Samantha Eu conseguia ver a angústia estampada no rosto do padre Vergas. A tensão que ele carregava era visível, especialmente quando Dona Dulce fez aquela pergunta sobre as rosas. Ele não podia mentir, claro. Ele jamais se prestaria a isso, e, por algum motivo, senti a necessidade de intervir, de protegê-lo de qualquer constrangimento. — Ah, Dona Dulce — comecei, tentando manter meu tom casual e seguro —, essas rosas são para uma futura fiél da paróquia. Ela vai se casar e está vindo morar na cidade logo após o casamento. O padre está ajudando a organizar a decoração, então deixou tudo nas mãos dele. A noiva resolveu de supetão. Menti. Pela segunda vez no dia, criei uma história para aliviar o fardo do padre. Não sabia para quem eram as flores, mas sentia que ele não estava pronto, ou