Cassius acordou com o corpo dolorido deitado sobre uma cama de metal, não tinha ideia do que estava acontecendo, mas a sua cabeça doía e ainda martelava na mesma cena degradante que acabou com sua vida.
— O prisioneiro acordou! Vamos levá-lo para interrogatório — Disse um dos policiais com um sorriso perverso.
— Que dia'bos está acontecendo? — Pergunta Cassius ao se levantar.
— Ha! ainda se sente no direito de fazer perguntas, você já vai entender o que acontece com homens do seu tipo — Asseverou o policial, cassius sentiu seus pulsos doem quando se mexeu, logo percebeu que estava preso, ainda estava um pouco embriagado, mas se recordar de te visto laysa dormindo e algumas pessoas invadiram seu apartamento, ele foi arrastado por dois policiais, menores que ele, entraram em uma sala assistida e o sentou na cadeira fria daquela sala vazia com uma mesa e um gravador.
— Seu miserável! O que você fez com minha irmã? — Bradou Layane atacando Cássius, aquilo o deixou ainda mais confuso. — Você... Nunca pensei que você seria capaz disso! Eu te odeio... — Bradava sem forças de tanto de já chorou, enquanto Frederick o encarava sem saber o que dizer, estava também desconcertado, apenas apertou os lábios e balançou a cabeça negativamente demonstrando estar preocupado com o irmão, contudo Cassius continuava com aquele ar de indagação.
— Obviamente não precisamos dizer o que está fazendo aqui — comentou o delegado, enquanto Cassius olha ao redor, em seguida dando um sorriso desconcertado.
— Parece que é um daqueles dias que o d***o olha pra mim e decide fazer uma piada — Murmurou abaixando a cabeça perdendo totalmente o humor.
— Pensou que não saberíamos o que você fez? Tantas pessoas ao redor, acha que ninguém descobriria? — perguntou o delegado indignado.
— Na verdade, eu pensei que não, sai tão rapidamente do local que pensei que ficaria impune, além disso o local era tão deserto — comentou com um sorriso irônico.
— Que divertido, não é? Sabe que crimes como esse nunca ficam impunes e seu destino foi selado cruelmente, da forma que merece, Por que você fez isso com aquela garotinha? O pai dela já está a caminho, sabendo quem é o pai dela, sabe que está muito encrencado — Avisou com um sorriso malicioso, naquele momento Cássius ficou confuso.
"Que diabos aconteceu? Alguém havia invadido meu apartamento... Será que alguém matou a marrenta? Ah... Mas claro que não é por causa da menina, afinal como eu pude pensar que ninguém me veria, alguém deve ter me visto em frente a clínica, fo'da-se não me arrependo do que eu fiz" Pensava em silêncio, m*l prestava atenção no que o delegado falava.
— Enfim, não temos muito o que falar após você mesmo confessar — O delegado Ironizou com mais dois policiais ao seu lado observando Cassius com um sorriso leviano aberto, até ele ouvir o metal da porta ranger se abrindo, Orlov havia acabado de chegar acompanhado de mais três homens, Cássius o encarou confuso, contudo ninguém dizia o que estava realmente acontecendo, e o mesmo nem mesmo tinha ânimo de falar, aquilo não estava fazendo a mínima diferença para ele agora.
— Em pensar que eu tinha tanta expectativa em você — Suspirou Orlov decepcionado. — Mas é a minha filha, não deveria ter tocado nela, não deveria ter abusado dela, uma criança! — Bradou indignado, Cassius então voltou a si, acabara de ouvir a pior das loucuras, encarou Orlov com indagação, aquele homem estava louco? Ele realmente pensou que estava ali por um motivo justo, mas nunca uma loucura como essa.
— Como assim eu abusei... — Antes que conseguisse falar Orlov ordenou aos três homens, que começaram uma série de agressões contra cassius que m*l podia revidar ou se defender algemado, rosto ensanguentado, estava quase perdendo a consciência após o ato, contudo Orlov Interrompeu a agressão.
— Vamos terminar isso longe daqui, ele ainda tem muito o que pegar em vida. — Anunciou Orlov com a expressão fria, naquele momento sua raiva era tão grande que sentiu o gosto enferrujado de sangue na boca.
— Orlov! — gritou Francis vindo correndo em direção ao amigo. — Ele não fez isso, Cassius não faria isso, eu conheço meu filho muito bem! — Bradou indo até Cássius sendo arrastado pelos homens, andava com dificuldade.
— Não conhece pelo visto, afinal ele abusou da minha filha! E ela nem sequer acorda, seu filho não tem perdão
— Tio! Seu filho fez isso com nossa irmã, então aceite a sua punição, ele merece a morte! — bradou Layane o acusando.
— Eu não vou permitir! — bradou empurrado Orlov tentando soltar Cassius — Ele não fez nada! Eu sei disso, eu conheço Cássius como a palma da minha mão, por favor, pela nossa amizade, acredite em mim — Suplicou mas Orlov permaneceu frio.
— Depois disso, depois do que seu filho fez acha que existe amizade entre nós? — bradou Orlov, Francis estava desesperado tentou impedi-lo mas um de seus homens o golpeou o fazendo cair no chão, Frederick rapidamente o ajudou. — Layane, vamos para casa, a partir de hoje você não vê mais essa família podre, Orlov, pela amizade que existiu, eu vou deixar você voltar para Rússia, caso contrário, você e seus dois filhos morrem também, — avisou se referindo a Braston e a Frederick.
— Não vamos desistir de Cássius, certo? — perguntou Frederick com a mão trêmula. — Eu não quis falar com Layane aqui, mas eu sei que ele não faria isso, tenho certeza.
— Ligue para nossos funcionários, todos eles, eu vou até o carro de Cassius que também tem rastreador, precisamos de um especialista para menos de 15 minutos precisamos de toda trajetória de Cássius nesse período, você vai até a menina, Laysa e descubra tudo que aconteceu, precisamos de todas as provas possíveis, eu não vou deixar meu filho morrer sem tentar, temos meia hora até Orlov chegar ao local em que ele usa para tortura, está levando cassius para lá — Francis lhe dava todas as orientações, apertou o ombro do filho demostrando está apreensivo e seguiu rapidamente para fora da delegacia.
Frederick seguiu para o hospital, enquanto Francis seguiu para o hotel recuperar o carro de Cassius.
— Frederick! O que faz aqui? — perguntou Layla sentada na área de espera.
— Onde está sua irmã? — perguntou ansioso.
— Ela está despertando lentamente, parece que ingeriu uma dose elevada de remédio para dormir, mas ainda não falou nada... — Parou de falar quando Frederick passou por ela entrando na sala. — espera! O que estava fazendo? — perguntou, enquanto ele ia até laysa meio desorientada, os seguranças de Orlov tentaram o impedir, porém Frederick estava completamente louco, não estava com tempo para uma luta, apenas disparou alguns tiros sem misericórdia e seguiu até laysa que agora o encarava sem reação, aquelas tiros a fez levar um susto tão grande que a ajudou a despertar mais um pouco. — Não faça nada com ela, por favor! — Bradou Layla em Pânico
— não tenho tempo para isso! Laysa! Me diga, o que Cássius fez de errado? — perguntou a menina que bocejou.
— Onde ele está? Aquele i****a acho que peguei o remédio errado
— Me diga! O que ele fez?
— Como assim?
— Ele abusou de você? — perguntou desesperado.
— Está louco? De fato eu quase sofri um estrupo coletivo, eu saí da escola pensei que não aconteceria nada, mas Cássius me salvou
— Então foi isso? Cassius está para ser morto pelo seu pai, ele acha que você foi abusada por ele
— Nem fudendo! — Bradou a menina, e sua irmã Layla a encarou surpresa, — Desculpem, não contém ao pai, foi Cassius que me ensinou — Comentou descendo da cama cambaleando — Onde está meu pai? Preciso explicar, afinal Cássius... Ele é meu futuro marido agora! — bradou preocupada.
— Seu?... o que? — Bradou Frederick impaciente ligando para o pai. — Estou levando a menina, Cassius na verdade tinha salvo ela de um sequestro.
— Sim, já conseguir as gravações do caminho da escola da menina, eles seguiram até um galpão, meus homens acabaram de falar que encontraram uma câmera ligada, já se passaram meia hora, temos que correr se quisermos encontrá-lo vivo — Disse Francis em aflição, o mesmo já seguia para o carro. — Estou seguindo para buscar vocês, como está a menina?
— Está bem... — Encarou a menina confuso com o que ela havia dito. — Vamos para o estacionamento, meu pai virá nos buscar, vamos juntos para liberar Cássius, e peça a Deus que cheguemos a tempo.
Cassius estava agora em um tipo de prédio, em um estacionamento vazio, Cassius. sentado em uma cadeira quase inconsciente, enquanto era agredido com barra de ferro pelos três homens.
— Ainda não batam em nenhum ponto vital — Ordenou Orlov friamente. — Eu quero ver você morrer lentamente — Disse para Cássius, em seguida pegando um canivete, cessando a cessão de agressão seguiu para o mesmo, encravando a lâmina em sua pele sem misericórdia, ouve um grito estridente e Cássius que encheu todo o ambiente, porém Orlov não havia atingido nenhum ponto que pudesse o matar, fazendo isso mais duas vezes seguidas. — Bom, vamos acabar com isso de uma vez — Murmurou e Finalmente lhe dar um golpe mais perigoso que poderia custar sua vida
— Pai! — ouviu um grito estridente da sua filha correndo em direção a eles, Orlov encarou a menina confuso, o que ela fazia aí. — Por que? — Perguntou com os olhos marejados olhando Cassius amarrado e inconsciente sua camisa completamente vermelha de tanto sangue.
— Aqui! — Bradou Francis entregando o celular em suas mãos com a gravação.
— Cassius! — Chamou seu pai desesperado erguendo o rosto do rapaz para o encarar, mas o mesmo não respondia, enquanto Frederick corta as cordas, o mesmo ainda estava algemado, Francis percebeu as facadas seus lábios tremeram abraçando Cassius, não era possível que havia chegado tarde para salvar seu filho, parecia ter se enfiado em um inferno. — Resista... Estou aqui, ok? — Pediu carregando seu corpo junto com Frederick que o levaram, laysa nem sabia o que dizer ao ver suas condições, apenas desejava que estivesse vivo.
— Francis... — Murmurou Orlov olhando a gravação, enquanto Laysa estava de pé em frente ao seu pai o encarando aborrecida enquanto as lágrimas caiam involuntariamente. — Eu não sabia... — Murmurou arrependido, não sabia onde enfiar a cara depois do que havia feito.
— Ele havia me salvado... E é dessa forma que você agradece? Matando ele! — gritou Laysa furiosa, Layla que estava observando de longe, estava encolhida também chorando ao mesmo tempo que sentia vergonha pelo pai.
— Minha filha, seu pai foi equivocado... — Sussurrou tentando abraçar a menina, mas a mesma se recusou.
— Vamos chegar ao hospital em poucos minutos... — falava Frederick, enquanto Francis tentava segurar a aflição, enquanto acompanhava a pulsação do filho.
— Seus batimentos estão sumindo, vai mais rápido! — bradou desesperado. — Juro por Deus, Eu mato Orlov e toda sua geração se Cássius não resistir — Bradou em fúria, os olhos de Francis já estavam vermelhos, mas tudo que havia feito por segurar as lágrimas, porém àquilo parecia torna tudo ainda mais doloroso.
— p***a!! Ele vai sobreviver! — Gritou Frederick perdendo o controle piscando descontroladamente tentando manter as lágrimas presas.