Felipe Lutero ( aos cuidados de Carolina)

1097 Words
Está maluca, p***a! Falo perdendo a paciência. — Não, Lutero, estou bem San. Não entendo o que pesa, não vou permitir que tire a criança de mim, não de novo. Olha Carolina, não sei que merda tem na cabeça. Mas de uma coisa eu sei, se realmente estive grávida de um filho meu, nunca permitiria que o tirasse. Merda, praguejo ao sentir meu ombro doer. Me afasto de Carolina, toco o local machucado, sugo o ar com força, p***a. — O que aconteceu? Carolina perguntando preocupada. Nada, vamos embora, daqui. Não quero que coloque a vida do meu filho em risco. Falo puxando ela para o carro. Grito de dor quando Carolina puxa sua mão da minha com força. — Não sou seus subordinados para me dar ordem, não vou a lugar nenhum com você. Já disse e repito, não estou grávida. Ouso ela falar, voltando a andar para dentro da empresa. Inferno, essa mulher vai me deixar louco. Falo andando até ela. Você vem comigo, preciso ir para o hospital, acho que quebrei a clavícula. Falo. Carolina para de andar, olha para meu ombro preocupada, deve estar se culpando. Para o hospital. Falo para meu motorista. Carolina olha pela janela, a rua, sem coragem de olhar para mim. Merda, xingo ao sentir meu ombro doer quando mexo o braço para pegar o celular no bolso. — O senhor quebrou a clavícula, vamos imobilizar, precisará de repouso, nada de esforço, esses são os medicamentos para dor. Ouso o médico falar. — O que aconteceu? Por que está calada? Pergunto a Carolina. — Senhor, precisa tirar a camisa para colocar o imobilizador e a tipoia. Fala a enfermeira. — A médica me ajuda a tirar a camisa, solto um gemido de dor pelo movimento do braço, a mulher não para de olhar para meu abdômen. — Seja mais profissional, doutora. Fala Carolina, para a médica. — Sorrio, encarando a mulher do lado da maca com raiva. Faço algo para atiçar mais o ciúmes da loira. Calma, querida, a doutora só está sendo gentil. Falo e sorrio, jogando charme para a médica. — Que seja, vou esperar lá fora, assim terá mais privacidade. — Precisará de ajuda profissional para cuidar do senhor, não deve fazer esforço. Posso cuidar do senhor em sua casa. Escuto a médica falar. Não será necessário, minha mulher cuidará de mim, falo cortando qualquer indireta que venha a seguir. Saio do quarto, vejo Carolina conversando com um homem, não gostei do jeito que ela sorri para ele. — Vamos, falo me aproximando, agarro a cintura dela, que ao me ver, tenta se afastar, mas não deixo. Estamos dentro do carro, Carolina não olha para mim. Quebro o silêncio, quem era aquele que estava falando com você? Pergunto a ela. — Um cliente, responde séria. Decido não cutucar a fera, deixo ela quieta com seus pensamentos. — Para onde está me levando? Ela pergunta, olhando para mim. — Para minha casa, respondo sério. — Felipe, tenho uma vida, não posso parar ela só porque você acha que estou grávida. Conheço sua história, o milionário Felipe Lutero, um homem cobiçado por muitas mulheres, cafajeste de carteirinha, um grande pegador que não se apega a ninguém. O que aconteceu entre a gente foi algo casual, nada mais. Vi como a médica te olhava, babando em você. Você sabe o efeito que causas nas mulheres e usa disso ao seu favor. — Carolina fala com uma expressão que, se não estivesse ouvido da boca dela, que não significou nada o que aconteceu na minha casa, jurava que era ciúmes. O caminho para casa foi feito em silêncio. — Senhor! Chama meu motorista. — Sim! Respondo, olhando para frente. — Descobrimos que o carro é de um segurança que faz parte da equipe de segurança do advogado Rodrigo Cortes. — Sei quem é! Porque ele tentou atropelar você, Carolina ? pergunto, olhando ela ficar pálida. — Há algum tempo venci ele no tribunal, numa causa contra ele e seu cliente. Ao sair do tribunal, ele me parou e disse que irá pagar por o ridicularizar diante dos seus Colegas. Tudo que fiz foi provar que o cliente dele não passava de um bandido abusador que usou da boa fé da necessidade da minha cliente para chantageá-la. — Está me dizendo que está sendo ameaçada e não fez nada! Pergunto com raiva. — Não pensei que ele fosse fazer algo assim, faz uns dias que tenho a impressão de estar sendo observada, mas não pensei que fosse ele. E o que diria e a quem? Ninguém acreditaria em mim, um advogado renomado como o Cortes, dono de um dos maiores escritórios de advocacia do país. Ele Ficou com raiva porque perdeu para uma mulher e pior, menos experiente do que ele. — A partir de agora você mora comigo e terá um segurança. Digo com raiva. Ao chegar no apartamento, Carolina não diz nada, mostro a ela o quarto onde ela vai ficar, mesmo desejando tê-la na minha cama. Com dificuldade, tento tirar a camisa. Viro para a porta, Carolina está parada na porta, me olhando. — Deixa que te ajudo, é por minha causa que está machucado. Carolina fala, quebrando a distância entre nós. Ela toca em meu peito, começa a desabotoar os botões, tira minha camisa com delicadeza e paciência, tira a tipoia, segura meu braço para não descer de uma vez. — Consegue tomar banho sozinho? Ela pergunta, fitando meus olhos. — Não, respondo para ver sua reação. Esperei pela sua resposta, mas o que vi me deixou de quatro pela loira. Carolina tirou minha calça, me levou para o banheiro e ligou o chuveiro. Eu estava parado como um bobo, em transe pelo cuidado dela. Carolina me deu banho com cuidado e dedicação, sem tirar os olhos dos meus, não houve malícia, apenas cuidado em cada movimento seu. Mesmo estando completamente nu diante dela. Carolina Mendez me deu banho, me secou, me ajudou a vestir a roupa, tudo com um cuidado especial. Depois de me ajudar com o banho, ela saiu para seu quarto para tomar banho. Estava sentado na poltrona, vendo alguns e-mails. Ela entra com uma bandeja com uma tigela de sopa, pães e um copo de suco. — Solta esse computador, Felipe, você está de repouso, precisa descansar e comer para tomar os remédios. Eu olho para ela surpreso com tamanha atenção e cuidado. Agradeço e deixo o computador de lado, me concentrando em comer a sopa que ela preparou. Enquanto isso, Carolina se senta em uma poltrona próxima, observando atentamente cada movimento meu.
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