CAPÍTULO 04

1319 Words
CONNOR WALKER Quando cheguei em casa com a minha filha, ela saiu andando e resmungando para o quarto, tentei ignorar mas não da, eu amo minha filha e detesto quando ela fica desse jeito comigo sendo que isso raramente acontece. Decido ir ao seu quarto para conversar com ela, quando chego bato na porta uma vez, duas, três e nada dela abrir então tento ser o mas duro possível. — Sara Brooke Morgan Clark Walker, abra essa porta agora! — ela odeia esse nome, culpa da avó dela que amou esses três nomes e resolveu colocar e se eu não aceitasse ela me mataria. Não demora muito e ela abre. — Eu tenho pavor desse nome, esse foi o pior castigo que já me deram, isso não se faz—murmura dando passagem para que eu entre. Sara mesmo sendo ainda uma criança, tem maturidade e uma inteligência que me impressiona muito, não é atoa que ela com apenas dez anos de idade esta na sexta séria, os professores acharam melhor pra ela já que ela e diferente das outras crianças, mas mesmo sendo assim, ela de vez em quando age como uma criança normal e isso me deixa feliz, afinal ela ainda só tem dez anos. — O que o senhor quer?— pergunta carrancuda. — Quero conversa com a minha linda filha, só isso, então senta aqui.— digo indicando para que ela se sente do meu lado na cama e ela o faz. — Sobre o que quer conversa?— questiona curiosa, com um certo olhar que me faz lembrar muito.... Não isso é coisa da minha cabeça. — Sobre a sua professora.— ela ergue uma sobrancelha e me olha surpresa. — Porque quer conversa sobre ela se o senhor deixou bem claro que não gostou dela? — E não gostei mesmo, essa mulher além de ignorante e maluca, como ela ousou falar comigo daquela forma? Nenhuma pessoa em sã consciência falaria comigo daquele jeito. — Claro, os Walkers devem ser venerados, em especial o filho mais velho, Connor Clark Walke, o sucessor de Leonard Walker, mas papai, o mundo não gira em torno de você.— não sei da onde essa menina herdou esse gênio tão forte. — Ela é uma funcionária minha, pelo menos exijo respeito. — Pai a Kimberly é uma ótima pessoa, ela é muito educada e simpática, mas como quer que ela seja gentil com o senhor se você já chegou falando coisas ruins para ela?— detesto admitir, mas ela esta certa, e isso é até uma vergonha pra mim. Minha filha de dez anos me chamando a atenção. Que vergonha Connor — Não acho ela uma boa influência pra você, princesa. — Acredite ela tem sido um espelho pra mim, Kimberly é linda, decidida a alcançar seus objetivos, além de ótima professora e tão carinhosa com os alunos principalmente comigo, todos os meus colegas gostam dela, não à um que reclame. — Isso é bom, pelo menos mostra ser competente no trabalho, é paga para isso.— Sara me da um olhar estranho e depois fita o nada como se lembrasse de algo.— Que foi filha?— pergunto lhe chamando a atenção. — Nunca pensou em se casar novamente papai?— fico surpreso com a sua pergunta, nunca imaginei que Sara me perguntaria isso algum dia, sendo que uma vez me deixou bem claro que é contra eu me casar novamente. — Porque essa pergunta filha? — Não sei, só perguntei. — Sabe que não quero isso pra mim e você mesmo disse que fica feliz pela minha decisão. — Eu sei pai, mas minha avó disse que todos precisamos do amor de alguém, também fico triste de ver ela tentando mostra que está bem, quando todos nós sabemos que não. — O seu avô era importante para todos nós, em especial, pra a sua avó.—murmuro — Pai, porque a minha mãe me abandonou?— toda vez que ela faz essa pergunta, me da um nó garganta. —Sara, sua mãe só não queria mais ficar casada comigo e com certeza só não estava preparada para uma separação e ser mãe solteira.—sempre digo o mesmo, mas por dentro eu sei porque. Vagabunda! — Não acredito mais em papai noel, Connor.—solto uma risada. —Tudo que precisa saber é que sempre vou está aqui por você.—beijo sua testa. — Pai, não quer se casar, novamente?— de novo isso. — Não vou me casar, a experiência que tive com a sua mãe já me ajudou bastante. — Nem todas as mulheres são iguais pai, Kimberly é diferente, isso eu posso garantir. — O que ela tem haver com isso, Sara?— onde ela quer chegar com isso? —Kimberly seria uma ótima mãe, e uma ótimo esposa. — fico chocado com tais palavras, nunca vi minha filha falar assim de ninguém, tão pouco de uma pessoa sem ser da família, os olhos dela brilham quando ela fala dessa doida. Que feitiço essa mulher jogou nela? **** — Ei mano, tudo bem? parece meio cansado.— murmura Amadeu ao entrar na minha sala no escritório da empresa, meu irmão assumiu como vice - presidente e Verona comanda a administração. — Só pensando em como Sara gosta tanto daquela professora.— ele sorri. — A Kimberly? — A conhece? — Claro que sim. Todos os homens daquela escola já tentaram algo com ela, mas a mulher é uma rocha difícil de penetrar, confesso que uma vez eu mesmo tentei, mas ela me mandou pastar e eu respeitei a sua decisão e virei um amigo, Verona e ela são mais proximas, acho que elas saem todos os domingos para o mesmo lugar, mas nunca sei onde é. —Não sabia disso. — Claro que não, nunca fez questão de ser próximo a família, se mudou pra mansão depois da morte do papai, mas antes disso m*l te viamos.— mostro o dedo do meio pra ele.— Que adulto, e você é o mais velho. — Eu tinha meu trabalho, minha vida me impedia de ter certas aproximações.— ele ri. — Eu nem tive tempo de perguntar, como o Ryan reagiu sobre sua saída do CIA? — Ele me entendeu, eu sabia que um dia isso aconteceria, mas confesso que vou sentir falta da ação, de prender e trabalhar as vezes como agente infiltrado, o fato de ter um nome muito conhecido, me abre grandes oportunidades e isso ajudou muito eles e o melhor de tudo, nunca levantei suspeitas, exatamente por ser um Walker. — Parece que um sobrenome de peso, nos da vantagem, mas sabe que tem que ter cuidado, não deixar de ter seguranças, agora, além dos inimigos que o nosso pai tinha, você pode ter os seus do seu outro trabalho, nossa mãe fica preocupada com você, sabe que agora está mais exposto que nunca.—me recosto na minha cadeira. — Irmão, você jura mesmo que largou esse meio? que realmente agora vai se dedicar em cem por cento pela empresa da família? Sabe que tudo que mamãe precisa agora é se preocupar com você, ainda mais agora que o nosso pai faleceu. Sei que minha família, em especial o meu pai e minha mãe, nunca gostaram do meu trabalho na CIA, ainda mais sendo agente em campo, mas sempre amei a ação, fiz engenharia mecânica e robótica por causa do meu pai, mas me especializei nesse meio de investigações porque adoro. Sempre usou minha filha para me pressionar a sair, por isso fiquei um tempo longe e deixei ela com eles, óbvio que sempre aos finais de semana vinha vê-la, mas meu trabalho sempre me enviavam nas missões. Muitas das vezes elas eram fora do país. — Amadeu, pode ficar tranquilo, agora estou aqui e não vou sair. Sinceramente, disse isso sem ter certeza de minhas palavras.
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