Capítulo 4 - Um dia agitado no escritório

1443 Words
Emília na ansiedade do primeiro dia de trabalho, esqueceu o horário do ônibus para casa e, infelizmente, acabou sendo surpreendida por uma tempestade no caminho de volta. Por sorte, Luiz Miguel, percebeu a situação e se prontificou a oferecer uma carona. Ao chegar próximo a Emília, abriu a porta para que ela pudesse entrar rapidamente e fugir da chuva. — Vem entra! — pediu ele. Ela pensou em recusar, mas estava enxarcada e não queria adoecer naquela chuva. Emília entrou no carro e eles seguiram até o apartamento dela. — Toma, não é muito, mas vai te ajudar a secar o rosto pelo menos! — Ele entregou a ela um lenço. Chegaram ao apartamento, Emília não o convidaria para subir, mas pensou melhor e achou que conversar com ele seria bem melhor do que passar ainda mais tempo sozinha naquele lugar que trazia más lembranças. — Entre! — disse ela abrindo a porta. Os dois entraram juntos, meio tímidos e ela colocou a bolsa molhada sobre o móvel e se deu conta de que ainda havia uma foto dela com o ex esquecida sobre o móvel. — Preciso de um banho com urgência, mas fique à vontade! — disse ela, deixando-o a sós. — Claro! Ela seguiu até banheiro e Luíz ficou sozinho na sala de estar apenas escutando o cantarolar dela no banho, sentiu vontade de ir até o quarto e foi. Enquanto ele entrava pelo quarto, seus olhos foram atraídos pelas pegadas molhadas que seguiam em direção ao banheiro cujo box estava embaçado pela respiração de Emília. A visão dela, toda molhada e sedutora com sua silhueta formada pelas gostas, era totalmente irresistível e Luíz ficou e******o imediatamente. Ele não conseguia resistir à tentação de se juntar a ela no chuveiro, mesmo que o expulsasse eu precisava tentar a sorte. Sem hesitar, entrou no box e nossos lábios se encontraram em um beijo apaixonado e a língua dele a invadiu sugando a dela para dentro. A água quente caía sobre ambos, criando uma atmosfera de prazer e desejo que a fez gemer e se encolher rente a Luíz. Cada toque, cada carícia, era cheia de paixão e seus cheiros pareciam ter se misturado por completo. Ele então tirou as roupas que já estavam completamente molhadas como ela, suas mãos percorriam cada centímetro os fazendo pirar e pedir mais. Luíz pegou a perna direita dela e laçou seu quadril com ela, posicionou seu órgão e a penetrou devagar. Encostando-a na parede investiu seguidas vezes para dentro dela sem descolarem os lábios por nada e os dedos de Emília se fecharam com os dele. “Aquela boca pequena me deixara em transe e eu apenas queria mais e mais, ejaculei a primeira vez e Emília sorriu ao perceber que era apenas o começo e continuei em ritmo acelerado.” Pensou ele, descarregando seu prazer. O modo como seus corpos se uniram, como um encaixe perfeito e Luíz se sentia totalmente abraçado pelo interior dela, assim como suas mãos exploravam cada centímetro da pele um do outro e ele adorava masturbá-la durante todo o ato. O tempo parecia congelado enquanto se entregavam a esse t***o avassalador. O som da água, o calor que emanava dos corpos, tudo isso se misturava e Luíz queria fechar os seus olhos, mas ao mesmo tempo registrar cada expressão de prazer dela. Seus gemidos eram uma música sensual que aumentava a cada segundo. — Por favor não pare Luíz, não pare eu vou gozar! Ela anunciou seu orgasmo e Luíz pode descarregar totalmente seu prazer dentro dela, ainda pressionando seu corpo nu contra a parede seguiram se beijando e sentindo a água correr, acoplados e sentindo os corações em uma batida quase sincronizada. — Era exatamente assim que eu imaginava que seria linda! — Você também não se lembrava? — perguntou ela, ofegante e sorrindo. Sorriram junto e a se beijaram novamente, aquele banho compartilhado se tornou um momento eternizado na memória e dessa vez, ambos teriam bem do que se lembrar. Emília e Luiz Miguel estavam desfrutando de um momento erótico e romântico juntos. Após aquela transa quente, eles decidiram preparar algo para comer e retomar as forças. Enquanto preparavam a refeição juntos, sorriam e aproveitavam a companhia, apesar de Emília ainda parecer um pouco constrangida — Eu nunca imaginei que você soubesse cozinhar. — Ela sorriu e entregou uma panela para ele. — Eu gosto, desde que seja para dividir com alguém! Trocaram um olhar terno. Durante o preparo do jantar, Emília e Luiz Miguel também aproveitaram para conversar sobre seus gostos pessoais e compartilhar histórias e um pouco do passado. — Você já conheceu algum outro país? — perguntou ele, curiosamente. — Não Luíz, nunca tive condições para bancar um lazer como você está acostumado. Mas me diga então, qual foi a viagem mais legal que já fez? — No passado fui até Dubai, achei tudo maravilhoso e acho que foi uma das minhas experiências mais legais. A comida de lá é incrível! Quem sabe eu te leve para conhecer... — respondeu ele. Duvidando de que um dia ele pudesse realmente convidá-la, Emília forçou um sorriso. Emília estava pronta convidá-lo a ficar aquela noite toda com ela, mas o celular dele tocou imediatamente. — Me desculpa, preciso atender. — disse ele, saindo da cozinha em direção a sala de estar. — Lamento Emília, preciso ir agora. Ele saiu do apartamento dando apenas um último beijo nela. Emília ficou triste, achou que teriam uma noite longa de amor e conversa. Certamente a companhia dela não era tão importante para fazê-lo desistir de atender aquela ligação e sair quase correndo do apartamento. “ erá que ele ficou chateado com a foto do i*****l do Bernardo?” pensou ela. Por via das dúvidas, Emília jogou a foto imediatamente no lixo. No dia seguinte na empresa Emília foi mandada para a sala de Luíz para entregar alguns documentos para que ele assinasse com urgência. A porta da sala estava entreaberta e um dos acionistas estava com ele, a jovem os viu sorrindo e falando sobre a vida pessoal dele. Ela então permaneceu um pouco, apenas ouvindo. — Então você e a esposinha transaram de novo? — perguntou o acionista. — Foi uma recaída... Ela é linda, mas tudo o que temos é um contrato e permaneço solteiro! Decepcionada, ela saiu quase correndo dali e por pouco não atropelou um dos colegas de trabalho. “Como eu pude achar que ele seria diferente? É só mais i****a como Bernardo e tantos outros.” Luíz Miguel estava confuso com relação aos sentimentos por ela, mas jamais demonstraria isso para que seus amigos o zoassem. Ele nunca se apaixonou e permanecerá assim! Ele estranhou não tê-la visto o dia todo no trabalho e sequer no intervalo, decidiu ir até a sala onde ela compartilhava com outras colegas secretárias e auxiliares administrativas. — Podem nos dar momento a sós? — pediu ele, surpreendendo a jovem e as outras colegas. As demais mulheres saíram, Emília permaneceu de cabeça baixa fingindo verificar os documentos. — O que acha de sair comigo amanhã à noite? Pensei em te levar para jantar e... Emília avermelhou sua face, não queria demonstrar raiva, mas nunca soube evitar os sinais físicos. — Não acho que seja adequado sair com meu chefe! Por favor mantenha a compostura senhor, estamos no ambiente de trabalho. — respondeu ela, tentando manter a calma. — Então se eu te convidar fora daqui, me dirá sim? — Em qualquer lugar do mundo... A minha resposta será a mesma! — Ela respondeu furiosa. — Emília... — Procure outra garota com quem possa ser divertir, o dinheiro que me devia caiu na conta e paguei a hipoteca, em meias palavras... Você tem uma esposa no papel e ficou com seu tão sonhado cargo! Fim de história! — disse ela, guardando um lápis. Sem conseguir dizer mais nada, ele saiu da sala sentindo a raiva pulsar em suas veias. Luíz estava revoltado com o jeito inflexível de Emília e ele não tinha como argumentar contra a verdade que ele achava existir. No calor do momento, ele bateu à porta da sala dela com toda a força, causando um barulho que ecoou pelo corredor da empresa. As mulheres que esperavam do lado de fora foram pegas de surpresa com o barulho. Ficaram com ainda mais medo do patrão depois da reação do CEO, de volta a sala viram o quanto Emília parecia psicologicamente abalada. Pesaram que ele a havia demitido. — Ele te mandou embora da empresa? — Uma delas se atreveu a perguntar. — Não, por favor esqueçam tudo o que possam ter visto ou escutado nessa sala! Vamos trabalhar!
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD