Samantha Acordei em um sobressalto, o coração disparado e o suor frio escorrendo pela minha testa. Tudo ainda estava tão real em minha mente, as vozes, as palavras asquerosas, o rosto do meu padrasto me encarando com aquele olhar de desprezo e malícia. Era como se eu ainda estivesse presa num pesadelo, sem conseguir escapar. Minha respiração estava ofegante, e, sem pensar, comecei a arranhar meus braços e pernas, como se quisesse arrancar aquela sensação h******l da minha pele. Mas quanto mais eu arranhava, mais doía, e a dor física, de certo modo, me trazia de volta à realidade. Eu ainda estava no quarto do Padre Vergas. O lugar que horas atrás parecia tão seguro agora parecia pequeno e sufocante. Fechei os olhos com força, tentando afastar as imagens do meu padrasto que insistiam em me