Ao inferno por ti vl 1

Capítulo 17

A semana passou rápida e aconteceu que Edgar tem tomado café todos os dias aqui na sua casa em vez de tomar no seu trabalho, aliás eu não sei exatamente o que é realmente, já perguntei a Dalce ela diz para pergunta para ele mas tenho medo de ser invasiva demais.

Edgar já me dá muita liberdade não quero abusar.

Nesses dias eu tenho descido mais cedo para preparar um café da manhã delicioso, não quero que ele encomenda nada da padaria, quero que ele saboreie da minha comida, faço bolos saborosos e até pão,ele adorou.

Continua chegando tarde, na verdade fico esperando ele chegar e sempre é por volta das 00:00 e 1:00 horas e sempre bota umas músicas para tocar, embora tristes, eu só consigo dormir quando começo escutá-las.

Agora estou me arrumando para sair com Edgar Velask Monteiro!

Hoje pela manhã chegou uma encomenda pra mim e Dalce ficou toda animada eu achei exagero demais.

Estou vestindo um vestido longo preto com um decote bem profundo, cavado também dos lados, tenho vergonha, não gosto de chamar a atenção e esse vestido chama muito atenção!

E o sapato Lombardi n***o, lindo e confortável, porém com salto de 10 centímetros!

Uma hora depois que Dalce foi embora, chegaram 3 mulheres dizendo ser cabeleireira, manicure, e a outra maquiadora, disseram que foi ordens do Senhor Velask! para me ajudarem a me arrumar para a festa. Bom não gostei muito mas deixei elas fazerem tudo em mim, aliás iria para uma festa de gente rica, não poderia decepcionar Edgar, que é tão bom para mim. Embora saiba que isso está tudo errado!

São 21:00 horas da noite, estou pronta.

Me olho no imenso espelho, vejo uma mulher que não reconheço.

Estou pronta,e vou descer para esperar Edgar.

Respiro fundo e saiu do meu quarto, passo pelo corredor e quando chego na ponta de uma das escadas eu o vejo!

O meu coração errou uma batida, congelo alí mesmo, colocando uma mão no meu peito, por que Edgar tem que ser tão lindo?

Ele está parado na ponta da escada usando um terno todo preto, está com as duas mãos nos bolsos e a medida que vou descendo os degraus da escada, Edgar Velask me olha de cima a baixo, tem desejo no seu olhar, dá para notar.

O seu olhar desce, sobe, para no meu rosto, desce de novo, para no meu decote, volta para o meu rosto, e o tempo parece em câmera lenta diante dos meus olhos...

Quando falta uns cinco degraus para eu descer ele estende a sua mão e me puxa, fazendo que eu caí nos seus braços, ficando poucos centímetros de sua boca, fico sem ação, estamos muito perto um do outro. Os seus braços seguram a minha cintura com força e os meus braços estão no seu peitoral, fico achando que vai me beijar, arregalo os meus olhos assustada, isso não pode acontecer!

Mas ao invés disso Edgar chega bem perto do meu ouvido...

- Leticia, todos os dias você é linda, porém hoje você está exuberante, sexi e provocante. - Disse Edgar com a voz rouca me fazendo fechar os meus olhos. - Agora se vire para mim por favor.

Faço o que ele diz sem o questionar, confio nele.

Sinto ele cheirar o meu pescoço, cheirar meus cabelos, fazendo-me arrepiar toda, depois coloca algo no meu pescoço.

- Esse colar é um presente meu não aceito devolução.

Quando olho para o colar fico espantada é um colar de diamantes brancos com forma de v, deve ser caro demais!Toco no colar e me viro para Edgar.

- Não posso aceitar, isso é demais para mim Edgar! - Digo exasperada.

- Nada nesse mundo será demais pra você, Letícia.Você merece tudo que irei lhe dar. Por favor aceite.

Solto o colar.

- Eu não entendo você, Edgar.

- Depois de hoje entenderá, é uma promessa. - Disse ele bem sério.

Edgar segura na minha mão e me leva para fora de sua casa.

Chegamos na garagem, ele abri a porta do seu carro importado. Um perfeito cavaleiro.

Se acomoda no seu lugar, fecha a porta, segura no volante.

O meu olhar busca os seus, e está lá, olhando para mim.

- Achei que um homem como você teria um chofer ou alguma coisa parecida. - Falo sorrindo.

- Como assim um homem como eu?

- Bilionário!

Então ele sorri.

- Isso!? Só foi sorte, além disso gosto de conduzir aquilo que me pertence.

Dá a partida, fico pensando no que acabou de dizer.

Chegamos na festa beneficente fica aqui no centro de São Paulo mesmo.

E quando o carro para a primeira coisa que vejo são uns paparazzis tirando fotos das pessoas que estão entrando no salão de festa, que parece com um arquitetura contemporânea do século 18.

Mas quando eles olham o carro parado começam a tirar várias fotos. Me viro para questionar isso a Edgar, porém ele sai do carro, todos vem em cima dele e os seguranças do salão tentam afastá-los.

Edgar abre a porta pra mim, estende sua mão para me ajudar a sair. Saiu e manobrista leva o carro de Edgar para algum lugar.

Um enxame de paparazzis nos cercam tirando várias fotos nossas, até parece que Edgar é um artista de Hollywood. Bom, gato ele é mesmo isso não posso negar!

Só que eles tiram muitas fotos minhas também, Edgar segura bem firme na minha mão e sorrir para todos então busco acompanhar o ritmo também fazendo eles ficar ainda mais eufóricos.

- Ela é uma das modelos da sua empresa? - Pergunta um paparazzo.

- Ela é a sua namorada? - Pergunta outro do ramo.

E assim por diante...

Estou nervosisima com tantas perguntas, porém Edgar busca os meu olhos e os encontra mas estou séria demais.

Ele ao contrário está sorridente, aparentando estar super feliz. Chega mais perto ao ponto dele colar nos meus s***s, chega bem pertinho da minha boca. Não dá outra, é só ele chegar muito perto que o meu coração bate descompensadamente, não consigo controlar, respiro ofegante. Ee olha para os meus lábios e umedece a sua boca, volta a olhar dentro dos meus olhos...

- Não é minha modelo, não é a minha namorada mas bem que poderia ser se ela me conceder uma chance. - Disse Edgar roucamente.

Não consigo falar nada e ele simplesmente me conduz para dentro do salão.