RENDIDA PELO MAFIOSO

POV NIKOLAI ABRAMOV|08

Ela estremece nos meus braços quando apaga.

Meu desejo por Amélia não se compara nem de perto com o carinho que eu sentia por Dasha ou a Luxúria desenfreada que já experimentei com outras mulheres.

A minha necessidade por Amélia era mais sombria , ainda mais por saber que ela era filha do meu inimigo . Não quero lhe machucar , mas também não serei tão hipócrita em dizer que o sofrimento dela não me agrada de um modo perverso. Lhe atormentar , deixa-la agoniada , sentindo-se impotente faz com que a ira que queima nas minhas veias , satisfaça a necessidade de punir e me vingar, ainda que diga para mim mesmo que jamais ousarei ir tão longe quanto lhe tirar a vida.

Ao que se trata dessa mulher , eu sou uma contradição enorme , a única coisa que eu sei que uma simples f**a como ela acha que terá , não será o bastante.

Quero mais.

Quero deixa-la tão desestabilizada que a mesma não conseguirá dar um só passo para longe sem precisar de mim, quero lhe deixar completamente dependente.

A coloco na cama , onde me vejo ajeitando seus cabelos para atrás de suas orelhas .

O fascínio que tenho por ela deixa-me encantado com tamanha beleza .

É tentador ir contra minha palavra e lhe tomar agora , somente para aplacar a minha fome que parece me consumir vivo. Mas eu jamais o faria , não com a mulher desmaiada , isso se tornaria abuso e eu não quero me tornar algo que eu tanto repudio.

Posso sentir o cheiro dos hidratantes de pele que comprei para ela , atiçando todos os meu sentidos . Curvo-me sobre seu corpo fechando meus olhos ao sentir o aroma suave , fazendo com que meu p*u pulse dolorosamente com a necessidade de me afundar todo dentro dela.

Ela poderia até lutar no inicio , mas eu posso lhe fazer gostar.

Ainda que não esteja preparada e ainda a sinta com medo , sei que ela não é completamente imune a mim .

Sinto isso.

Antes mesmo que o impulso me leve a cometer uma loucura , me controlo a tempo respirando fundo deixando o ar sair lentamente .

Tão bom quanto seria f***r Amélia , quero sua confiança tanto quanto desejo seu corpo.

- Você ficará segura esta noite

Ignorando a fome latente que me consome o corpo , fecho meus olhos mergulhando num sono leve mas ao mesmo tempo reparador. Já fazia anos que eu nem mesmo sabia o que era dormir mas por incrível que pareça ao lado de Amélia consigo tal feito.

***

Cheguei a acordar pelo menos umas 4 vezes esta noite , 3 delas quando Amélia tentou se soltar dos meus braços que se encontravam em volta dela – sem dúvida para tentar escapar e alcançar alguma coisa que viesse me ferir – e outra quando ela despertou de um pesadelo gritando por seus pais . Lhe segurei apertado em cada vez que isso aconteceu, e eventualmente ela voltou a dormir novamente . Depois de um tempo me certificando de que ela não voltaria a acordar tão cedo , me encontrei dormindo de novo , apesar do desejo filha da p**a que me remoeu pela noite inteira.

Dormi até de manhã e pra ser sincero fiquei surpreso com esse feito, entretanto estava prestes a explodir de tanto t***o, no banho levei nada mais do que 40 segundos me masturbando.

Ao voltar para o quarto , Amélia ainda estava dormindo , penso na possibilidade de voltar para debaixo dos cobertores junto com ela . No entanto já são quase 8 da manhã e eu tinha coisas para fazer , como por exemplo olhar aos arredores da cidade para ver como andava as coisas depois do sumiço da filha do Presidente.

E também agora eu não me arriscaria continuar tão perto dessa mulher , não estava cem por cento confiante do meu autocontrole; toda vez que eu encarava Amélia dormindo nessa cama com esse corpo cheio de curvas eu só consigo enxergar uma única coisa.

Meu p*u entrando e saindo de dentro dela.

Se eu subir nessa cama com Amélia outra vez eu corro um sério risco de quebrar o que a prometi.

Caminho em direção da porta , entretanto minha vista fica turva . Me aparo na parede sentindo meu coração batendo com toda a força.

- Merda ....agora não.

Minha carne inteira está trêmula.

Uma cortina preta está querendo aparecer diante dos meus olhos , conseguia reconhecer os sintomas.

Cambaleio até o frigobar, sabendo que em cada canto estratégico desta casa havia colocado o que necessito por aqui.

Retirei a caixa sentindo meu corpo vacilando , quando me joguei na cadeira fazendo com que a mesma raspasse no chão. Poderia facilmente acordar Amélia , mas isso não importava agora.

Com a vista turva retiro a seringa de dentro da caixa já com a dose certa do que preciso e então injeto em mim.

Deixei meu corpo encostar contra o encosto da cadeira ao fechar meus olhos , meu coração ainda está acelerado.

- p***a, essa foi por pouco- Murmurei ainda tentando me estabilizar.

Quando me tranquilizei me sentindo melhor que me levantei , deparei-me com os olhos curiosos de Amélia sobre mim , uma vez em que a mesma assistia a tudo sentada na cama .

- Você acordou – Eu digo navegando uma mão por dentro dos meus cabelos os tirando de cima do meu rosto.

- Porque você estava injetando aquela coisa em você? - Ela tinha mesmo visto tudo e ficou quieta .

Não poderia demonstrar meu ponto fraco , ela era esperta poderia facilmente me dar uma rasteira a hora que bem quisesse.

- É uma droga , pra me manter ativo – De certo modo não deixava de ser verdade.

Seu rosto ainda é desconfiado, como não quero que ela fique com paranoias na cabeça vendo formas de me dobrar eu me aproximo , mesmo estando apenas com a toalha em volta da minha cintura.

Amélia se encolhe , quando fecho seu corpo com meus braços apoiados em cima da cama a olhando dentro dos olhos.

- Vai tomar um banho e depois venha para sala . Não comeu nada ontem durante o dia inteiro , quero você forte e não doente.

- Vai a merda Nikolai .

- Olha a boca – Ela engole piscando os olhos nervosamente .

Me afasto ainda com os olhos fixos nela

- Vou me trocar , estou te esperando na sala . – Isso era uma ordem e ela sabia bem .

Virei-me nos meus pés antes pegando a caixa de dentro do frigobar fechando a porta atrás de mim , não a trancaria porque agora os jogos começariam de verdade , quero ver Amélia transitando por todo o espaço até que eu consiga sua confiança e então eu darei o bote.