estranhos. Eles não significavam nada um para o outro. Resolutamente, ela tirou suas alianças de casamento e as deixou ao lado do abajur antes de sair do quarto. Deixando tudo como estava, ela calçou um par de tênis e saiu da vila. Fechando a porta firmemente atrás dela, ela ouviu o reconfortante clique. A porta estava trancada e suas chaves estavam dentro. Não havia volta. Ela caminhou pela entrada de carros, alcançando a calçada. Virando à esquerda, ela tirou o celular mais antigo que Lucas comprou para ela logo após o casamento e o desligou. Colocando-o de volta na bolsa, ela pegou um celular mais novo, que comprou para si mesma. Abrindo seu aplicativo do Uber, ela chamou um carro para buscá-la na próxima esquina antes de discar um número que ela sabia de cor. Embora estivesse tarde, ela não ficou surpresa quando a ligação foi atendida no segundo toque, "Oi Sare-bear, o que há? Não é seu estilo ligar tão tarde." "Ruth, eu estou indo aí. Eu... eu preciso falar com você." "Você está bem? Parece que você esteve chorando." "Estou bem. Vou te explicar tudo quando chegar aí." "Estarei esperando." "Até daqui a quarenta minutos." Sarah desligou enquanto a van prateada parava no meio-fio e ela entrava.
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