FIORELLA Como o Enrico tinha ido com os outros para Nápoles, eu estava muito nervoso e não conseguia dormir. Eu e a Aurora estávamos conversando no quarto dela, quando começamos a escutar barulho de tiros. — Autora, tranca essa porta e não abre por nada — o Angelo ordenou. A minha irmã trancou a porta e pegou uma arma que estava escondida no fundo de uma cômoda. Nós sabíamos que se conseguissem chegar no vão de cima da cabana, facilmente conseguiriam abrir a porta, mas tínhamos que pelo menos tentar dificultar as coisas. — Tenta ficar calma — a Aurora falou me abraçando. — Eu estou tentando. A troca de tiros parecia não ter fim, e já estava acontecendo há alguns minutos, quando escutamos um barulho de helicóptero e a porta da varanda do quarto foi arrombada. A Aurora ficou com a