Padre Vergas A respiração acelerada da doce Samantha mesclada com a minha, se amontoava numa sinfonia quase agressiva, e transformava aquele beijo que se iniciou branda em algo mais ardente, verdadeiramente difícil de ser controlada. À medida que sua pequena língua castigadora foi ganhando morada dentro da minha boca tão sofrida e sedenta por ela. De maneira ríspida fui deixando o lado protetor para ser tornar o predador, com uma fome, uma sede infinita por querer mais do que já podia abocanhar me deixei levar por essa luxúria dimensional, aquele que desde o princípio da sua chegada me dominava. — Samantha… — Um gemido escapou dos meus lábios entre abertos ao embarcar mais profundo naquela língua, afogando-me ainda mais nela, indo à deriva, tentando de qualquer forma acompanhá-la naqui