FIORELLA Me acordei em uma cama enorme, em um quarto amplo e luxuoso, e eu não fazia a menor ideia de em que lugar do mundo eu estava. Eu me levantei, e o meu primeiro impulso foi tentar abrir a porta, que óbvio, estava trancada. Eu fui até a janela que também estava trancada e por último tentei o banheiro, mas na pequena janela que tinha no alto, não passaria nem uma criança. *** Uns dez minutos depois que eu havia acordado, eu escutei o barulho de chave girando na porta, e em seguida escutei o barulho da maçaneta, e instintivamente me encostei na parede. Aquela pessoa que se tornou um desconhecido para mim, mas de rosto tão familiar, abriu a porta e eu só conseguia sentir desprezo por ele. — Rafaelle, como pôde fazer isso comigo? — perguntei. — Você não me deu outra alternativa —