Padre Vergas Depois de uma semana sem nenhum contato com Samantha, decidi ir à sua casa no domingo à noite, como havíamos combinado. A ausência de comunicação me corroía, deixando meu espírito em conflito. Quando ela abriu a porta, seu rosto estava diferente — a doçura havia dado lugar à mágoa e ao ressentimento. Seus olhos, normalmente acolhedores, estavam duros e frios. Ela cruzava os braços, seu corpo todo se fechando para mim. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Samantha interrompeu: — Veio aqui na intenção de que eu faça outro favor daquele tipo para o senhor? — disse ela, com a voz firme e amarga. — Quer que eu te puna por me amar? As palavras me atingiram como uma bofetada. Fiquei ali, parado, sem saber como responder. Minha boca secou, e o que quer que eu tentasse dizer