. ALÍCIA
Quando recebi a mensagem daquele cliente eu não acreditei. Ele estava estranho, me evitando.
Sei que sou bem expansiva e isso pode ter o assustado.
Há meses eu o observo no café. Sempre alheio, triste. Não sei, algo nele me chamou a atenção. Claro que a beleza foi uma porcentagem interessante.
Olhos azuis como o céu, lábios atraentes, uma face digna de um Deus. E vê-lo em um terno elegante, alinhado em cada músculo do seu corpo todos os dias, faz minha mente trabalhar rapidamente. É claro que ele é rico, e pessoas como ele não ficam com pessoas como eu, e quando isso acontece é só para usar e jogar fora. Mas sinto que ele é diferente, e isso pode ser o motivo da sua infelicidade. O que o torna atraente para mim, uma espécie de jogo, fetiche. Eu não sei. Não tive muita sorte com relacionamentos, e por essa razão decidi tirar o máximo proveito que eu puder. Sendo livre e vivendo intensamente.
— Confesso que fiquei surpresa quando recebi sua mensagem. — Murmuro, mordendo o lábio inferior.
Ele balança a cabeça lentamente. Sorrio percebendo que ele está encarando meus lábios mais tempo que o necessário.
— Desculpe por isso. Não foi uma semana fácil. Assinto.
— Quer tomar alguma coisa? — Pergunta cortando o silêncio que predominou na sala.
— Uma cerveja cairia bem.
Theodoro coça a barba totalmente constrangido.
— Olha, vou ficar te devendo a cerveja. Serve um… vinho.
— Não precisa se preocupar. O vinho está ótimo.
Sorrio e ele parece soltar um suspiro aliviado.
Observo ele indo até a cozinha e pegar a garrafa. Segundos depois ele retorna com ela já aberta e duas taças. Me acomodo no tapete macio da sala, entre algumas almofadas. O apartamento dele é bem moderno e organizado. Diferente do meu que parece uma lata de sardinha. Mas é o que dá para pagar, e devo agradecer por ainda ter um teto sobre minha cabeça.
— Então, Theodoro …
Ele tosse e ergue uma sobrancelha.
— Não me lembro de ter mencionado o meu nome.
Agora é minha vez de ficar constrangida. Algo raro de acontecer.
— Ouvi outro dia, quando atendeu o seu celular no café. Explico e ele continua me olhando fixamente.
— Certo. Mas por favor, me chame de Théo. Quando me chamam de Theodoro me sinto um velho.— Solto uma risada, levando a taça aos lábios.
Conversamos por mais alguns minutos e Theodoro é surpreendente. Conversar com ele é algo completamente natural para mim ao mesmo tempo que é diferente.
Após algumas taças de vinho, observo como seus olhos azuis estão vidrados, seu olhar mudou completamente e parece voraz.
Ele molha os lábios lentamente olhando para mim.
Me recosto no sofá, colocando meus fios negros para o lado, Sinto o peso do seu olhar queimar cada centímetro da minha pele e isso está me deixando excitada. Sentindo que ele não tomará nenhuma atitude, pois pelo pouco que deu para conhecê-lo, ele é um cavalheiro para avançar qualquer sinal com uma mulher,mas isso está prestes a mudar. Puxo uma respiração sentindo meu corpo aquecer rapidamente.
— Porque me chamou aqui, Théo? — Sussurro baixinho, voltando a abrir os olhos.
Ele toma um gole de vinho e se inclina em minha direção, tocando levemente o meu joelho, deixando uma centelha em meu corpo.
— Não sei. — Suspira. — Conversar, acho. Você é uma companhia muito agradável Alícia. Estou adorando conversar com você.
Mordo um sorriso, embora por dentro esteja eufórica. Porque ele precisa ser tão fofo? Não é isso que eu quero, não preciso de romantismo em minha vida.
Me inclino em sua direção e vejo como sua expressão muda drasticamente. Seu maxilar se aperta e seus olhos azuis parecem um mar revolto.
Inspiro o seu perfume e roço nossos lábios levemente, com os olhos fixos nos seus.
— O que está fazendo, Alícia? — Pergunta com uma voz rouca.
Sorrio, acariciando seus lábios com o indicador.
— Só quero me divertir, Théo, você não quer? — Indago com um sussurro.
Não obtive respostas em palavras, mas sim em ações.
Théo avança em meus lábios, agarrando minha nuca com uma velocidade impressionante.
Arfo em seus lábios.
O beijo se transforma em uma bomba prestes a explodir. Sua língua explora e se delicia com a minha. Suas mãos estão por toda a parte do meu corpo.
Théo geme em meus lábios.
Em um movimento rápido, monto o seu quadril e ele crava seus dedos em minha bu.nda, me puxando para mais perto. Sinto sua poderosa ereção em contato com minha i********e. Ele está dur.o e saber que ainda estamos vestidos, me aborrece. Parecendo ler meus pensamentos, ele se afasta e pega na barra da minha camiseta me olhando, como se esperasse por permissão. Levanto os braços sorrindo e ele a retira, respirando profundamente.
Seus olhos brilham quando vê o meu sutiã de renda vermelho.
Ele se abaixa e beija o meu pescoço, clavícula e o topo dos meus sei.os. Ele é tão carinhoso, gentil em cada toque, me deixando completamente impaciente.
Quando tento abrir o fecho do meu sutiã, ele me impede.
— Eu quero que relaxe, Alícia. — Sussurra em minha orelha.
— Você consegue? — Morde o lóbulo.
Gemo, balançando o meu quadril.
— S-im! — Sinto ele abrir o fecho e logo meus sei.os pesados de excit.ação estão libertos e implorando pelo o seu contato. Tudo a partir daqui, muda. O Theodoro gentil não existe mais. Estou diante de um homem voraz e completamente dominante.
Ele inverte nossas posições, ficando entre minhas pernas.
Desabotoando o meu jeans e mergulhando sua mão direita dentro da minha calcinha tocando minha bo.ceta por cima da fina renda vermelha. Começa a distribuir b.eijos molhados pelo meu abdômen mordiscando lentamente. E quando alcança um s.eio, ele circula um ma.milo enrije.cido e aboca.nha, me fazendo arquear. Ele desliza o indicador no meu clit.óris, massageando lentamente. Grito, enquanto Théo me toca como se fosse um instrumento.
Erguendo seus olhos azuis, ele se afasta e retira a minha calça, em seguida puxa a sua camisa preta por cima da sua cabeça. Revelando algumas tatuagens. Arqueio uma sobrancelha com um sorriso malicioso. Então, quer dizer que o bom garoto tem tatuagens? Penso mentalmente. Ele volta a se inclinar sobre meu corpo e desesperadamente abro o botão do seu jeans,o zíper e a puxo para baixo. Quero só ver também se o bom garoto também é bem dotado. E Nossa senhora! Engulo em seco vendo com sua furiosa er.eção parece bem maior do que eu esperava escondido em sua boxer branca.
Ele retira a única peça que nos impedia e sorri pervers.amente.
Se abaixa e distribui beijos nas minhas
pernas, panturrilha e coxas, quando se aproxima do seu objetivo, ele suspira contornando-a, e lambe os lábios com uma expressão de fascinação. Chego a ficar vermelha e ele percebe, pois sorri ainda mais.
— Você é linda, Alícia. Perfeita! — Sussurra. — Théo não diz mais nenhuma palavra, se concentra em me enlouquecer com sua língua. É como se estivesse trocando um beijo ardente e completamente possessivo.
Sua língua me leva a vários pi.cos de pra.zer e não vou durar muito tempo.
Gem.o seu nome, agarrando seus fios negros, puxando levemente.
Quando ele sente que irei go.zar ele se afasta e sai praticamente correndo por um corredor, segundos depois retorna com uma cami.sinha já enrolada em seu belo m.astro. Ansiedade e tes.ão dominam todo o meu corpo.
Agarrando meus tornozelos, ele me puxa para o seu corpo me fazendo entrelaçá-las em seu quadril.
Lentamente ele começa a me preencher. Uma mistura de dor e pra.zer, é isso que eu sinto e quando ele me penetra em só um golpe fecho os olhos reprimindo um gemido.
Théo agarra meus pulsos e começa a se movimentar e nossa! Estou literalmente adorando.
Estoca.ndo firme, bru.to, tão fun.do que me falta o ar para respirar.
— Irei fo.dê-la a noite inteira, Alícia — Rosna em minha orelha.
Arfo, estremecendo com sua voz rouca de desejo.
Ele me faz acreditar que essa noite será inesquecível.