ENRICO
Depois que eu fui descoberto pelas fãs, deu bastante trabalho para consegui fugir delas.
Quando enfim eu consegui, eu comecei a procurar a garota por toda a parte.
Eu já estava quase desistindo de procurar. Já havia anoitecido e eu achei que ela tinha ido embora com suas amigas.
Eu vi um grupinho de uns cinco caras se divertindo, e quando vi quem estava no meio deles eu fiquei possesso de raiva. A minha vontade era já chegar arrebentando a cara de cada um deles.
Me aproximei, e de cara vi que ela não estava normal.
As pessoas usam vários tipos diferentes de drog@s nesses festivais, e com certeza, ou ela se drogou ou a drogaram.
— Amor, eu te procurei por toda parte — falei a puxando para perto de mim. Eu precisava tirá-la dali.
— Você ainda está aqui — ela sorriu me olhando. MaI conseguia se manter de pé. — Eu achei que tinha ido embora com alguma fã.
— Qual é? — um dos caras tentou puxar ela. — A garota está com a gente.
— Ela é a minha garota — eu o empurrei e nessa hora os cinco caras vieram para cima de mim.
Eu coloquei a garota atrás de mim para protegê-la, e a pancadaria começou.
Depois que eu quebrei o punho do primeiro e deixei o segundo desacordado, os outros saíram correndo. Eram tão covardes que deixaram os outros dois para trás.
— Você está bem, Elena? — perguntei andando abraçado a ela.
— Ah é, meu nome é Elena — ela falou sorrindo.
— Cadê as suas amigas?
— Eu não sei — ela fez uma careta.
— Quem são aqueles caras?
— Eu não sei.
— Qual o endereço onde você está hospedada?
— Eu não sei.
— Você só sabe respondeu eu não sei?
Ela não respondeu, apenas sorriu.
— Eu vou te levar para minha casa, tudo bem? — a encarei colocando as duas mãos no rosto dela.
— E se você se aproveitar de mim?
— Eu jamais faria isso.
— E se eu quiser me aproveitar de você?
— Vai ser legal te fazer recordar tudo isso amanhã — falei a pegando em meus braços.
***
Eu chamei um carro de aplicativo, e fiquei abraçado a ela esperando o carro na saída do festival.
No caminho, ela acabou dormindo com a cabeça encostada no meu ombro.
Quando chegamos, eu a levei dormindo nos meus braços com a cabeça encostada no meu peito.
Eu a levei para o meu quarto, não o que eu geralmente levo as garotas, mas sim o que eu durmo. A intenção era deixar ela dormindo na minha cama, mas assim que eu a coloquei lá, ela acordou.
— DJ Pegador — ela segurou o meu punho. — Fica aqui comigo.
— DJ Pegador?
— A minha amiga Chiara me falou que a rotatividade de mulheres que você sai é bem grande.
— Quer dizer que você andou me investigando?
— Eu te vi saindo de um pub acompanhado ontem — ela se sentou na cama. — Você não é o tipo de pessoa que passa despercebido, tão pouco a garota que você estava.
Ela passou seus braços em volta dos meus ombros, prestes a me beijar.
— É melhor a gente não fazer isso — falei tirando o braço dela.
Tudo bem que já nos beijamos, mas ela estava ali bem na minha cama, e seria bem difícil resistir.
Ela não falou nada, só entortou a boca. Em seguida, desceu da cama e foi em direção ao banheiro.
Eu estava deitado na cama quando escutei o barulho do chuveiro.
— DJ PEGADOR, VEM AQUI — ela gritou do banheiro.
Eu fui até lá, e quando cheguei, ela estava embaixo do chuveiro, de roupa e tudo.
— Elena... — eu me aproximei com uma toalha, e ela me puxou para debaixo do chuveiro.
— Tá calor, não tá? — ela passou novamente seus braços em volta do meu pescoço, e eu não consegui segurar o riso.
— Eu vou pegar uma toalha. Você precisa tirar essa roupa molhada para não ficar doente.
— Fica só mais um pouquinho aqui comigo — ela pediu encostando a cabeça no meu peito.
"Garota... Minha vontade é te levar para a minha cama agora mesmo e fud£r com você a noite inteira em todas as posições." Não tive como evitar o pensamento pervertido.
Eu fiquei passando minhas mãos em seus cabelos. Depois de um tempo, as pernas dela fraquejarem, e eu percebi que ela havia dormido embaixo do chuveiro.
— Ei, vamos — eu desliguei o chuveiro a segurando pela cintura. — Você precisa tirar essa roupa.
Eu a enrolei com a toalha.
— Eu vou te ajudar com a roupa — eu falei puxando a blusa dela, virando o rosto para o lado para não olhar. Em seguida, enrolei o corpo dela na toalha e tirei a parte de baixo da sua roupa. — Vem, eu vou arrumar uma roupa seca para você.
Eu a coloquei sentada na cama.
Meu agente me ligou, e eu saí do quarto para atender. Quando voltei, ela tinha dormido deitada de toalha na minha cama.
Eu coloquei uma camisa minha nela, em seguida, puxei a toalha do corpo dela e terminei de secar seu cabelo.
Ela estava sentindo um pouco de frio, então a cobri.
Eu também vesti uma roupa seca, em seguida, fui até a lavanderia e coloquei as suas roupas na secadora.
Eu fiz um sanduíche, e quando terminei, a roupa estava seca. Eu as dobrei e coloquei na poltrona do meu quarto.
Eu me deitei ao lado dela, e acabei adormecendo depois de ficar olhando ela dormir por um bom tempo.
[...]
Eu me acordei no dia seguinte às 8:00 horas da manhã, sentindo um peso em cima de mim. Ela estava com uma das pernas por cima das minhas pernas, então me movi lentamente para não acorda-la.
Eu fui tomar um banho. Iria preparar uma bandeja de café da manhã para ela, mas quando sai do banho, constatei que ela não estava mais lá.
Eu andei pela casa a procurando. Depois de andar por todos os cômodos, eu voltei até meu quarto, vesti uma roupa meio que as pressas e fui até o hall de entrada do prédio, mas nem sinal da garota.
CapítuIo 2/3