Guilherme Werkema
Nós saímos, e eu estava cambaleando. Ela me segurava firme, e o perfume dela mexia comigo de um jeito enlouquecedor, cada vez mais forte. Em um instante, tudo girava ao meu redor, e quando percebi, estava sozinho no meu quarto. Sim, eu estava bêbado, mas não a ponto de não saber o que estava acontecendo.
Ela estava ali, provocante, e o desejo de apagar aquele batom vermelho de seus lábios me consumia. Então, sem pensar muito, tomei sua boca com um beijo intenso. Esperei que ela me afastasse, mas, ao contrário, ela retribuiu. A partir daquele momento, as coisas ficaram fora de controle. Num piscar de olhos, estávamos ambos sem roupas.
Que mulher! Que corpo!
Ela não disse uma palavra, então continuei. Como eu disse, nenhuma mulher resiste ao meu charme. E essa não seria diferente. Mesmo assim, algo nela me intrigava. Seus olhos nunca encontravam os meus, sempre fixos no chão. Eu não esperava que fosse tão fácil assim.
Apesar do álcool na minha cabeça, uma coisa era clara: eu ia aproveitar cada segundo com a minha secretária.
Tirei o sutiã, depois a calcinha. Meu corpo respondia imediatamente, e a dureza do meu m****o era prova disso. Deitei-a na cama, minha boca ansiosa percorreu seus s***s, chupei um e depois o outro, enquanto ela se contorcia de prazer. Era isso que eu adorava ver – mulheres perdendo o controle por mim.
Desci com minha boca, explorando cada centímetro daquele corpo delicioso, até chegar onde queria. Sua pele era macia, e o sabor... indescritível. Minha língua explorava cada detalhe, saboreando-a intensamente.
Sem hesitar, subi meu corpo e a penetrei com toda a intensidade que o t***o me proporcionava.
Ela gritou.
Foi então que percebi: ela era virgem.
Por que ela não me disse nada?
Mas eu já estava dentro dela, o prazer era mais forte que qualquer pensamento. Comecei devagar, mas logo o desejo tomou conta, e aumentei o ritmo. Não ia parar, não tinha como parar. O t***o dominava tudo.
Gozei dentro dela.
Foi então que a realidade bateu. Sem camisinha.
Uma onda de preocupação me atingiu. E se ela engravidar?
E por que diabos ela não me contou que era virgem?
Na minha cabeça, mil pensamentos surgiram. Será que ela achava que transando comigo, ia ter algo sério? Outra aproveitadora, igual à maldita da minha ex-noiva.
Levantei da cama num rompante, furioso.
— Saia do meu quarto agora, sua vagabunda!
Ela me olhou, chocada, e continuei:
— Por que você não me impediu? Por que não me contou que era virgem? Você acha que eu vou me envolver com uma secretária qualquer? Uma prostituta cretina?!
Eu disse as piores coisas que vieram à minha mente. Ela chorava em silêncio, o que só me irritava mais.
— Sai da minha frente, sua v***a! — gritei novamente, enquanto as lágrimas dela escorriam, mas eu não sentia nada além de desprezo.
Falei coisas horríveis para ela, xinguei de todos os nomes possíveis. E o que ela fez? Nada. Só chorava, sem dizer uma palavra. O silêncio dela me enfurecia ainda mais. Nem para se defender servia. Quem cala, consente, pensei, e a cada segundo minha raiva crescia.
Será que ela achou que eu iria me casar com ela por causa disso?
Gritei de novo, mais alto desta vez, e mandei ela sair do meu maldito quarto. Ela saiu, em silêncio, sem dizer uma única palavra.
Eu odeio essa vagabunda.
Por que diabos ela não contou que era virgem? Eu não fico com virgens, nunca foi a minha praia.
Depois daquela noite com Letícia, queria esquecer essa mulherzinha o quanto antes. Deixa ela achar que vai ficar com meu dinheiro. Ela não verá nem um centavo, aquela cretina golpista.
Já estava decidido: vou despedi-la. Ela não tem mais lugar na minha empresa.
Agora, aqui estou eu, no bar do hotel, em pleno dia, bebendo para afogar essa raiva. Por que essas mulheres acham que sou i****a? Primeiro, a p*****a que conheci desde criança, minha melhor amiga, e que me apunhalou pelas costas. Aquela c****a desgraçada!
E agora, outra maldita virgem que nem teve coragem de me falar que era virgem.
Sério, como uma mulher da idade dela ainda era virgem? Nunca vi nada assim. Já fiquei com uma virgem antes, e o que ela fez? Me enganou, me traiu, me humilhou.
Malditas.
Desde a noite passada, não vi mais essa garota, e espero não vê-la de novo. Porque, se eu vir, ela vai ouvir muito.
Do outro lado do bar, uma morena não tira os olhos de mim. E já que só vou viajar à noite, tenho tempo de sobra para resolver meu problema com uma boa f**a e esquecer essa merda de não ter me prevenido.
Eu não usei camisinha!
Eu, que nunca fico sem usar camisinha, fui irresponsável. E se essa maluca tiver alguma doença? Sei que estou limpo, faço check-ups regularmente, mas o descuido foi imperdoável.
Mas agora não importa. A morena já está aqui, se aproximando. Preciso apagar a noite de ontem da minha mente. Aquele encontro não foi bom. Aquela secretária só quer o meu dinheiro, maldita!
Acho que esse sempre foi o plano dela. “Vou perder minha virgindade com o chefe, assim ele vai me assumir e eu garanto minha vida.”
Se ela pensou isso, é mais burra do que eu imaginava.
Agora, estou com a morena nos braços, nos beijando intensamente, subindo para o meu quarto. Ela é linda, e vou aproveitar cada segundo. Tirei sua roupa com calma. Tenho tempo, e vou fazer valer a pena.
São só dez e meia da manhã. E daí? Para mim, não existe hora certa para t*****r. Um bom sexo sem compromisso é tudo o que eu preciso agora.Compromisso? Nunca mais.
Já se passaram mais de cinco anos desde que tudo aconteceu, e eu nunca mais tive um relacionamento sério. Simplesmente não confio mais nas mulheres. Para mim, são todas mentirosas, assim como minha ex-noiva.
Guilherme, para de pensar naquela desgraçada, me repreendo, enquanto olho para a morena gostosa nua na minha cama. Tenho que me focar no presente. Eu sei bem o que preciso fazer: parar de achar que todas são iguais. Mas é difícil quando a decepção foi tão grande. Ver minha noiva transando com meu chefe na sala dele deixou um buraco enorme no meu coração, um buraco que me impede de confiar nas mulheres.
Eu sei que não deveria julgar todas por causa de uma, mas o que Letícia fez também me marcou. Ela deveria ter me contado que era virgem. Já é difícil para mim confiar nas mulheres, e aí acontece algo assim? E ali, naquela noite, eu estava gritando, xingando, e o que ela fez? Nada.
Ela nem tentou se defender. Nem ao menos disse "oi".
Eu não queria ser assim. Não queria ser esse homem amargo. Meu irmão vive brigando comigo por isso. Ele diz que vou acabar sozinho se continuar desse jeito, afastando todas as mulheres e usando-as apenas para o meu prazer.
Mas, no final das contas, elas também ficam porque querem. Elas também sentem prazer.
Eu preciso parar de pensar nisso agora, digo a mim mesmo. Tenho uma linda morena na cama, e vou aproveitar.
Tirei minha roupa e beijei todo o corpo dela, cada centímetro, até chegar entre as pernas. Chupei com vontade, até fazê-la gozar na minha boca. Depois, peguei uma camisinha e a vesti no meu p*u que já estava latejando de tanto t***o. Enterrei meu m****o naquela entrada quente e apertada e comecei a socar a morena com força. Ela gemia e gritava a cada investida, e logo depois ela gozou. Eu não aguentei muito mais e me libertei também.
Descartei a camisinha, deitei na cama e, para minha sorte, a morena já estava se vestindo para ir embora.
— Aqui, gato, meu número. Moro perto. Quando quiser, me liga, ou passa lá no meu apartamento. Depois de um loiro gostoso como você me fodendo a essa hora, meu dia vai ser bem tranquilo. Não esquece de me ligar. Vou estar ansiosa para ser fodida por você de novo.
Ela saiu com um sorriso safado, mas m*l sabe ela que vai esperar sentada, porque em pé vai cansar. Peguei o numero dela e joguei direto no lixo.
Fui arrumar minha mala, mas, de repente, a imagem daquela desgraçada chorando apareceu na minha cabeça. Por que estou pensando na Letícia?
Ah, é porque na terça-feira vou mandá-la direto para o RH, junto com sua demissão. Não quero aquela golpista perto de mim.
Nunca mais.