A FESTA DO HAVAÍ, PARTE 1

1073 Words
Confesso que as batidas me deixaram mais animada do que o habitual, percebi que Alicinha havia bebido muito mais do que eu e parecia bem! Achei melhor procurar um petisco doce, para quebrar o pileque, achei no armário uns biscoitos com goiabada, peguei um pratinho, me servi e voltei par a varanda, Alicinha me acompanhou. - Prima, logo eles chegam, Léo avisou que passaram na casa de outro amigo, antes de virem para cá. - Tudo bem! Ainda é cedo para irmos. - Verdade! Essas batidas me deixaram mais animada! - Eu bebi pouco e estou me sentindo de fogo! - Eu estou acostumada a beber nos fins de semana, por isso, estou de boa! Ouvi um carro se aproximando, eram Léo, Marcos e mais um rapaz. - Olá meninas! Estão lindíssimas! Marcos disse isso e colocou um colar havaiano em meu pescoço. - Que lindo colar! - Não tão lindo, quanto você! Ele se aproximou e me deu um super beijo, daqueles que guardamos na mente por muito tempo, depois olhou para mim e apresentou o outro amigo que estava com eles. - Esse é Vitor, meu amigo da vida toda, cuidado com ele, não vale nada! Vitor deu um murro no braço de Marcos e pegou minha mão. - Não ligue para esse falso! Presto sim! Aliás, uma moça tão bonita! Com esse cara, que desperdício! Rimos todos, realmente, era um galinha. - Viram? Ele não vale nada! Léo já tinha arrastado Alicinha para parte escura da varanda e estavam se pegando, Vitor observando aquela cena, falou. - Você não quer me apresentar nenhuma prima sua, não? - Hoje, acho que estão todas acompanhadas, depois perguntamos a Alicinha, ela costuma ser mais bem informada, sobre essas coisas. Olhei no relógio e já eram 22 horas, convidei todos para tomarem as batidas que fizemos mais cedo. - Batidas de frutas! Gosto! Disse Vítor e Marcos dando risadas disse. - Mentira! Ele diz que esse tipo de bebida é para mulherzinha! Vitor olhou para Marcos com cara de nojo e falou. - Você quer me sujar com sua mina mesmo! Todos bebemos as batidas, inclusive, Vítor que apesar de achar que era para mulherzinhas, bebeu de todos os sabores e repetiu vários deles. Alicinha me chamou para retocarmos a maquiagem, mas, queria além de fazer o retoque, me contar uma coisa. - Grace, Léo é incrível! Acredita que são vinte e dois centímetros de diversão? Eu entendi, mas não acreditei no que ouvi. - Como assim? - Estou falando do p@u dele! Ela falou tão na lata, que não consegui me segurar, comecei a rir, ela ficou me olhando com um sorrisinho sem graça e me falou. - Você é muito santinha, aposto que nem pegou no P@u do Marcos, desperdício! Um homem gostoso daquele e você com pudor. Parei de rir e pensei o quanto eu era preconceituosa, sobre alguns assuntos, dilemas de uma vida difícil, sexo pra mim, na maioria das vezes era para satisfazer o companheiro, poucas vezes gozei, imagine se Alicinha pudesse ouvir meus pensamentos? Me bateria com certeza! - Alicinha! Virei sua fã! Mas como sabia o tamanho certo do órgão do rapaz? - Peguei na mão e depois de ver que era grande, perguntei. - E ele te disse vinte e dois centímetros? - Sim! Mas vou conferir, depois te falo, se a medida está certa. Não perguntei mais nada, tenho certeza que ela fará isso, fiquei imaginando a cena, será que vai medir com os dedos ou vai usar uma régua? Alicinha me divertia ao mesmo tempo que me ensinava a ser menos careta. - Prima, vamos! - Vamos! Quando voltamos a varanda, os rapazes já tinham, companhia de primos e primas, Vitor já até tinha arrumado um alvo para aquela noite, todos iam a festa, ficamos por ali conversando e quando deu a hora de ir, fomos todos num comboio de carros, carregados de pessoas bonitas, exalando feromônios pelo ar. A estrada era de terra, logo estávamos em frente a um portão de ferro bem grande, seguranças apontavam o lugar de estacionar para cada carro, descemos, agradeci ter ido de sandália baixa, era uma chácara, tivemos que subir uma pequena ladeira gramada até a casa, lá tinha um salão, grande, na parte de baixo, na parte de cima, banheiros, área gourmet, piscina, as dois andares, davam no terreno, onde colocaram um palco, uma banda tocava, vários gêneros musicais, a decoração, era incrível, tochas altas, estavam espalhadas pelo terreno, colares havaianos gigantes e bandeirolas, estavam penduradas por todos os lados, as pessoas estavam a caráter, umas meninas estavam com metade de cocos cobrindo os s***s, saia de capim seco, homens sarados com de sungas e pa’u, ou saia havaianas, em seus abdomens desenhos tribais, tudo muito criativo, pude perceber, que grande parte das pessoas, eram turistas, o lugar lotou, as barraquinhas que colocaram para vender bebidas, estavam sendo disputadíssimas, aquele clima de curtição me animou ainda mais, rapidamente Alicinha sumiu, Vitor estava se pegando com várias, as vezes passava por nós e dizia, já foram quatro, depois oito, mas, perdeu a conta na decima segunda, Marcos e eu estávamos curtindo as músicas, aquela vibe deliciosa, quando ele me chamou para sentarmos na parte de cima do terreno, sentamos e logo pude ver Vitor, ele estava com a cabeça entre as pernas de uma havaiana, enquanto ela dançava hula, logo ele a deitou e sem nada a temer, tr@nzaram na nossa frente, ele desceu em seguida e não tenho total certeza, mas, a mesma moça dançou hula, com outros, Alicinha apareceu com Léo e se sentaram junto conosco. - Prima, ali atrás está uma loucura. - Posso imaginar! Léo atrevido disse. - Acredita que tive que dividir essa doidinha? Perguntei antes de pensar, deveria ter ficado quieta, mas, foi como disse sem pensar. - Trocou com outro? - Nada! Com outra! Olhei para Alicinha sem entender e ela dando risada falou. - Léo, não traumatiza a prima! - Essa doida, viu uma outra com uma t**a pra fora e foi chupar, daí ela largou o boy dela e se pegaram, ficamos ali, só admirando. - Acalme-se! Ainda quero sua rola. Eu depois dessa, peguei Marcos pela mão e voltei para a festa, não sei se o mundo mudou tanto, mas, até pouco tempo, ninguém assumia esse tipo de coisa, imagine contar numa boa como eles estavam? Essa festa vai render, preciso aproveitar, mas, não tanto quanto Alicinha.
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