Raphael Fioravanti
Me tornar um grande empresário foi difícil e bem complicado, mas com muita força de vontade e perseverança consegui alcançar o topo e hoje a minha revista é uma das mais conhecidas que existe no mundo das celebridades.
E conquistei tudo isso antes de alcançar os cinquenta anos, na verdade, estar agora em Ibiza é para comemorar o meu aniversário de quarenta e nove anos.
Após a morte prematura da minha primeira esposa durante o parto de Liz a minha filha, me fechei para qualquer relacionamento enquanto a minha filha era uma criança e somente agora estou começando a ter alguns poucos encontros. Já que a maioria das mulheres com quem saio está muito mais interessada no meu poder aquisitivo do que se relacionar comigo.
Para comemorar o meu aniversário comigo a minha filha Liz estava vindo ao meu encontro. Também convidei o meu amigo de faculdade que estava morando na Espanha. Havia marcado com ele uma reunião para tentar convencê-lo a se tornar o meu sócio na “GM”, a revista precisava de uma filial na Europa, já que a sede estava na Chicago, porque não chamar Luciano para ser meu sócio.
Quando o meu sonho em construir uma carreira iniciou era apenas um brasileiro que havia casado com uma italiana que amava fotografar, havia terminado a faculdade de jornalismo há dois anos quando iniciei a revista. Antes apenas era uma coluna em um jornal, depois ela cresceu e nos tornamos a maior revista de celebridades.
Levanto da poltrona e vou até o espelho arrumar meu cabelo, o dia estava muito quente e escolhi roupas leves e de cor clara para suportar o calor que estava do lado de fora. Ia me encontrar com Luciano em um restaurante próximo ao resort e depois íamos conhecer um pouco a cidade.
Olho mais uma vez para o meu visual e sorrio para o que vejo, estou orgulhoso por estar conseguindo criar uma rotina na academia, meu abdome já alcançou os tão desejados gominhos, ou como uma mulher com quem já fiquei disse:
“Tanquinho para lavar minhas calcinhas”
Saio do quarto colocando os óculos e vou direto para o restaurante que não fica tão longe assim, o que me evita usar um carro e caminha um pouco. Passo pela frente de algumas lojas de arte que há na rua e fico interessado em alguns quadros que estavam em exposição, talvez possa comprar alguns para a minha casa.
O caminho até o restaurante foi tranquilo e por sorte não fui reconhecido, nem mesmo notaram que havia um segurança andando a poucos metros atrás de mim. Olho novamente para o relógio e passava se aproximando o horário que havia reservado, espero que Luciano já esteja por lá.
Assim que entro no restaurante o maître se aproxima com um sorriso caloroso.
— Tenho uma reserva, senhor Fioravante e aguardo pelo senhor Murphy! — Digo e o vejo menear a cabeça.
— Por aqui senhor! — Diz e começa a me conduzir para uma mesa no fundo do restaurante.
Meu amigo ainda não estava no restaurante e começo a olhar para a carta de vinhos que estava sobre a mesa e para a minha surpresa quando ergo o meu olhar vejo uma mulher de cabelos longos, usando um vestido branco deixando o seu corpo lindo.
Mantenho meus olhos em cima dela, talvez seja uma possível conquista para essa noite. Chamo o garçom e deixo a escolha da casa, sei muito bem que virá uma boa garrafa.
— Vou trazer o mesmo que a sommelier está bebendo! — Ele diz e confirmo com a cabeça.
— Raphael? — Viro em direção à voz de Luciano.
Levanto da minha cadeira e me aproximo do meu amigo que não via há muitos anos.
— Luciano, como vai? — Digo o puxando para um abraço.
— Pelo visto estou melhor que você! — Ele diz apontando para meu cabelo.
— A idade chega para todos, logo o seu também estará assim. — Digo rindo e meu olhar vai novamente para a mulher do lado de fora.
Noto que o céu já estava ganhando tons alaranjados pelo entardecer e a jovem mulher parecia estar presa na beleza do dia que se punha sua frente. Volto a minha atenção para o meu amigo que por mais que fosse alguns anos mais novo, não aparentava ter a idade que tem.
— Cara como é bom rever você novamente! — Luciano diz e retira o guardanapo da mesa.
— Igualmente, soube que ficou viúvo? — Pergunto inseguro.
— Sim, já tem alguns anos, Lily morreu poucos anos depois do nosso casamento! — Ele diz com um semblante triste.
Fico meio receoso em continuar com o assunto, não quero chatear o meu amigo e sei muito bem como é perder alguém que amamos de forma tão definitiva, como para a morte. É um dos términos mais dolorosos que existe para um ciclo.
Volto com o meu olhar para o lado de fora e por alguma razão tenho a sensação que conheço a mulher que estava ali, se deliciando com a taça de vinho que ela tinha em sua mão.
— Por que não vai até lá? — Luciano diz e ganha a minha atenção.
— Ir? — Finjo não entender.
— Pare com isso, quantas vezes não ajudamos um ao outro em algum encontro? — Ele diz e a lembrança me arranca um sorriso.
Abigail cursava direito na mesma faculdade e depois de muito insistir Luciano conseguiu marcar um encontro as cegas para mim e minha finada esposa. Nos apaixonamos a primeira vista, ela era inteligente e linda.
Não demorou para nos casarmos e muito menos para estarmos grávidos, um momento desesperador e maravilhoso. Liz se transformou em meu centro gravitacional durante toda a sua gestação, fiz cada um de seus gostos e participei de cada uma das atividades que ele propos.
Amei aquela mulher incondicionalmente e quando chegou o dia do parto, sentia no fundo, de minha alma que tudo aquilo que ela estava sentindo a tiraria de mim. O parto de Liz foi extremamente difícil e minha esposa acabou tendo uma hemorragia devido à laceração da parede externa do seu útero.
Os médicos não conseguiram conter e acabei sendo expulso da sala de parto que logo foi preparada para se tornar uma sala de centro cirúrgico de emergência. Passei horas andando de um lado para outro, desesperado para saber o que estava acontecendo com Abigail, implorando a Deus que ele não levasse a mulher que amava, ainda mais agora que tínhamos uma pequena garotinha.
Receber a notícia do seu falecimento me deixou sem chão e a única coisa que não me impediu de fazer uma loucura foi meu pequeno raio de sol com os seus cabelos dourados como os raios de sol.
— Várias e sempre serei grato a você por aquele encontro! — Digo rindo e volto a olhar para a mulher do lado de fora.
— Garçom? — Luciano chama e olho em sua direção.
— O que está fazendo? — Pergunto olhando dele para o homem que se aproximava.
— Quero fumar, vou pedir para trocar a nossa mesa! — Olho para ele desacreditado.
Até onde lembro Luciano não fuma, ele sempre sentiu repulsa do odor desagradável da fumaça, mas decido ficar calado, afinal pessoas mudam.
— Poderíamos ir para uma das mesas do lado de fora, preciso fumar antes da nossa refeição. — Ele diz para o garçom que sorri e indica o caminho.
Observo meu amigo ficando de pé que me olha incentivando a seguir o homem nos guiando para o lado de fora.
— O que está fazendo? — Pergunto sussurrando.
— Ajudando você novamente! — Ele diz com orgulho.
— Não comece Luciano, não quero nenhum envolvimento… — Não consigo terminar a frase.
Meu amigo dado a cupido me puxa pelo braço e quase me faz ir ao chão, o que chama a tenção de todos e envergonhado acabo cedendo a ideia do meu amigo que me reboca para o lado de fora do restaurante.
Do lado de fora a vista é lindíssima, algumas mesas estavam no píer dando um vista privilegiada da praia e do pôr do sol que estava começando a sumir.
Não me passa despercebido quando Luciano troca de lugar comigo e me empurra em direção à mulher que estava no caminho que íamos para a nossa nova mesa. Então o desastre acontece.
O vinho que ela estava tomando entorna sobre o seu vestido branco, destruindo praticamente o tecido imaculado que estava usando, olho para o meu amigo que se mantém próximo e parece impedir que o garçom se aproxime de mim e da mulher a minha frente.
Então vem o reconhecimento, é Zara Alcântara!
— Me perdoe, senhorita! — A vejo ficar emudecida ao olhar em meu rosto.
Seus olhos cor de mel são hipnotizantes e vem em minha mente o pensamento de vê-la ajoelhada na minha frente enquanto a faço engolir o meu p*u, a fazendo me mamar até engolir toda a minha p***a.
O pensamento erótico me faz ter uma leve ereção. Que consigo controlar quando o olhar irritado dela muda. Seu rosto ganha um rubor que a deixa linda, com o aspecto de uma pele bronzeada.
Peço um lenço e começo a limpar a mulher, que estava calada observando o que fazia com um olhar assombrado. Antes que pudesse secar a parte de cima de seus s***s ela toma o lenço de minha mão, me olha uma última vez e sai andando em direção ao interior do restaurante.
Volto com o olhar para Luciano que parecia empolgado com a situação.
— Vai atrás dela, está esperando um convite? — Ele pergunta quase gargalhando.
Respiro fundo e vou na mesma direção que ela seguiu sem olhar para trás e perder a coragem, vejo quando ela entra no banheiro e noto que ninguém estava por perto, o que me dará a chance de poder o irritar a mulher de uma vez ou conseguir um convite para o seu quarto.
Isso claro se ela não estiver desejando me matar!
Espero mais alguns minutos e entro no banheiro feminino fechando a parta atrás de mim.
— Por favor, deixe-me compensar… — Começo a dizer.
Então vejo o seu corpo apenas de lingerie, suas costas torneadas e com a marcação de biquíni na sua cintura o que fez a minha excitação voltar mais uma vez, respiro fundo tentando controlar a p***a do t***o que estou sentindo agora.
— Aqui é um banheiro feminino! — Ela diz me olhando irritada e com o vestido cobrindo o seu corpo.
Levo a minha mão até o bolso começando a ficar constrangido com a minha ereção começando a ficar vergonhoso, mas não consigo ficar parado e caminho até onde ela estava. Sustento o nosso olhar e vejo novamente o seu rosto corar, não sei se por vergonha ou por puro ódio.
— Eu sei, mas quero me redimir com você! — Digo e a vejo começando a ficar nervosa.
Mas não me intimido, continuo me aproximando até minha mão encontrar a sua cintura, viro o seu corpo na direção que estava e começo a empurra em direção à porta. Assim que suas costas tocam no material frio, a fecho, não desejo ser interrompido nesse momento.
— O que está fazendo? — Ela pergunta e noto a sua voz excitada.
— Algo que desde cedo estava querendo! — Confesso e aproximo ainda mais nossos lábios.
Inalo o perfume adocicado que ela estava usando e havia uma nota um tanto afrodisíaca que havia, nela me deixando ainda mais enlouquecido para me afundar dentro dela e lhe ouvir gritando o meu nome enquanto lhe dou vários orgasmos.
Seu rosto muda drasticamente, percebo que a raiva que ela sentia até poucos segundo se esvai e a vejo começando a ficar mais aberta para o desejo que estávamos sentindo. Sua respiração fica acelerada da mesma forma como a minha estava e antes que nossos lábios se tocassem a ouço.
— Então faça! — Sorrio para a sua confirmação.
Subo com a mão em sua nuca e com um pouco mais de pressão seguro em seus cabelos a puxando em direção aos meus lábios, iniciamos um beijo nada cuidadoso, sinto quando ela começa a subir com a sua mão por minha camisa e segura em minha gola me mantenho ali durante nosso beijo.
Estava desejando a mulher que um dia já foi notícia em minha revista, mesmo não sabendo o que foi noticiado sobre ela, mas provavelmente não foi nenhum relacionamento, ou não estaríamos assim quase transando.
Minhas mãos se encaixam abaixo da curva da sua b***a, que diga-se de passagem é uma linda b***a. A ergo lhe tirando do chão e sorrio ao sentir a sua b****a roçando em minha barriga e o desejo de trepar com ela ali mesmo quase me domina.
— Fioravanti, sai deste banheiro, tem pessoas vindo! — Ouço Luciano me chamando do lado de fora do banheiro.
E me surpreendo quando a linda Zara se afasta do meu rosto para me olhar e então a surpresa se torna compreensão.
— Rafael Fioravanti? — Ela pergunta.
— Sim, senhorita! — A contra gosto deixo que ela desça do meu colo.
Sorrio para ela e então sinto o impacto da sua joelhada em meus ovos, a dor lacerante é tão forte que fico sem reação e apenas caio de joelhos na frente da mulher que estava com o rosto vermelho de raiva. Sinto o latejar pelo golpe que levei e respiro fundo segurando o desejo de esbravejar com aquela mulher.
Deitado naquele chão gelado observo quando ela termina de se vestir e sai do banheiro como um foguete, tento levantar para poder sair e vejo a porta se abrindo. Tento pensar rápido para justificar o porquê estava no banheiro feminino.
— O que houve Raphael? — Solto uma respiração pesada.
— Preciso de uma bolsa de gelo! — Digo segurando as minhas duas bolas.
A gargalhada de Luciano me faz olhar irritado para ele, que me ajuda a ficar em pé e me leva até onde iriamos sentar. Passamos pela lateral tentando ser discretos e evitar burburinhos.
— Por favor me traga um saco com gelo! — Peço para o garçom que estranha o meu pedido, mas mesmo assim confirma com a cabeça e se afasta.
— O que aconteceu, pensei que você ia t*****r… — Luciano se aproxima da mesa e pega um pedaço de pão que havia na cestinha para tira-gosto!
— Ela é Zara Alcântara, ela foi noticiada na revista meses atrás! — Digo o que sei.
Sou o CEO da “GM”, cuido apenas da parte financeira e burocrática, deixo a edição com os diretores que estão treinando a minha filha para o cargo, sei apenas sobre alguns casos de processos e um deles foi da família Alcântara Al-Makki.
Conto ao meu amigo o pouco que sei e suspiro frustrado por não ter o meu prazer e para meu desespero ela me deu apenas um belo golpe me deixando incapacitado por horas.
— O que você vai fazer? — Ele pergunta curioso.
Ainda não sei, mas me n**o a não ter aquela garota em minha cama e fazer com que ela se arrependa por ter me acertado dessa forma.
— Farei daquela herdeira minha! — Digo com convicção.