CAPÍTULO 1
CHICAGO-ESTADOS UNIDOS
MATEO
DOIS ANOS ANTES
—Mateo Garcia, você não pode simplesmente abandonar tudo e ir embora—minha mãe dizia pela décima vez enquanto eu colocava algumas roupas em uma mochila.
—Mamãe isso aqui não é para mim, meu irmão gosta muito mais disso aqui, eu quero ser livre e não viver engravatado atrás de uma mesa o dia todo—digo olhando para a mulher de cabelos negros.
—Mateo a empresa é sua e de seu irmão, não pode abandonar tudo assim—ela diz novamente.
—Mamãe eu estou indo embora—digo caminhão para a sala, enquanto escuto seus passos me seguindo.
—Javier faça alguma coisa, não pode permitir que nosso filho vá embora—ela diz olhando para o meu pai que lê o jornal e sequer ergue o olhar.
O homem frio e arrogante sentado na poltrona, não se importava se eu estava indo embora, creio que era um alívio para ele, afinal eu sempre fui o filho problemático, aquele que sempre o fez passar vergonha.
—Deixe-o ir Marta, logo ele volta, ninguém sobrevive sem dinheiro, e o meu ele não verá a cor—ele diz.
—Eu não quero o seu dinheiro—digo dando um beijo na testa de minha mãe e saindo daquela casa que só me trazia lembranças ruins, lembro-me de cada surra, cada castigo, de todas as vezes em que aquele que deveria me proteger me castigava.
Eu estava indo em busca de liberdade, construiria uma nova vida, pego o cartão postal que meu amigo Jimmy me enviou, era uma foto de Chicago a cidade dos ventos, conhecida por sua incrível arquitetura e seus arranha céus, era para onde eu iria, ia começar uma vida lá, longe do meu pai e de toda aquela vida miserável.
Assim que desembarco em Chicago vejo meu amigo acenando.
—Ah garoto bem vindo—ele diz me abraçando.
Até o ar daqui era diferente, eu respirava liberdade.
—É muito bom estar aqui cara—digo sorrindo.
—Mateo, eu já descolei um apê maneiro pra você, e já fiz algumas compras com o dinheiro que me mandou, você vai gostar—ele diz.
—E o que te pedi?—inquiro.
—Está tudo certo, só precisamos passar lá pra você olhar a bebezinha e se quiser só fechar negócio, descobri uma parada maneira para ganhar dinheiro—ele diz.
—Olha lá Jimmy, não quero me meter em encrenca, não estou no meu país—digo.
Acompanho Jimmy até a oficina onde uma linda Ducati 996S, me esperava, me apaixonei pela moto assim que a vi, parecia que ela me esperava, sem pensar duas vezes fechei negócio e ela é minha companheira de aventuras até hoje.
Faz dois anos que estou em Chicago, e tenho me virado na cidade, trabalho como barman em um pub no centro, gosto do que faço, aqui está sempre cheio de mulheres bonitas, e as gorjetas são bem generosas.
Umas duas vezes no mês participo de algumas corridas clandestinas, a grana é boa e eu gosto da sensação de perigo, de ter o vento batendo em meu rosto.
Hoje é quinta e o movimento no bar não está lá essas coisas, Jenna a gerente já havia dito que fechariamos em breve pois o movimento estava fraco, eu sabia quais eram as intenções daquela gostosa, ela queria fechar mais cedo para que pudesse f***r com ela no depósito.
Mas quando vi a ruiva entrando no bar, algo mudou.
Eu nunca tinha visto ela por aqui, e pelas suas roupas não parecia ser alguém que frequentasse lugares como esse, uma aliança brilhava em seu dedo, mas eu não via ninguém ao seu lado, o que justificava seus olhos tristes.
Trocamos algumas palavras e eu estava fascinado pela mulher a minha frente, ela passava uma imagem de poder, de seriedade, tudo que não existia na minha vida.
—Vou sair em meia hora, pode esperar?—inquiro olhando para ela.
—Por que?—ela questiona sorrindo.
— Porque mesmo não sendo o seu marido, quero te ouvir gemer na minha cama—digo.
Ela me olha pelo que parece horas, mas foram apenas alguns segundos que se pesaram, meu coração estava acelerado, eu nunca havia desejado tanto uma mulher na minha cama, como desejava a ruiva a minha frente.
—Sim, eu espero—ela diz e eu não pude conter o sorriso.
—Não vai se arrepender—digo piscando para ela.
—Olha garoto, não brinca com fogo, pode se queimar—ela diz sorrindo.
—Não sou um garoto, e tão pouco tenho medo do fogo, às vezes é bom se queimar—digo guardando as coisas.
Ela toma sua última taça de gin, e eu vejo os olhos de Jenna furiosos sobre a ruiva que me sorri e fala sem parar.
Pego minha jaqueta, e olho para a ruiva.
—Está de carro?—inquiro.
—Sim—ela responde.
—Jenna vou deixar a moto no estacionamento, amanhã eu pego—digo olhando para a gerente.
Pego a ruiva pela mão e saio do pub.
—Onde está seu carro?—inquiro.
Ela aperta o alarme, e um lindo suv pisca à nossa frente.
—Uau—digo.
—Sabe dirigir?—ela inquire.
—Sim—digo.
—Então vamos—ela diz me entregando a chave.
—Serio?—inquiro.
—Sim a menos que esteja com medo—ela diz.
—Entra ai—digo abrindo a porta pra ela e dando a volta no carro.
Dirijo pelas ruas da cidade e ela me olha sorrindo.
—Posso colocar uma música?—pergunto.
—Pode—ela responde.
Coloco uma música do momento e ela me olha como se eu fosse um alien, mas logo se envolve na batida latina.
Entro em um motel na avenida que sai da cidade, peço uma suíte e olho novamente a mulher ao meu lado, p***a Mateo agora você se deu bem.
Assim que descemos do carro eu a puxo colando nossos lábios, a beijo com desejo e ela corresponde da mesma forma, passando as mãos pelo meu corpo.
Encosto ela no capô do carro e abro o botão da sua calça, ela geme em minha boca assim que meus dedos alcançam a pele quente e lisa entre suas pernas, como eu previa ela está molhada e quente pra mim.
Abrimos a porta do quarto, e não tivemos tempo para olhar nada, nossas roupas ficaram espalhadas pelo chão do quarto, e quando a vi nua, o desejo me consumiu por inteiro.
Beijei cada parte do seu corpo, nossa pele contrastava no espelho grande a nossa frente, seus fios ruivos espalhados pelas costas, ela passava as mãos pelos meus braços gemendo baixinho.
A coloquei na cama e mergulhei minha boca em sua b****a quente e molhada, ela gemia loucamente segurando em meus cabelos curtos, e eu enfiava minha língua cada vez mais fundo, essa mulher não era bem comida há muito tempo.
Subi chupando suas coxas, apertando beijei sua barriga, chegando aos seus s***s, chupei com vontade a carne alva, enquanto ela rebolava embaixo do meu corpo.
Alcanço os preservativos ao lado da cama e pego um deles coloco no meu p*u, que está muito duro e louco para entrar naquela b****a.
Quando me enfio nela, ouço seu gemido alto, ela arranha minhas costas enquanto eu entro e saio com força dela, alcanço o cinto em minha calça, e prendo suas mãos, seus olhos são de puro desejo e prazer, a mulher poderosa gostava de ser dominada na cama, e eu adoro dominar.
Viro-a de bruços e dou um tapa na b***a branca e redonda a minha frente, ela rebola e geme, vejo a marca dos meus dedos na pele dela, me enfio novamente na f***a molhada e a fodo com muita força, sinto seus líquidos, lubrificando tudo, ela gozava sem parar no meu p*u.
Perdi as contas de quantas vezes transamos aquela noite até que eu caísse exausto na cama ao lado dela.
Mas quando acordei havia apenas o vazio no quarto e um bilhete na cama com sua calcinha vermelha em cima.
"obrigada pelos orgasmos garoto do bar"
Pego a peça e levo até o meu nariz, o cheiro dela estava alí, eu tinha que encontrá-la de novo, eu tinha que saber quem ela era, mas como se ao menos sei seu nome, o nome daquela safada delíciosa.