Capítulo 3

1349 Words
. ALÍCIA Quando recebi a mensagem daquele cliente eu não acreditei. Ele estava estranho, me evitando. Sei que sou bem expansiva e isso pode ter o assustado. Há meses eu o observo no café. Sempre alheio, triste. Não sei, algo nele me chamou a atenção. Claro que a beleza foi uma porcentagem interessante. Olhos azuis como o céu, lábios atraentes, uma face digna de um Deus. E vê-lo em um terno elegante, alinhado em cada músculo do seu corpo todos os dias, faz minha mente trabalhar rapidamente. É claro que ele é rico, e pessoas como ele não ficam com pessoas como eu, e quando isso acontece é só para usar e jogar fora. Mas sinto que ele é diferente, e isso pode ser o motivo da sua infelicidade. O que o torna atraente para mim, uma espécie de jogo, fetiche. Eu não sei. Não tive muita sorte com relacionamentos, e por essa razão decidi tirar o máximo proveito que eu puder. Sendo livre e vivendo intensamente. — Confesso que fiquei surpresa quando recebi sua mensagem. — Murmuro, mordendo o lábio inferior. Ele balança a cabeça lentamente. Sorrio percebendo que ele está encarando meus lábios mais tempo que o necessário. — Desculpe por isso. Não foi uma semana fácil. Assinto. — Quer tomar alguma coisa? — Pergunta cortando o silêncio que predominou na sala. — Uma cerveja cairia bem. Theodoro coça a barba totalmente constrangido. — Olha, vou ficar te devendo a cerveja. Serve um… vinho. — Não precisa se preocupar. O vinho está ótimo. Sorrio e ele parece soltar um suspiro aliviado. Observo ele indo até a cozinha e pegar a garrafa. Segundos depois ele retorna com ela já aberta e duas taças. Me acomodo no tapete macio da sala, entre algumas almofadas. O apartamento dele é bem moderno e organizado. Diferente do meu que parece uma lata de sardinha. Mas é o que dá para pagar, e devo agradecer por ainda ter um teto sobre minha cabeça. — Então, Theodoro … Ele tosse e ergue uma sobrancelha. — Não me lembro de ter mencionado o meu nome. Agora é minha vez de ficar constrangida. Algo raro de acontecer. — Ouvi outro dia, quando atendeu o seu celular no café. Explico e ele continua me olhando fixamente. — Certo. Mas por favor, me chame de Théo. Quando me chamam de Theodoro me sinto um velho.— Solto uma risada, levando a taça aos lábios. Conversamos por mais alguns minutos e Theodoro é surpreendente. Conversar com ele é algo completamente natural para mim ao mesmo tempo que é diferente. Após algumas taças de vinho, observo como seus olhos azuis estão vidrados, seu olhar mudou completamente e parece voraz. Ele molha os lábios lentamente olhando para mim. Me recosto no sofá, colocando meus fios negros para o lado, Sinto o peso do seu olhar queimar cada centímetro da minha pele e isso está me deixando excitada. Sentindo que ele não tomará nenhuma atitude, pois pelo pouco que deu para conhecê-lo, ele é um cavalheiro para avançar qualquer sinal com uma mulher,mas isso está prestes a mudar. Puxo uma respiração sentindo meu corpo aquecer rapidamente. — Porque me chamou aqui, Théo? — Sussurro baixinho, voltando a abrir os olhos. Ele toma um gole de vinho e se inclina em minha direção, tocando levemente o meu joelho, deixando uma centelha em meu corpo. — Não sei. — Suspira. — Conversar, acho. Você é uma companhia muito agradável Alícia. Estou adorando conversar com você. Mordo um sorriso, embora por dentro esteja eufórica. Porque ele precisa ser tão fofo? Não é isso que eu quero, não preciso de romantismo em minha vida. Me inclino em sua direção e vejo como sua expressão muda drasticamente. Seu maxilar se aperta e seus olhos azuis parecem um mar revolto. Inspiro o seu perfume e roço nossos lábios levemente, com os olhos fixos nos seus. — O que está fazendo, Alícia? — Pergunta com uma voz rouca. Sorrio, acariciando seus lábios com o indicador. — Só quero me divertir, Théo, você não quer? — Indago com um sussurro. Não obtive respostas em palavras, mas sim em ações. Théo avança em meus lábios, agarrando minha nuca com uma velocidade impressionante. Arfo em seus lábios. O beijo se transforma em uma bomba prestes a explodir. Sua língua explora e se delicia com a minha. Suas mãos estão por toda a parte do meu corpo. Théo geme em meus lábios. Em um movimento rápido, monto o seu quadril e ele crava seus dedos em minha bu.nda, me puxando para mais perto. Sinto sua poderosa ereção em contato com minha i********e. Ele está dur.o e saber que ainda estamos vestidos, me aborrece. Parecendo ler meus pensamentos, ele se afasta e pega na barra da minha camiseta me olhando, como se esperasse por permissão. Levanto os braços sorrindo e ele a retira, respirando profundamente. Seus olhos brilham quando vê o meu sutiã de renda vermelho. Ele se abaixa e beija o meu pescoço, clavícula e o topo dos meus sei.os. Ele é tão carinhoso, gentil em cada toque, me deixando completamente impaciente. Quando tento abrir o fecho do meu sutiã, ele me impede. — Eu quero que relaxe, Alícia. — Sussurra em minha orelha. — Você consegue? — Morde o lóbulo. Gemo, balançando o meu quadril. — S-im! — Sinto ele abrir o fecho e logo meus sei.os pesados de excit.ação estão libertos e implorando pelo o seu contato. Tudo a partir daqui, muda. O Theodoro gentil não existe mais. Estou diante de um homem voraz e completamente dominante. Ele inverte nossas posições, ficando entre minhas pernas. Desabotoando o meu jeans e mergulhando sua mão direita dentro da minha calcinha tocando minha bo.ceta por cima da fina renda vermelha. Começa a distribuir b.eijos molhados pelo meu abdômen mordiscando lentamente. E quando alcança um s.eio, ele circula um ma.milo enrije.cido e aboca.nha, me fazendo arquear. Ele desliza o indicador no meu clit.óris, massageando lentamente. Grito, enquanto Théo me toca como se fosse um instrumento. Erguendo seus olhos azuis, ele se afasta e retira a minha calça, em seguida puxa a sua camisa preta por cima da sua cabeça. Revelando algumas tatuagens. Arqueio uma sobrancelha com um sorriso malicioso. Então, quer dizer que o bom garoto tem tatuagens? Penso mentalmente. Ele volta a se inclinar sobre meu corpo e desesperadamente abro o botão do seu jeans,o zíper e a puxo para baixo. Quero só ver também se o bom garoto também é bem dotado. E Nossa senhora! Engulo em seco vendo com sua furiosa er.eção parece bem maior do que eu esperava escondido em sua boxer branca. Ele retira a única peça que nos impedia e sorri pervers.amente. Se abaixa e distribui beijos nas minhas pernas, panturrilha e coxas, quando se aproxima do seu objetivo, ele suspira contornando-a, e lambe os lábios com uma expressão de fascinação. Chego a ficar vermelha e ele percebe, pois sorri ainda mais. — Você é linda, Alícia. Perfeita! — Sussurra. — Théo não diz mais nenhuma palavra, se concentra em me enlouquecer com sua língua. É como se estivesse trocando um beijo ardente e completamente possessivo. Sua língua me leva a vários pi.cos de pra.zer e não vou durar muito tempo. Gem.o seu nome, agarrando seus fios negros, puxando levemente. Quando ele sente que irei go.zar ele se afasta e sai praticamente correndo por um corredor, segundos depois retorna com uma cami.sinha já enrolada em seu belo m.astro. Ansiedade e tes.ão dominam todo o meu corpo. Agarrando meus tornozelos, ele me puxa para o seu corpo me fazendo entrelaçá-las em seu quadril. Lentamente ele começa a me preencher. Uma mistura de dor e pra.zer, é isso que eu sinto e quando ele me penetra em só um golpe fecho os olhos reprimindo um gemido. Théo agarra meus pulsos e começa a se movimentar e nossa! Estou literalmente adorando. Estoca.ndo firme, bru.to, tão fun.do que me falta o ar para respirar. — Irei fo.dê-la a noite inteira, Alícia — Rosna em minha orelha. Arfo, estremecendo com sua voz rouca de desejo. Ele me faz acreditar que essa noite será inesquecível.
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