LUCAS
A favela é minha casa e eu fazia de tudo pra manter tudo na mais perfeita ordem. Pedrão era meu segundo pai, considerava ele pra c*****o, me ajudou quando eu mais precisei de grana e minha lealdade desde então foi toda dele.
Nunca tive uma vida muito boa, passei fome ao lado da minha mãe, Lurdes, e minha irmã, Marcela, por que meu pai tinha deixado a gente sem nada pra viver com a familiazinha nova dele, trocando minha coroa por uma mulher mais nova que não iria acrescentar na vida dele.
Mas a gente também não correu atrás dele também não, não corria atrás nem de busão, quem dirá de arrombado como ele.
Quem estendeu a mão pra mim foi o Pedrão, colocou comida na minha mesa e me deu trabalho, não era limpo mas eu não me importava. Só por que eu morava dentro da favela muito riquinho metido a b***a achava que eu não tinha potencial de trabalhar pra eles e me negaram muito ganha pão.
Desgraçados, eu estudei pra c*****o mas não valia a pena gastar meu esforço pra ser funcionário de ninguém se eu vivia muito bem defendendo a boca da favela, de quebra fumava um baseado e ficava na boa. Pra que eu queria vida melhor que essa?
Eu era bom no que fazia, vendia as parada de boa e de quebra conseguia admirar a gostosinha da Karine, filha do Pedrão.
Ele nem sonhava que eu era afim da filha dele, e nem podia né, o cara era um monstro quando se tratava em defender a filha, ai do marmanjo que ousasse tocar nela, e era isso que tornava tudo ainda mais divertido, todo mundo gostava de um desafio.
E p***a ela era um desafio bem gostoso.
Mas eu tinha que manter minha lealdade ao cara, então nunca tentei nada com ela, até por que ela nem vai com minha cara, jura com o pé junto que eu quero assumir o lugar do pai dela quando o velho se for, m*l sabe ela que não tenho nem pensamento de fazer isso. Isso é puro suicídio.
E sabia que ela queria, o que era até engraçado, assistir ela discutindo com o Pedrão sobre querer assumir a p***a toda era f**a, a mina era determinada, ficava imaginando como ela devia ser na cama, se tinha toda essa determinação.
A mina era um livro fechado, um mistério, ninguém sabia quem beijou, se já beijou, se já deu, nada. Karine fazia tudo no sigilo e era boa pra c*****o nisso, nem as velha fofoqueira conseguia um podrão dessa filha da mãe.
- Tu fica babando na Karine tão descaradamente que ninguém percebe. - Marcela comentou toda engraçadinha, me observando sentado na frente de casa. - Limpa a baba aqui ó.
Essa arrombadinha ainda teve a coragem de passar a mão na minha cara para completar a sua brincadeira sem graça.
- Falou a princesinha que fica nos cantos olhando o Jão e não tem coragem de chegar nele. - Retruquei na altura, deixando ela toda sem graça e me fazendo ri pra caramba.
Jão era um amigo meu, rodado, passava rodo em geral mas dizia que não se apegava a ninguém por que isso não era pra ele, coisa de homem safado mesmo, sempre enganando as mina pra comer e depois sumia que nem pó em dia de baile. Não sabia ainda o que minha irmã tinha visto nele.
Marcela já era uma garotinha sonhadora que queria viver um romance de cinema, e a coitada ainda conseguiu se apaixonar por ele, logo ele, pra piorar ainda mais a sua situação. E nem adiantava eu bancar o irmão protetor, melhor eu saber o que ela faz e aconselhar a tapada do que encontrar ela de buxo depois por que não se cuidou. O ultrapassado aqui era os mais velhos.
- Vai te fudê. - Mandou o dedo do meio e eu ri, soprando a fumaça do meu baseado na sua cara, que fugiu na mesma hora pra não falar do assunto.
Ela não conversava comigo mesmo, nem ligava.
Voltei a olhar a Karine que conversava com a Letícia de longe. Ela nem sonhava que eu queria dar uns pega nela mas sabia também que ela nunca iria me dar bola, ninguém conseguia. Os poucos corajosos que se arriscavam a tentar eram rejeitados por ela.
Nunca vi a menina ficando com ninguém, era uma marrenta desgraçada, só prestava pra brigar com o pai. Mas era exatamente o tipo de mulher que eu gostava.
Um dia eu ainda iria conseguir conquistar o coração dela.
Anota isso ai.
Mas enquanto eu não conseguia isso me contentava com o pouco que eu tinha: Carol.
A loirinha era gatinha, magricela do jeito que a gente gosta, mas era só diversão, não conseguia sentir mais do que interesse s****l. E sabia que ela só se interessava no meu baseado também, coisa da boa e sem pagar nada.
Ambos saiam no lucro.
Os cabelos loiros da Carol entraram no meu campo de visão e logo a gata sentou no meu colo, puxando o baseado da minha boca.
- Tua mãe tá em casa? - Perguntou, toda safada enquanto tragava um pouco do baseado.
- Ta nada, quer entrar? - Perguntei atiçado já.
Ela veio de saia só pra me provocar, sentou bem em cima de mim. Ela era uma safada e era por isso que eu ainda tinha uma relação de benefício com ela.
Uma amizade colorida, digamos assim.
Nada de exclusividade, claro, por que eu não era de ninguém, queria estar livre sempre pras propostas que apareciam mas sempre tava com ela quando sentia vontade de aliviar ou quando queria uma mamada.
- Bora. - Respondeu ela se levantando e eu a segui.
Segurei na sua mão e guiei ela até meu quarto, até queria facilitar as coisas ali na sala mesmo mas se Marcela volta e pega a gente, conta pra nossa mãe que eu tava fazendo aquilo no sofá dela, a dona vira o bicho.
Chegamos no quarto joguei ela na minha cama, de costas, a saia dela subiu na hora e eu aproveitei logo pra dar um tapa na sua b***a enquanto pegava a camisinha. Já estava latejando, aqui não tinha moleza, graças a Deus minha virilidade era tranquila e na hora que eu queria fazia o menino subir.
A loira gostosa já tava toda molhada, safada, era por isso que eu gostava de meter brisado, por que a libido vinha facinho.
Tirei a calcinha dela rapidinho e coloquei tudinho dentro dela. Não tive dó, meti com força e gostoso, segurando forte a cintura dela com uma mão e segurando os fios loiros na outra. O gemido dela podia ser ouvido da favela toda, a filha da mãe era escandalosa, mas eu gostava assim.
A menina saia com as pernas bambas de casa e todo mundo sabia que quem fodia ela gostoso desse jeito era eu.
Não tinha mais ninguém como o Lucão aqui.