?CAPÍTULO 5?

1473 Words
CAPÍTULO 5 CHICAGO-ESTADOS UNIDOS MATEO Acordo puto para ser bem claro, eu tinha que ir até o escritório do almofadinha engravatado para discutir meios de ir embora do país, pois certamente era isso que iriam me oferecer como prêmio de consolação. Soa mais como um seja um delinquente no seu país. Tomo um banho e pego um jeans e uma jaqueta de couro preta, eu amava esse tipo de roupa e além disso eu ficava confortável. Capacete, chaves da moto e lá vou eu para o endereço que recebi por e-mail. Assim que chego ao prédio de mais de dez andares, já começo me arrepender, assim que saio do elevador uma mulher sorridente me recebe. —Olá, bem vindo, como o senhor se chama?—ela inquire me olhando. —Garcia, Mateo Garcia—digo. —Ah sim claro o—ela começa a dizer mas eu a interrompo. —O delinquente infrator, esse aí sou eu, escuta o Dr vai demorar muito?—inquiro. —Chegará em breve—ela diz. —Então vou buscar um café na esquina e já volto—digo. —Temos café aqui—ela diz. —Eu já volto princesa—digo saindo, a verdade é que eu nem queria voltar. Caminho até o café que eu vi na esquina e peço um cremoso eu adorava aquele café, na verdade me lembrava minha mãe, eu sentia falta da minha família eu não podia negar, mas eu sentia falta de uma época que já não existia mais, as brigas constantes entre meus pais, haviam acabado com toda alegria, e meu irmão só queria agradar meu pai. Saboreio meu café e aproveito pra pedir uma rosquinha de leite, a minha preferida, eu me lembrava até do cheiro de quando minha mãe tirava do forno. Acabo de comer e volto para o edifício, assim que eu chego a garota sorridente me vê, eu me aproximo da sua mesa e pego um dos cartões de visitas, leio o nome e penso deve ser uma velha chata que não pensará duas vezes antes de me deportar. A moça sorridente me acompanha até a sala e quando ela abre a porta e me dá passagem eu agradeço, mas quando meus olhos travam sobre a mulher sentada a mesa que ainda não me viu, meu coração dispara, era ela a minha ruiva. —Dra Elizabeth Pretel, é um nome bonito—eu digo sorrindo para ela. —Mateo Garcia, o garoto do bar—ela diz me olhando. A moça olha pra ela e depois para mim, não deve estar entendendo nada. —Pode ir, Josie—ela diz. —Tudo bem—a tal Josie diz saindo e fechando a porta atrás de mim. Fico parado a sua frente e cruzo meus braços olhando para ela, agora tão diferente da mulher que passou uma noite em meus braços, ela está vestida elegantemente, com óculos de grau no rosto seus cabelos ruivos da cor do fogo estão presos em um coque e nos seus lábios o batom vermelho chama atenção. —Não pensei que o encontraria de novo, pelo menos não assim, aqui—ela diz me olhando. —Eu queria encontrar você de novo, mas eu não sabia nem o seu nome, eu não sabia nada de você, eu tinha apenas uma calcinha vermelha e algumas lembranças, se eu não tivesse a calcinha eu teria achado que foi um sonho, muito bom por sinal—digo e vejo ela ficando vermelha. —Eu também não sabia nada sobre você e acredite era melhor assim—ela diz. —Melhor pra quem? Pra você? Porque falando por mim eu não achei nada legal acordar em um quarto de hotel sozinho, me senti usado—digo olhando para ela. —Está de brincadeira né?—ela inquire me olhando. —Sim, estou—digo rindo e me sento na cadeira à sua frente, vejo seus olhos percorrerem meu peitoral, seus lábios abrem um pouco, sinal claro de que ela pensou em mim, como pensei nela, e que talvez ela esteja pensando a mesma coisa que eu. —Como se meteu nisso Mateo?—ela inquire me olhando. —Nas corridas ou com você?—inquiro sorrindo. —Mateo, sua situação é delicada, sugiro que leve a sério esse processo—ela diz me olhando. —Nossa tão séria, você fica sexy de advogada—digo olhando em seus olhos. —Mateo, ouça o que aconteceu aquela noite não vai se repetir, eu não sei onde estava com a cabeça—ela diz. —Você pode não saber onde estava a sua, mas a minha estava entre suas pernas e julgando pelos seus gemidos estava gostando bastante, não dá pra fingir que nada aconteceu Elizabeth, eu passei a p***a do fim de semana inteiro pensando em você, vendo você em qualquer ruiva que passasse ao meu lado—digo. —Será que não vê o quão perigoso isso é, eu sou casada e você é só um rapaz—ela diz. —Que é casada eu sabia, a aliança na sua mão não é nada discreta, e eu já tenho vinte e oito anos, não sou moleque—digo. —Isso ainda te faz oito anos mais novo que eu, e a julgar pelo processo em minhas mãos, participar de corridas clandestinas de racha é uma atitude imatura—ela diz levantando e indo até a janela. Levanto-me e dou a volta na mesa me aproximando dela. —Elizabeth—digo. —Liz—ela diz. —Liz, você não imagina o quanto de coragem tem que se ter para subir em uma moto e arriscar a vida em uma corrida, ou o quanto de coragem tem que ter para querer ficar com uma mulher casada, eu não sou um moleque, você sabe disso—digo colando nossos corpos. —Aqui não, a Josie pode entrar—ela diz. —Ela não vai entrar—digo balançando a chave em minha mão. —Quando fechou a porta?—ela inquire surpresa. —No momento em que vi que era você, e meu p*u ficou extremamente duro em minhas calças—digo capturando seus lábios. Eu a beijo bom urgência e jogo todos os papéis sobre a mesa dela no chão, coloco ela sentada sobre a mesa e ergo sua saia, vejo a calcinha delicada e a coloco de lado expondo a carne molhada, aproximo meus lábios e começo a chupar sua b****a, como se minha vida dependesse disso, eu estava viciado em seu gosto. —Uma rapidinha né?—inquiro e ela afirma com a cabeça. Ela estava fodidamente sexy com a saia erguida, óculos e a camisa aberta expondo seus s***s, arranco meu p*u pra fora e me enfio nela, ela solta um gemido e eu capturo sua boca com uma de minhas mãos, calando-a para que as pessoas na sala de espera não pudessem ouvir ela gemendo no meu p*u. Ela estava muito molhada, e meu p*u entrava e saia dela com facilidade, suas unhas arranhavam a pele embaixo da minha jaqueta, me enfio mais forte nela, e a vejo tremer sob o meu corpo, chego ao orgasmo também e g**o dentro dela. Retiro a minha mão de sua boca e aproximo meus lábios dela, beijo ela com carinho e um sentimento até então estranho. Saio dela e vejo o banheiro no canto da sala me limpo e ela faz o mesmo, quando ela voltou para a sala eu já havia arrumado toda a bagunça que fizemos e ela já tinha cara de advogada de novo. Ela se aproximou da mesa e escreveu algo em um papel. —Pegue, esse é o telefone de um advogado que é meu amigo, ele poderá cuidar do seu processo—ela diz. —Mas eu já tenho uma advogada—digo. —Mateo eu não posso—ela diz irritada. —Por que?—inquiro. —Isso entre nós tem que parar, e se eu continuar sendo sua advogada, se eu continuar perto de você, sentindo seu perfume eu não vou conseguir, eu sou casada, tenho um filho, uma vida, uma família e não há lugar para você nisso, então por favor pegue esse papel e saia daqui, esqueça que um dia me conheceu, esqueça o que aconteceu entre nós, não vai mais se repetir—ela diz olhando em meus olhos. —É realmente isso o que quer? Eu fui só um brinquedo pra você, em uma noite solitária, você usa as pessoas ao seu bel prazer—digo pegando a minha jaqueta e saindo do escritório dela. Ela era egoísta, ela poderia me usar para ter orgasmos, mas não podia me defender no processo, afinal eu poderia arruinar a vida perfeita dela. A vida perfeita, com o filho perfeito e claro o marido perfeito.
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