Morro do Borel

Hellen

Ellen Narrando

Uma semana se passou e eu já vi o menor vir aqui cobrar o Hugo duas vezes , como sempre. Estava na cozinha passando o café quando ele chegou .

–Bom dia né Hugo –Eu digo encarando ele que estava visivelmente drogado .

–Se o dia tá bom pra você , o problema é seu, só me deixa em paz –Ele diz se jogando no sofá e eu n**o com a cabeça e continuo passando o meu café , eu termino e me senti na cadeira e tomo um café preto mesmo com uma bolacha salgada , eu termino e lavo a louça e vejo que já estava dando o meu horário de ir para o trabalho, eu saio de casa e subo caminhando pro bar do seu Afonso ,no caminho eu v no o n**o saindo da casa da Mari, ele sobe na moto e sai, sem se quer olhar para os lados , ele fica com ela a um tempão, ela se sente a fiel dele mas ele nunca assumiu ela e nem anda com ela em lugar nenhum, único lugar que o povo vê os dois juntos em baile por que ela não sai de cima dele, bom isso é oque o povo fala,se é verdade eu não sei e também não quero saber , eu só quero distância desse povo , eu chego no bar e já comprimento o seu Afonso e entro pra cozinha,na parte da manhã eu ajudo ele a fritar os salgados , aqui só tem eu e a Clarisse de atendente , ela é muito folgada, só agende as mesas mesmo , se precisar passar um pano no chão ela inventa alguma desculpa pra não fazer , mas quando os donos de morro chega ela sai correndo pra atender as mesas e eu acho até bom, quanto menos a gente seja enxergada melhor é.

Eu termino de fritar os salgados e vou pra frente pra ficar no caixa .

–E aí Ellen –O Gibi diz chegando no balcão.

–Bom dia Gibi –Eu digo e ele dá um sorriso de canto.

–De boa, dá um pastel de carne com ovo aí pra mim e uma sprite de latinha –Ele diz e eu concordo, eu pego o salgado e o refrigerante e entrego pra ele , ele me paga com uma nota de 50, eu pego o troco e entrego pra ele .

–Nao precisa dar o troco não pô, fica de caixinha pra tu –Ele diz enquanto coloca o catchup no pastel.

–Que isso Gibi, é muito, eu não posso aceitar –Eu digo e ele n**a com a cabeça.

–Aqui tu não recebe as caixinha ? Ele pergunta e eu concordo com a cabeça –Então, aceita aí e agora de frescura –Ele diz e eu resolvo aceitar .

–Obrigada então –Eu digo sorrindo e coloco o dinheiro no bolso , eu vejo a Clarisse me olhando de cara feia e eu nem ligo pra ela .

Ele fica um tempo ali, depois ele sai, eu atendo mas alguma pessoas e a Clarisse só fazendo hora essa cozida, quando da o meu horário do almoço eu pego dois salgados e um refri e vou pra casa , quando estou chegando no portão eu escuto o menor discutindo com o meu irmão.

–Eu vou arrumar o dinheiro Menor, só me dá mais uns dias que eu arrumo, eu juro –O Hugo dizia .

–Eu já te dei muitos dias , se tu não arrumar até domingo, já era pra tu seu vacilão –O menor diz e sai de dentro de casa e dá de cara comigo no portão.

–Oi –Eu digo sem graça.

–E aí princesa, fica ligada que esse teu irmão aí vai te arrumar pra cabeça –Ele diz e eu n**o com a cabeça, eu entro dentro de casa e o meu irmão ainda estava deitado no sofá todo jogado, eu subo pada o meu quarto e tranco a porta e pegou meu salgado e vou comer , quando eu estava terminando o meu celular toca e eu vejo que era o Leandro e faz dias já que a gente não se vê.

–Alo –Eu digo atandendo o celular.

–Oi linda, vamos se ver hoje –Ele diz e eu sorrio.me.lembfando dele .

–Eu não sei amor, que hora vou sair do bar hoje, eu te ligo pode ser –Eu digo e escuto a sua respiração pesada.

–Eu já falei pra tu sair desse bar que eu te dou oque tu precisar Ellen, pra que ficar aí horas de pé servindo um monte de macho –Ele diz bolado .

–Voce me ligou pra que , pra descutir, se for pra isso então eu vou desligar – Eu digo já no ódio por que eu odeio que queiram mandar em mim.

–Tudo bem então, eu vou esperar tu me ligar.

–Ta amor, agora eu vou descansar um pouco –Eu digo me deitando na cama.

–Ate depois então gata– Ele diz e desliga o celular, eu desligo também e me deito ouvindo a minha playlist.

continua......

gente leiam ( Linha cruzada ) Está concluído e um capítulo mais babado que o outro.

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