Apresentação de Gabriel

1032 Words
Fala aí, sou Gabriel Santana, 29 anos, mas todos me chamam de GB. Sou o sub da comunidade Porto Rico no DF . Sou Moreno, alto, forte e tenho várias tatuagens espalhadas pelo corpo, sou vaidoso, gosto de está sempre arrumado. Somos eternos inimigos do Morro do Guaíra, quem é de Porto Rico Não Pisa lá e quem é de lá não pode colocar os pés aqui. Seja morador ou seja envolvido, cada um na sua quebrada, Essa guerra começou com o meu pai, ele foi morto pelo Pepê, ele agora é crente, missionário o escambau todo, mas eu não esqueci o que ele fez e vou cobrar . Só estou esperando a oportunidade certa, nunca me aprofundei em saber mais sobre a vida do pepê da Guaíra porque cada vez que eu penso nesse cara minha vontade é de juntar os vapor invadir aquela porr@ e matar ele e a família toda. Meu pai tinha envolvimento com o comando, ele era mais uma espécie de executor, meu pai era cana, casado com a filha de um pastor e minha mãe era amante, quando meu pai morreu ou melhor o Pepê matou ele, minha mãe passou muita humilhação indo atrás de pensão a mulher do meu pai não sabia da nossa existência. Eu era criança mas consigo me lembrar várias vezes que a minha mãe procurou ela fomos tratados como cachorrøs sarnentos pela madame, Até que a minha mãe procurou um advogado e conseguiu na justiça os meus direitos. Fomos ameaçados várias vezes por essa mulher, até o meu tio AL dar um Cala boca nela e nos levar para morar em Porto Rico, até então a gente morava no pedregal. Meu tio é o irmão mais novo do meu pai, eu não tinha contato nenhum com ele, na verdade eu não tinha contato com ninguém, minha mãe nunca falou da família dela e sempre me escondeu da família do meu pai até ele morrer. Morrer não, até o Pepê tirar a vida dele, vou fazer o mesmo com ele, É uma pena que os filhos desse desgraçado não são crianças para chorar e ver a mãe sendo humilhada igual aconteceu comigo, queria que todos passassem pela mesma dor e humilhação. Viemos morar em Porto Rico, minha comunidade, comecei a ter mais convivência com meu tio e fui me envolvendo no comando, com 12 anos eu já andava de revólver na cinta para trabalhar como vapor. Decidi que não queria mais estudar, queria viver do crime, Essa foi a minha escolha, não me arrependo. Meu tio e a minha mãe viviam em pé de guerra, por conta disso, ela não aceitava porque queria que fosse cana igual meu pai, mas no meu entendimento de um Moleque de 12 anos, meu pai era pior que o meu tio, Eu adorava o meu pai mas ele não passava de um bandidø disfarçado de autoridade, um traidor da farda e isso eu não quero ser nunca, Traidor. Meu pai além de polícia, era crente, mas quando não estava de plantão, era matador de aluguel. Minha mãe se casou novamente e saiu da comunidade, Foi morar no Céu azul é uma comunidade perto do Guaíra desde então eu não falo mais com ela e nem autorizo ela vir aqui. Aos 15 anos assumi ao lado do meu tio desde então faço as minhas regras, AL tá sentado na cadeira mas o comando é meu nessa porr@, eu tenho a comunidade sob meu controle. Todos têm medo de mim e dizem que sou doido, eu sou bastante imperativo e também tenho movimentos repetitivos, não consigo controlar, além da raiva parece que eu tenho crises de raiva e nesse momento ninguém quer chegar muito perto de mim fico muito agressivo. Por uma parte Isso é bom mas por outra acabo fazendo coisas que não queria e quando a crise passa às vezes me sinto m*l, a tia Gisele mulher do meu tio AL me aconselhou procurar um psicólogo pedi para ela cuidar disso, depois de muita insistência de sua parte e ela marcou é uma doutora que atende no Gama. Ontem tive uma crise e acabei matando dois vapor, apesar de ser imperativo não sou muito comunicativo, falo apenas o necessário e com quem eu conheço. Os Moradores tem medo de mim, só quem não tem medo de mim e me trata normal são os mais velhos e os crentes. Gosto dos Crente, eles oram por mim e sempre me abençoam, isso é bom, sei que Deus não olha muito para quem vive nessa vida errada mas tá valendo, ele me protegendo já tá bom. Gisele explicou como vai funcionar a tal da terapia, não sei se vou conseguir falar mas estou indo para essa primeira consulta que chamam de entrevista, temos um trato se rolar beleza, se não rolar eu meto o pé e não se fala mais nesse assunto. Chegou o dia da consulta eu fui no horário marcado Só estava secretária da doutora, não gosto de gente sem compromisso Marca um horário e se atrasa isso para mim é incompetência. Já estava pensando em ir embora quando de repente entrou uma morena linda, Os cabelos dela voando contra o vento parecia que estava andando em câmera lenta, fiquei hipnotizado com tanta beleza, cheguei até a pensar que tinha morrido sentado e estava vendo um anjo. — Dra. Esse é o primeiro paciente do dia. — Bom dia, me chamo Sara , pode ficar a vontade. — Satisfação Dra. Sara, me chamo Gabriel. Ela entrou em uma sala, não demorou cinco minutos, me chamou, ouvir o meu nome no som da sua voz foi como uma música, não sou muito de conversa, mas com a Dra. Sara vou prosear o dia todo se ela quiser. A Dra. Além de linda é educada e tem um perfume marcante, pena que o tipo de conversa que ela estava querendo comigo não era o mesmo que eu queria, uma mulher desse porte nós conversa na cama, voz manhosa, doce, já imagino ela gemendo meu nome. — Você está bem? — Sim, e você? — Estou bem, obrigada por perguntar. Há Dra. Sara, você não imagina como estou te desejando.
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