Alícia
— Nossa, você é uma delícia, sabia?
Uma voz rouca sussurra atrás de mim, obrigando-me a desviar o olhar de Théo.
Continuo dançando ignorando o cara que resolveu me incomodar.
Ele enlaça minha cintura colando minhas costas em seu peito e imediatamente me afasto lhe enviando um olhar mortal.
Seus olhos negros brilham e um sorriso malicioso aparece em seus lábios.
— Qual é, gata? Vai ficar fazendo charme? — indaga umedecendo os lábios.
Quando abro a boca para responder braços fortes circulam minha cintura.
— Tudo bem aqui, linda? Prendo a respiração quando ouço sua voz perigosamente controlada na minha orelha e meu corpo logo entra em erupção.
Assenti lentamente olhando para a sua face.
Théo desvia seu olhar do meu e foca no cara à nossa frente.
— Posso ajudá-lo? — Ele pergunta firme, praticamente atirando punhais em sua direção.
O moreno n**a e me lança um último olhar antes de virar as costas e ir embora.
— Você está bem? Ele te machucou?
Olho para ele, negando.
— Eu estou bem. Obrigada por me ajudar. Eu… preciso ir.
— Tento me despedir, mas ele impede segurando o meu pulso direito.
— Alícia, você está me evitando? É porque nós… você sabe — Suspira com um leve rubor em suas bochechas.
Sua pergunta me pega desprevenida. Ele está namorando. O que ele quer que eu faça? Me jogue aos seus pés?
— Théo, não é isso. Eu só não quero problemas, entende? Foi maravilhoso o que aconteceu entre nós, mas agora é outra realidade.
Ele franze o cenho e coça a nuca.
— Outra realidade, Alícia? Pergunta se aproximando do meu corpo. — O que mudou?
Balanço a cabeça sem acreditar em sua pergunta.
— Talvez o fato de você ser comprometido? Pergunto o óbvio.
Théo arregala os olhos.
— Você estava com ela no café essa manhã, se esqueceu?
Cruzo os braços, erguendo o queixo.
Sua mandíbula se aperta e observo ele levar as mãos em direção ao cabelo e puxá-lo levemente.
— Então é isso? Você apenas fez deduções e ok?
— Eu não estou entendendo, Théo. Você ficou uma semana sem aparecer no café, não ligou e não mandou nenhuma mensagem, certo que eu não tenho direito de cobrar nada. Nós dois queríamos um ao outro sem nenhuma droga de garantia e …
— Eu estava fora em uma viagem de negócios, Alícia.
Ele interrompe os meus delírios.
— E não, aquela mulher que você viu essa manhã não é minha namorada. Abby é minha cunhada.
Me calo abruptamente, meus lábios se tornando uma linha fina.
Ele vence nossa distância e coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha em seguida cola nossos corpos. Seus lábios a centímetros dos meus, sua respiração quente em minha face.
— Você foi embora sem se despedir, Alícia e isso não se faz— morde o lóbulo da minha orelha e solto um pequeno suspiro.
Sem nos dar conta, nossos corpos começam a dançar em sincronia na batida lenta da música. Nossa tensão s****l palpável e ao olhar em seus olhos azuis, sei que ele me deseja tanto quanto eu o desejo.
— Eu quero você, Alícia — Sussurra rente ao meu ouvido, provocando um arrepio acalorado por toda a minha pele.
Sua mão esquerda agarra minha nuca e a puxa me fazendo encará-lo.
— Você me quer, Alícia? — Pergunta mordiscando os meus lábios.
Não tenho tempo de responder, seus lábios esmagam os meus, reivindicando minha língua possessivamente.
O beijo se torna profundo e urgente à medida que vamos nos beijando e posso sentir sua rigidez longa e dura.
Querendo resgatar meu espírito aventureiro, me afasta dos seus lábios respirando com dificuldade e pego em sua mão o guiando para além de um corredor estreito e de baixa iluminação.
Avisto uma porta de metal, a saída de emergência e observo um longo lance de escadas. Passamos pela porta e a fecho com um baque surdo atrás de nós.
Ataco sua boca novamente me desfazendo do seu cinto.
— Alícia, isso é uma loucura! — Fiz entre o beijo.
Beijo o seu pescoço e mergulho minha mão no seu jeans encontrando o objeto do meu desejo. Théo geme jogando a cabeça para trás.
— Você tem razão— Confesso em um sussurro. Mas por ser uma loucura que é deliciosa de se viver.
— Théo, — Pego em seu queixo.
— Não pense em nada que não seja você me fodendo sem parar nessas escadas.
Solto e ele rosna segurando o meu cabelo em seu punho e deixando um beijo molhado em meus lábios.
Ele alcança a junção das minhas pernas através da a******a do vestido. Seus dedos longos trabalham arredando minha calcinha para o lado e mergulhando fundo em mim. Cravo minhas unhas em seus braços, descansando minha cabeça em seu peito, soltando gritos de prazer.
Deslizando os dedos dentro e fora ele lambuza minha b****a com minha própria excitação.
— Sente-se no primeiro degrau, linda. Em seguida quero que abra bem essas pernas para mim— Geme em meus lábios.
E mantenha seus olhos abertos, quero que olhe como devoro essa sua b****a deliciosa.
Minhas pernas fraquejam brevemente e
faço como ele instruiu. Théo se ajoelha diante de mim puxando minha calcinha de renda preta com certa agressividade a transformando em frágeis farrapos. Olhando para mim ele sorri e se abaixo lambendo e mordiscando minha coxas e quando sua boca quente encontra minha i********e molhada, mordo o lábio reprimindo um grito estrangulado de prazer. Tinha me esquecido o que essa sua boca deliciosa é capaz de fazer. Agarro seus fios negros incapaz de controlar os meus impulsos. Ele está fodendo-me com sua língua habilidosa me fazendo sentir que meu orgasmo está se transformando em uma avalanche impiedosa, pronta para turvar os meus sentidos. E quando ela explode através das minhas pálpebras pesadas, nossos gemidos e respirações ofegantes é como uma música de fundo. g**o gemendo e sussurrando seu nome uma e outra vez.
Se afastando até ter capturado a última gota da minha libertação ele se senta, ofegante e lambendo os lábios. Sua ereção é notável e não resisto e monto o seu quadril, libertando-o das suas roupas, segurando sua base, deslizando lentamente sobre ela.
— Ahhh… Alícia — Ele geme, beijando o meu pescoço.
Descendo a parte de cima do meu vestido para baixo, abocanhando um seio, faminto.
Começo a cavalga-lo lento e profundo, provocando-o, escutando seu coração acelerar no ritmo do meu.
Suas mãos seguram meu quadril, querendo ditar o ritmo dos meus movimentos.
— Théo… — Arfo, com uma nova onda atingindo meu corpo pela segunda vez.