Felipe Lutero ( Raiva )

1009 Words
Ouço os gemidos da loira debaixo de mim. fica de quatro agora. Ordeno e ela obedece. Entro nela com uma única estocada. Enrolo o cabelo na minha mão, puxando para trás, indo fundo. Marta vira a cabeça para trás, olhando maliciosamente para mim, pedindo para ir mais rápido. Fecho os olhos e, ao abrir, não é mais a loira que está diante de mim. O rosto de Carolina é o que vejo, despertando em mim um desejo incontrolável. Desgraçada vai pagar pelo tapa. Cravo as mãos na cintura, indo fundo. Ouço gemer, sinto seu corpo tremer, perdendo a força. Mantenho o ritmo, indo fundo, g**o como nunca antes, com o rosto de Carolina em minha mente. Marta olha para mim, sorrindo satisfeita com nosso sexo, tenta me beijar, mas viro o rosto. — O que aconteceu? - pergunta, com a sobrancelha erguida. — Nada. Vou embora. - saio da cama, pego minhas roupas, entro no banheiro, ligo o chuveiro, pensando no que aconteceu a pouco, só em lembrar dela, meu corpo reage, p***a, que merda tá acontecendo comigo? - penso. Precisei viajar para resolver um problema em um dos meus empreendimentos. Foi até bom e r**m ao mesmo tempo. Me afastei de Carolina. Essa mulher tá mexendo com meu juízo, algo que duvido ter quando estou perto dela. Como um ímã, desejo beijar, agarrar, possuí-la de todas as formas. — No que tanto pensa, irmão? – pergunta Vinícius. — Se eu contar para ele que transei com a Marta pensando na Carolina, não terei mais sossego. - Vinícius é meu melhor amigo, nos conhecemos desde a infância, e nossos pais são amigos de longa data. — Nada importante. - respondo, tomando um gole da minha bebida. Vinícius me chamou para a inauguração da sua nova boate, a Vênus. Em uma sala privada, dava para ver tudo, principalmente a pista de dança, o bar e a área VIP. Então, Filipe, nos conte, já pegou a gostosa da advogada! — Sinto uma raiva sem tamanho ao ouvir Daniel, primo de Vinicius, falar assim da Carolina. Se quiser continuar com os dentes na boca, veja como fala de Carolina. - advirto Daniel com olhar severo. — Calma, cara, não sabia que estava apaixonado por ela. Se bem que uma gostosa daquela é difícil não se apaixonar. - brinca o filho da p**a. — Parto para cima dele, prendendo-o no sofá. Escuta bem, se você abrir essa fossa que chama de boca para falar da minha funcionária, acabo com você, tá ouvindo? - pressiono mais minha mão no seu pescoço. Vejo os olhos ficarem sem cor, dominado por uma ira, desejo socar o desgraçado. — Calma, cara! O Daniel tá só brincando. - fala Renato, me afastando do i****a. Volto para meu lugar, o clima ficou pesado depois da minha falta de controle, não sei o que deu em mim, nunca agi assim por mulher nenhuma. As horas passam e, à medida que o fluxo de gente aumenta, a inauguração está sendo um sucesso. Os rapazes que estavam aqui agora estão acompanhados, menos eu e o Vinicius, que parecem estranhos a alguns dias. O i****a do Daniel não soltou mais nenhuma gracinha, mas, por algum motivo, os olhares e sorrisos debochados que o desgraçado lançava na minha direção me fazem pressentir que logo virá merda. — Uau, que gostosa, essa sim sabe deixar um homem e******o - fala o infeliz, olhando para baixo. Imagino que esteja procurando a presa da noite... Daniel chama Vinicius, que não se move, deixando o primo com raiva. — Que isso, Vini. Venha cá, olha aquela gostosa ali. Pense numa b***a gostosa. Já tô imaginando ela subindo e descendo no meu p*u. - fala, encarando alguma mulher na pista. — Eita, p***a, aquela não é a advogada, Carolina Mendez. Ao ouvir o nome da Carolina, levanto e vou para cima dele, mas sou parado por Renato, que entra na frente. — sair p***a, ou vai sobrar para você também? - falo com raiva. — Relaxa, Felipe, dessa vez ele não tá brincando e mesmo a Carolina está lá embaixo, veja você mesmo. - Renato fala e aponta para a pista. Impossível Carolina e seria demais para frequentar boates, pelo menos eu achava, até vê-la dançando e rebolando. p***a, a filha da p**a dança como se a música fizesse parte de si. Atravesso a multidão num tempo recorde ao ver o cara agarrando a cintura, dançando colado ao corpo dela. Empurro o desgraçado, afastando-o de perto da Carolina, que com o impacto dá dois passos para trás, quase indo ao chão. Seguro ela pelo braço, puxando-a para saída. Carolina está bêbada, que não se dá nem ao trabalho de protestar. Olho para ela com sangue nos olhos. Mais que merda deu em você para beber desse jeito e ainda dançar daquele jeito. Digo, juntando seu corpo ao meu. — Não devo satisfação a você - fala com a voz embriagada. — Deve... Deve e muito. Não gosto que toquem no que é meu, e você dançou colada com desgraçado e ainda deixou que ele te tocasse. Digo, prendendo mais seu corpo ao meu, sentindo seu perfume misturado com álcool. Carolina aproxima sua boca da minha para fala. não sou sua, faço o que quero, sou livre e se você não tivesse atrapalhando, garanto que não seria só minha cintura que ele tocaria, mas outras partes do meu corpo que deseja muito ser tocada. Carolina fala sorrindo com malícia. Aregalo os olhos, surpreso com a ousadia e audácia da mulher diante de mim. Essa não é a Carolina que eu conheço. Coloco Carolina no carro, fecho a porta, dou a volta, e sento no banco do motorista. Dou partida, saindo do estacionamento e olho para Carolina com o rosto encostado no vidro do carro, olhando para fora. Dirijo para o meu apartamento, sentindo cada parte do meu corpo em chamas de raiva e desejo. Carolina me tira do sério de uma forma que ninguém conseguiu antes, mas ela tem o dom de me fazer odiá-la e desejá-la ao mesmo tempo.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD