CAPÍTULO 05

1382 Words
CONNOR WALKER Observo o local onde Ryan pediu para que eu viesse encontra-lo, eu disse a ele que estava me desligando, mas o mesmo disse que é algo importante. Ryan é chefe da CIA e um grande amigo meu, já me ajudou muito, principalmente em descobrir os podres de Carrie, minha ex esposa. — Pontual, como sempre.—murmura ele quando puxo a cadeira para me sentar, estavamos em um restaurante italiano próximo a empresa. — Bom, você disse que era urgente, então não podia deixa-lo esperando. — E é, eu sei que pediu sua demissão para poder cuidar dos negócios da família, mas você deixou um buraco enorme na nossa agencia. —Se for pra voltar, eu... — Encontramos alguém, ela era uma agente do FBI e pelo que foi nos dito é a melhor, ela já iria vir para a CIA, mas ia demorar mais, porém, com sua saída tivemos que adiantar.—murmura amarrando seu cabelo longo e escuro. — E o que exatamente eu tenho que fazer? — Quero que você a monitore e tenha certeza que aquele i****a do Devon, não está só enviando alguém para nos espionar.— ele coloca uma pasta em cima da mesa. — E porque eu tenho que fazer isso? — Porque você é a única pessoa que conheço, que confio para isso, e a tal moça, trabalha na sua escola.— olho em completa confusão para ele, mas a confusão some quando olho a foto do arquivo de quem se trata. — Kimberly!— exclamo surpreso. — Bom, pelo visto deve conhecer ela. — Ela é a professora da turma da minha filha, como eu nunca soube disso?— então naquela noite, em que ela praticamente me expulsou da casa dela, alguém do FBI mandou mensagem. Quem diria que aquela louca, seria uma agente. — Todas as informações dos fantasmas são só para os chefes, nem mesmo os melhores agentes tem contato com eles.— fico surpreso. — Fantasma?! Ela? Um fantasma é uma pessoa que ninguém nunca viu, mas que cuida dos piores casos possíveis e muitas das vezes, tem que agir da forma mais sangrenta, sempre estão mascarados ou com os melhores disfarces, pra falar a verdade, as pessoas que atuam assim são chamadas por nós agentes especiais de campo de lendas. — Bom, eu não deveria te dizer isso, poderia não só perder meu cargo na CIA, mas ser até expulso do meu país, entretanto, confio em você e como ela vai ocupar seu espaço, e pelo que a conhece, fica mais fácil de fazer isso. — Ryan, ela trabalhar na minha escola, não significa que vou conseguir vigia-la, isso é quase impossível. Fora que o fato de uma fantasma trabalhar em uma escola com crianças e uma delas ser minha filha, me preocupa. — Fique tranquilo, ninguém nunca vai saber quem é ela, o disfarce perfeito, uma professora, fora que ela só atua longe da cidade a noite e geralmente disfarçada ou mascarada. Ela não sabe que você era um agente da CIA, assim como você não sabia que ela era do FBI. — Eu não sei como vou fazer para vig...—paro de falar quando uma ideia surge em minha cabeça. —Tudo bem? — EU acho que já sei um jeito ideal para tê-la próximo de mim, o tempo todo. KIMBERLY WILLIAMS — Então, quero esse dever para a próxima aula, e caso tenham dúvidas ou não consigam fazer, pode trazer ele para que façamos juntos.— me levanto da minha cadeira e um a um dos meus alunos que levantam, me cumprimentam antes de sair, tenho o maior prazer de fazer isso, sinto como se de alguma forma, eles fizessem parte da minha família. — Kimberly.— olho para a porta e Aby, um das demais professoras me chama. — Aconteceu algo? — Sua mãe pediu para que fosse a sala da diretoria.— fico um pouco preocupada, geralmente é raro minha mãe me chamar lá, ela sempre deixa para falar algo quando vou na casa dela ou ela mesmo vem aqui, algo deve ter acontecido. Caminho pelo extenso corredor de de piso de madeira envernizada, teto de gesso e paredes de cores brancas com diversos quadros, alguns pintados por alunos, outros com prêmios que nossa escola já ganhou e também de alunos. Ao chegar na sala da diretoria, me surpreendo ao ver o Sr Walker ao lado da minha mãe. — Mãe, o que está acontecendo? — Filha o Connor quer falar com você. — Aconteceu algo com Sara? estranhei ela não vir hoje.— ele estava lindo, de terno e gravata azul escuro, cabelo castanho escuro levemente penteado e a barba bem feita. Quando ele abre aquele maldito sorriso, posso ver as covinhas e quase me derreto. Ok, ele pode ser um i****a, mas como esse homem é lindo, nossa! — Minha filha está bem, faltou hoje porque teve que ir ao dentista.— respiro aliviada ao ouvir isso. — Bom, então sobre o que quer conversar comigo? — Sra Williams, poderia nos dar licença?— indaga para a minha mãe. — Claro, fique a vontade.— minha mãe passa perto de mim e sussurra um " Seja educada". Sempre sou, com quem é comigo. — E então?— o encorajo. Ele se encosta na mesa e me encara mirticulosamente. — Quero que você seja a professora particular da minha filha e ao mesmo tempo babá dela. — Uou, isso foi bem direto, mas porque professora particular e babá? — A gigantes Walker fez muitos inimigos no decorrer dessas décadas, e consequentemente, o primogenito Walker não só assumi tudo, mas os inimigos também, vou ter que aumentar o número de seguranças e optei por tirar a Sara, ao menos por este ano da escola, só até a poeira abaixar. — Bom, eu entendo, parando para pensar, o mais seguro é isso mas, porque quer que eu seja babá dela?— ele respira fundo. — Meus irmãos estão me ajudando com todos os negócios da família, já que eu, por mais experiência que tenha com engenharia, não sei nada como administrar uma empresa e até que eu me esteja familiarizado, vai ser assim. Minha mãe com a perda do meu pai, tem andando bem triste e creio que não tenha cabeça para me ajudar a tomar conta de Sara. Minha filha não confia nas pessoas por medo delas abandonarem, exceto nós da família, mas de alguma forma, ela te ama e a vê como uma mãe e de uma forma estranha, sinto que ficarei tranquilo por ter alguém que também a ame, cuidando dela para mim, enquanto estou no trabalho, para isso teria que se mudar para a mansão.— fico surpresa com a sua confissão. — Fico feliz por me querer perto dela, mas eu tenho um emprego e não posso larga-lo de um dia para o outro.— me assusto quando ele se aproxima e gentilmente pega em minha mão. Aquela sensação que senti a primeira vez que nossas peles entram em contato uma com a outra, volta ainda mais forte, e percebo que ele sentiu o mesmo. — Eu já conversei com a sua mãe, ela disse que poderia só dar aula essa semana e ir. Eu sei que é algo complicado o que estou pedindo mas é que minha filha não vai querer outra pessoa para isso e, esse ano tem sido difícil pra mim, eu trabalhava em outra coisa que amava para continuar um legado da família, fiz essa promessa no leito de morte do meu pai. Porém, tenho medo de não conseguir ser o mesmo que ele foi a tudo que os Walker tem.— posso ver nos olhos dele o desespero. — Tudo bem, eu farei isso, mas posso te dar um conselho?— Connor me olha surpreso. — Claro. — Nem sempre, o legado ou a dinastia, é o mais importante, e sim o que sonhamos. Deixar que algo assim o faça largar o que realmente ama, é errado.— sua risada é fraca. — Quando se é um Walker, sonhos, é algo que não existe. — Isso é muito chato, mas se quer fazer assim, tudo bem. — Então vai mesmo aceitar? — Na segunda, vou está me mudando para a mansão Walker.
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