Capítulo 1 - Eu e você, nunca mais!
Emília vivia o auge de sua vida, com um amor verdadeiro que tanto buscara por anos e um novo emprego. Ao entrar no apartamento que compartilhava com Bernardo, cheia de empolgação após uma entrevista de emprego bem-sucedida, seu coração acelerava de vontade de contar a novidade. Havia enfrentado um momento conturbado financeiramente e aquela poderia ser a oportunidade da sua vida.
O trabalho dos sonhos a aguardava, tornando-a secretária em uma prestigiada empresa chamada Golden Ltda. Contudo, a alegria de Emília rapidamente se transformou em desespero e raiva ao flagrar seu namorado na cama com outra mulher.
Sentindo-se a pior pessoa do mundo, traída e furiosa, Emília não conseguiu se conter. Sem pensar duas vezes, ela partiu para cima deles, expressando sua raiva de maneira fisicamente. Desferindo vários tapas nos dois, depois voltou a si e percebeu que não adiantaria se rebaixar e cometer uma loucura.
— Desgraçados, é isso que vocês são! Bernardo, como você pode trazer outra para nossa cama? — Antes de ele tentar justificar, Emília não queria ser vista chorando, saiu correndo para fora do apartamento.
Os empurrou para longe, saiu do apartamento batendo a porta com todas as forças, descalça e desnorteada.
Do lado de fora, sua raiva e frustração continuaram a crescer e ela só pensava em uma maneira de fazê-lo se arrepender. Num acesso de raiva, Emília pegou um pedaço de madeira que encontrou no chão próximo a uma construção e, sem pensar nas consequências, a arremessou no carro, quebrando todos os vidros um por um e riscando toda a lataria com ele.
Em pânico, Bernardo saiu correndo do apartamento, quase sem roupa, tentando desesperadamente a impedir e pedir desculpas, mas era tarde demais. A jovem gritou que os dois queriam agredi-la e os vizinhos chamaram a polícia passava por ali e logo os levou para longe.
Com lágrimas escorrendo pelo rosto, ela se afastou enquanto os dois eram colocados na viatura, o deixou para lidar com as consequências do que fez e Emília tem certeza de que ele se arrependerá.
Enquanto ela caminhava pelas ruas, percebeu que sua vida havia tomou um rumo que jamais imaginou, havia idealizado um futuro para compartilhar com Bernardo. A empolgação que tinha pelo novo emprego foi tomada pela dor e pela raiva desse flagra maldito.
Emília precisava de tempo para se curar e da situação, mas, por enquanto, estava determinada a se distanciar do traidor que destruiu seu mundo. Esperou algumas horas até ter a certeza de que poderia voltar para casa sem ver nenhum dos dois amantes.
Chegou em casa com uma sensação de ódio e frustração e se pudesse mataria os dois com as próprias mãos, decidiu tomar um banho frio como uma forma de acalmar os pensamentos. No entanto, mesmo depois do banho, a lembrança da traição ia e voltava trazendo uma dor física em seus sentimentos e seu ego.
Tentando encontrar uma forma de superar essa situação, decidiu ir para uma balada, ficar olhando para a aquela cama só traria más lembranças. Telefonou para as amigas, mas infelizmente nenhuma delas pôde acompanhá-la nessa noite, Michelle estava com o noivo e Ana sequer atendeu a ligação.
— Parece mesmo que tudo está contra mim! — desabafou.
Apesar da falta de companhia, ela decidiu não deixar isso atrapalhar seus planos e optou por curtir a noite sozinha e se ficasse mais tempo naquela casa olhando para o teto sentia que poderia pirar. Apanhou seu vestido mais sexy, um modelo vermelho e justo no corpo, Bernardo sempre odiou esse modelo por sentir ciúmes, nada mais justo do que Emília usá-lo agora. Colocou um belo par de brincos, um perfume marcante e pegou minha bolsa... O Uber logo chegou e partira para a melhor boate da cidade.
Chegando na balada, ela tentou aproveitar ao máximo a atmosfera animada, a música envolvente e as pessoas ao seu redor. Aquele lugar tinha uma mistura de cheiros, era de cigarro e vários perfumes misturados e o que importa é que aquilo a estava dando uma sensação momentânea de distração... é tudo o que Emília precisava.
Dançou, socializou com outras pessoas, talvez ela tenha conhecido novas amizades e se permitiu desfrutar do momento presente. Até trocou contato com um dos rapazes que dançava por perto, mas acabou o dispensando por não ter sentido uma forte atração o bastante para acontecer algo mais.
Embora ainda houvesse momentos em que a lembrança do ocorrido ainda atormentar e uma maldita lágrima quisesse rolar de seus olhos, Emília apenas tentou se concentrar nas coisas positivas de curtir sozinha e aproveitar a noite da melhor maneira possível.
— Aceita uma bebida gata? — Uma voz grossa invadiu seu ouvido, quando um belo rapaz colocou seus lábios em sua orelha para afugentar o som alto.
Emília sentiu a mão dele envolver sua cintura, foi um susto, mas muito bem-vindo e o olhou enquanto sorriam. Era jovem, alto, forte e estava bem-vestido.
— Claro! — confirmou, olhando em seus olhos claros.
Ele a entregou o copo e ela tomou um gole de seu whisky, ele a puxou para perto. Os lábios de Emília encostaram em seu peito forte e ela pode sentir seu cheiro.
— Como pode uma beldade como você, curtir assim tão sozinha?
— Talvez para me dar a chance conhecer um cara do seu tipo! — Sorrindo ela ajeitou a gola da camisa dele, seus lábios ficaram tão perto.
Os dois dançaram juntos por muito tempo, Emília estava bebendo de maneira compulsiva e Luíz Miguel a acompanhou na bebedeira, até que finalmente ela perguntou o nome dele e passaram a conversar.
— Então seu nome é de artista, Luíz Miguel! — sorriu Emília.
A mão dele em uma das nádegas dela a puxou contra seu corpo e os dois sorriram tomando um gole da bebida no mesmo copo.
— Falta você me dizer o seu...
— Emília! Como a boneca de pano.
— Você parece bem real para mim. — Luíz Miguel entrelaçou seus dedos entre os fios do cabelo n***o de Emília e os dois começaram a se beijar.
Compartilhando o sabor adocicado daquela bebida quente, tragando suas línguas como se aquele momento devesse parar.
O amigo que acompanhava Luíz sorria ao observá-los de longe, o beijo era avassalador e os deixou em chamas em poucos segundos, a mão dele começava a se tornar mais atrevida do que deveria por estarem em público.
— Acho melhor irmos para um lugar mais reservado. — Eles saíram juntos, meio tropeçando nas pernas.
O amigo de Luíz não permitiu que ele dirigisse alcoolizado e se ofereceu para levar os dois para o apartamento. O casal estava em pleno agarramento no banco de trás, Luíz m*l agradeceu ao amigo e entrou em seu quarto agarrado a Emília.
Estavam confusos pela bebida, mas sabiam exatamente o que fazer naquela cama. As carícias dele foram descendo por todo o corpo dela, sua língua adentrou o umbigo e Emília sorriu. Abriu as pernas para receber sexo oral, vibrou com a destreza da língua daquele desconhecido até chegar ao orgasmo. Ela montou em seu corpo, seus beijos tinham sabor de whiscky e pecado, ambos estavam dispostos a pagar por aquele momento de prazer.
Usando um vestido curto, Emilia não consegui puxar o zíper e Luíz estava e******o demais para esperar por isso. Ela colocou a peça íntima de lado e deixou seu peso fazer a melhor parte.
— Você é uma grande maluca! Quer se casar comigo? Hmmm — disse ele, ao abrir o zíper e puxar sua calça para baixo.
— Casar?
Seus corpos se acoplaram imediatamente ao som dos gemidos de ambos, ela começou a cavalgar o corpo dele e os sussurros ficaram mais fortes. Luíz puxou os cabelos dela deixando seu pescoço livre, ele o beijou e sem perceber deixou algumas marcas, juntos chegaram ao orgasmo e caíram lado a lado pegando no sono.