CAPÍTULO 02

1379 Words
KIMBERLY WILLIAMS Era só o que me faltava, m*l nos conhecemos e eu já devo está na lista n***a dele, com certeza vou ser demitida e tudo por culpa de ser tão estourada. Parabéns Kimberly, você é um exemplo de funcionária. — Então, você é a professora que a minha filha tanto fala?— seu tom é de deboche. Se controle Kim! — Sim senhor, sou Kimberly Williams.— seu olhar é zombeteiro o que me faz segurar uma p**a vontade de chuta-lo. — Connor Walker, seu novo CHEFE.— ele tem o prazer de destacar a palavra chefe. FILHO DA... — Com licença, eu já vou.— murmuro na esperança de sair o mais rápido possível dali antes que eu seja demitida por dar um soco no meu novo chefe. Mas antes que eu faça isso, Sara segura na minha mão chamando minha atenção. — Kim, espera, queria falar com você. — Claro querida. Sara pra mim é como a filha que perdi, a filha que só pude ter em meus braços uma vez e até hoje não superei isso, se passaram dez anos, mas pra mim e como se tivesse acontecido ontem. A dor só amenizou um pouco quando Sara entro na minha vida, eu a amo como uma mãe ama sua filha. — Já volto pai.— Connor dá uma breve olhada para mim e logo volta o olhar claro para filha e sorri. — Não demora princesa.— ela balança a cabeça. Acho que ele só é doce com a filha mesmo pois, se ele acha que só porque ele e o novo " Chefe" da Walker's e pode falar como quiser comigo, ah.. Ele esta muito enganado, vou fazer o possível pra ficar na minha. Porém, se ele provocar, ele vai conhecer um lado meu que nunca viram. Saímos de la e fomos para a sala dos professores para podermos ter privacidade. — Então Sara, o que aconteceu?— pergunto me sentando em uma das cadeiras da mesa enorme da sala. — Tive um outro sonho com a minha mãe.— diz com um sorriso no rosto, mas seu olhar esta triste. — Nossa querida, e como foi esse sonho? — O de sempre, que minha mãe me amava e que se importava comigo, mas como sempre, foi só um sonho.— murmura tristonha, me corta o coração vê-la assim. — Sara, não fique assim, de um jeito ou de outro a sua mãe te ama.— tento anima-la, mas não adianta, pelo que ela me falou da mãe dela, ela é uma bruxa que a abandonou quando ainda era um bebezinho e Connor foi pai e mãe ao mesmo tempo pra ela. — Kim, essa história de novo não, todos sabem que minha mãe me odeia e que só me teve pra prender o meu pai e como não adiantou, ela me abandonou na porta da casa dele. Ela nunca quis saber de mim.— vejo uma lágrima cair de seus olhinhos, me da uma vontade de procura a mãe dela e torturar até ela não aguentar mais. — Desculpe, eu só queria animar você minha linda.— coloco o braço em seu ombro e a puxo para mais perto depositando um beijo em sua testa. — Tudo bem.— Oh Meus Deus, eu odeio ver uma criança triste, ainda mais a Sara. — Ei querida, que tal irmos tomar um sorvete depois que sairmos da escola?— pergunto já sabendo que vou anima-la. Sara e eu temos gostos bem parecidos, e quando estamos tristes nada que um bom sorvete de chocolate não ajude. — É claro, mas precisamos falar com meu pai primeiro.— antes que eu diga alguma coisa ela sai correndo me puxando pela mão, então a sigo. Como gosto de ver a alegria dela. Chegamos la e a reunião já havia acabado, então estavam todos se despedindo. Assim que Sara vê seu pai, ela corre para seus braços e eu fico ali, observando essa cena por alguns minutos, até que escuto minha mãe e Ellen me chamarem. — Filha aonde esteva? Te procurei por toda parte. — Estava conversando com a Sara, mãe.— Minha mãe sabe que considero muito Sara e que daria todo meu tempo pra ela. — Você gosta mesmo da filha do Connor Walker, né? — Ellen pergunta. — Como uma Filha.— murmuro olhando pra eles de novo, logo ambos caminham até nós. — Kimberly, eu não posso ir.— a raiva em seu semblante é evidente, com direito a braços cruzados e biquinho. Ela só tem dez anos, mas é tão esperta que às vezes deixa todos os funcionários da escola loucos. Olho para seu pai, e ele me olha de um jeito que sinto meu corpo tremer. — Sr. Walker, não vamos demora, nós só vamos... — Sara não vai sair por ai com estranhos.— vossifera friamente. Minha vontade é de pular no pescoço dele e enforcá-lo até ele fica sem ar. — Pai, já disse que a Kim não é nenhuma estranha, ela é minha amiga.— tenta argumentar. — Amiga? Desde quando um professor vira amigo de um aluno?— seu deboche é evidente — Você não tem que ter amigas da sua idade Srta. Williams? — Esta me chamando de velha?— eu vou mata-lo. — Entenda como quiser. — Eu estou tentando ser educada mas o senhor não colabora.— digo contando até dez mentalmente para me acalmar. — Você é uma empregada e eu sou seu chefe, não devo colaborar em nada.— diz friamente. — Escuta aqui seu i****a, não é porque é meu chefe que pode falar do jeito que quiser comigo.— fecho minhas mãos em punhos para segurar a minha raiva. — Kimberly, fique calma — escuto Ellen sussurra perto de mim, mas ignoro. — Me chamou de que?— ele se aproxima. — A por favor, não vai querer que eu repita a lista que eu disse a meia hora atrás para o senhor.— dou um sorriso sarcástico. — Não sabe com quem esta se metendo.— ameaça. — Não tenho medo de você e nem de suas ameaças, estou cansada de pessoas como você que acham que só porque tem dinheiro podem falar como quiser com as pessoas, acorda senhor arrogante, você não é o centro do mundo e o mundo não gira em torno de você, seu estúpido.— a raiva que sinto dele só vai aumentando dês do momento que o vi pela primeira vez. E junto dela, a estranha sensação de já conhecê-lo. Ele sorri, ele esta sorrindo? Ele acha que sou alguma palhaça? — Do que esta rindo? — Não te interessa.— agora eu mato ele, quando vou pra cima dele, Ellen me segura. — Gostei de você, além de linda e atrevida, mas e muito abusada e isso eu não tolero. — f**a-se, seu babaca.— grito com ele, todos que ainda estão ali nos olham curiosos, incluindo a Sra Walkers e seus outros dois filhos. — Que boca suja Srta. Williams — Seu... — Chega! Kimberly é minha amiga e ponto, agora vamos embora.— Sara puxa seu pai pela mão que vai acompanhando a filha para fora do salão. — Tchau, esquentadinha.— grita ele, e todos olhando para a minha cara, tento correr atrás dele, mas minha mãe aparece na minha frente. — Kimberly, esta maluca?! Como pode fala assim com seu chefe, ele.... — Não vai fazer nada, se não teria me demitido assim que chamei de i****a mais cedo. — Você tem que se controlar minha filha. — É o meu jeito, e isso não mudara nunca.— digo indo em direção a saída. — Espera! eu te levo Kim.— Ellen correr para me alcançar. — Esta bem. — Sua mãe esta certa, não deviria ser tão estourada.— indaga Ellen assim que entramos em seu carro, e logo ela da partida. — Sou assim com quem merece, e aquele homem e um i****a. — Você quase estragou tudo, imagine se você fosse pra cima dele mesmo. A família dele estava lá e algumas pessoas da imprensa também.— fala ela prestando atenção na estrada. — Isso não vai de repetir. — Assim espero.— eu também.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD