Estávamos nos encarando e Edgar continuava a massagem nos meus pés.
- Esse homem faz parte da sua vida?
Engulo seco, esse assunto é muito delicado para mim.
- Não, faz 10 anos que não o vejo, não sei nada dele, nem sei se está vivo mas isso não muda o que sinto por ele.
Para de me observar e continua a massagem, olhando para os meus pés, fica calado, pensativo, depois dá um sorriso de lado de arrasar coração.
- Você ainda o ama depois de tanto tempo afastados?
- Sim.
- Bom, eu não me importo se ama outro homem se esse individuo é só uma sombra,um fantasma entre nós.
Mira-me de um jeito travesso.
- Me responde uma coisa, se esse homem aparece-se de repente para você aceitaria ele de volta em sua vida?
Sempre pensei que um dia poderia me esbarrar com ele, São Paulo é grande, mas isso podia sim acontecer. Quando vim trabalhar nessa mansão fiquei temerosa, porque morávamos no centro, todavia os endereços são muito distantes um do outro.Sempre sentia que nós dois não poderíamos mais ficar juntos, acabou mesmo.
- Definitivamente, não.
- Então tenho uma chance. Seja minha. Se entregue para mim.
Olha-me com t***o.
- Não posso me envolver com um homem que não amo, não posso te amar, não posso lhe entregar o meu coração.
Falei baixinho, manso.
Edgar na mesma hora parou a massagem, tenso.
- Se não pode entregar o seu coração seu amor para mim então... entrege-me o seu corpo, me ame com o seu corpo, faça sexo comigo, agora. - Fala com urgência e fogo saindo dos seus olhos.
Na hora tiro os meus pés do seu colo, ele bem que tenta impedir mas não consegue. Me ergo do sofá rapidamente, isso está indo longe demais!
Quando tento sair ele me impede, agarrando-me por trás, Sinto seus braços em volta da minha cintura me empurrando para o seu corpo grande e forte. Fico sem ar com a sua aproximação, escuto a sua respiração ofegante no meu pescoço, cabelos, ouvido, sinto o hálito quente e de Wisk sair dos seus lábios, isso me deixa louca.
Edgar me abraça por trás, seu queixo está apoiado no meu ombro,s into alguns fios da sua barba passar pra lá, e pra cá, num vai e vem que me faz arrepiar é inegável que sinto uma atração s****l por Edgar.
O seu corpo me cobre inteira,fico pequena nos seus braços fortes, nenhum momento quis fugir dos seus braços e isso que mais me dói.
- Eu acho que você deveria saber que não vou deixar você ir. - Susurrou-me. - Sou viciando em você. Cada minuto que passamos juntos não foi importante pra você? Letícia.
Fecho os meus olhos, sinto o calor dos seus lábios na minha pele, no meu rosto. Respondo que não com a cabeça, minto. Edgar geme baixinho.
- Mentirosa.
Sinto o seu calor se afastar um pouco de mim, continuamos no mesmo lugar.
Lentamente ele tira os seus braços da minha cintura, abro os olhos, não fugo dele,sei que posso mas não o faço.
Edgar levanta as suas mãos em direção aos decotes laterais do meu vestido que são bem cavados, profundos e que deixavam os meus s***s expostos,igual o decote da frente. Meus s***s sobem e descem, fico na expectativa, boca aberta, seca.
Ele encosta delicadamente os seus dedos nas laterais dos meus s***s, é tão devagar, que parece que estou sendo acaraciada com uma pluma, fecho os meus olhos e gemo, não consigo evitar, há muitos anos não sou acaraciada assim.
Sinto o seu corpo mais perto de novo, sua respiração quente, combinando com o meu estado febril.
- Letícia eu poderia ficar horas e horas só assim desse jeito, acaraciá-la é uma necessidade para mim. - Susurrou-me rouco.
- Edgar, eu...
A sua deliciosa tortura continua.
- Não vou fazer nada que você não queira. Mas vou provocar até você querer. - A sua voz rouca faz-me arrepiar por inteira, sinto a minha i********e molhada.
Leitamente virei-me para Edgar, ficamos cara a cara, colados, com os rostos bem próximos um do outro, sentimos a respiração um do outro, e a sensação é inebriante,viciante. Nossos olhares cheios de desejo, luxúria, t***o.
Suas mãos continuam com as carícias torturantes e no momento de extrema luxúria eu coloco minhas duas mãos no seu pênis duro, grande e muito grosso, aperto com forte desejo. Edgar solta um gemido animalesco, rascante, perto da minha boca que está entre aberta.
Na mesma hora Edgar segura no meu pescoço, puxando-me para si, e me toma em um beijo avassalador, nossas bocas unidas,o beijo é faminto de ambos os lados. Ele suga a minha língua com vontade, volúpia, geme dentro da minha boca. Continuo o tocando, masturbando por cima da sua calça, estou transformada pelo desejo. Nós trocamos e agora chupo a sua língua também com vontade, fome, t***o me consome.
As suas mãos estáo como posse, uma no meu pescoço, envolvendo-me, agarrando-me, e a outra tocando e apertando os meus s***s com uma fome incontrolável. Gemo na sua boca, nossas línguas se tocando, conectados, invadimos todos os espaços dentro de nossas bocas.
Paramos um pouco para respirarmos, estamos suados, ofegantes e as nossas testas estão coladas.
Sua mão toca no meu rosto com carinho, ternura e de repente ele me põe no seu colo, seguro nos seus ombros fortes e músculos, me carrega em direção aos degraus da escada. Olhando-me intensamente, não perdemos o contato visual.
Chegando no segundo andar no corredor estreito. Ele me coloca no chão com muito cuidado, segura na minha mão e me leva direto para o meu quarto.
Confesso que fiquei um pouco decepcionada, porque achei que me levaria para o seu quarto, que nunca vi, sempre está trancada. Nem eu, Dalce e outros da equipe de limpeza entram alí. Extranho.
Aproximo-me da minha cama com dúvidas e Edgar toca nos meus ombros atrás de mim.
Sinto que me acovardei.
- Edgar, eu, eu, não posso ainda.
Viro-me para ele tocando no seu rosto lindo. Faço carinho com os meus dedos. Ele extremece, e fecha os olhos com o meu toque por alguns segundos. Volta a abri-los e há um brilho no seu olhar.
- Confesso, te desejo muito, mas não posso, não sei como explicar, é complicado para mim. - O meu tom é de angústia.
Ele me trás para mais perto dele, abraçando-me bem forte. Olho para o seu incrível olhos azuis, que estão uma mistura de desejo, ternura e até amor.
- Hoje você já me fez o homem mais feliz desse mundo, a sua entrega foi bem mais do que nos meus sonhos eróticos que tive várias vezes com você, Letícia.
Toca no meu rosto com doçura.
- Mas você faria uma coisa pra mim?
- Sim.
Digo que sim mas tenho medo do que vai me pedir. Acho que deixo transparecer isso.
- Não tenha medo menina linda. - sorri de lado. - Sá quero sentir o seu toque sobre mim, e para você realmente confiar em mim... quero que você me amarre na sua cama.
Dei um passo para trás, parei tensa, travei os lábios com força. Esse pedido fazendo-me lembrar de lembranças amargas.