o bárbaro

2138 Words
*Capítulo 3* _KIRA_ Aquele bruto me joga ao lado de Clarisse. Olho ao redor, o navio é enorme assim como meu medo. Clarisse está acordando, chego mais perto. -Clarisse, abra os olhos. Ainda com os olhos fechados ela faz uma careta de dor e pões a mão na cabeça. -Minha cabeça dói Depois de despertar completamente ela repara ao nosso redor. -Onde estamos? - pergunta apavorada – Não me diga que estamos no navio deles? Penso em lhe dar uma resposta otimista, mas antes que pudesse dizqer qualquer coisa uma voz rouca fala. -A moça valente acordou? Seu inglês é horrível, mas com esforço entendemos. -Eu te matarei, seu bárbaro nojento – diz com sangue nos olhos. O ruivo apenas sai gargalhando, deixando-a ainda mais irritada. -O que houve? - pergunto incrédula – Nunca a vi ameaçar alguém. -Ele não é alguém – sua voz está carregada de desdém enquanto observa o viking – É apenas um verme de cabelos vermelhos. Tento me levantar no entanto fico tonta e caio novamente. -Está tudo bem? - pergunta preocupada -Apenas fiquei com tontura – dito isso ela relaxa -Suponho que seja normal devido estarmos no mar. Concordo com a cabeça. Passo a olhar para o céu estrelado. -Acha que irão nos matar? - pergunto ainda com o olhar fixo nas estrelas Ela suspira cansada -Não sei Kira, eles são bárbaros, com costumes estranhos. No entanto não penso que irão matar-nos. Sinceramente não sei se isso é bom ou r**m. Dependendo de como vão nos tratar… Meus pensamentos são interrompidos pela presença do culpado por eu estar nesse lugar. Ele carrega peles de animais em suas mãos e joga para gente. Percebo que ele possui algum símbolo em seu peito, os outros bárbaros o respeitam...provável que seja o líder. O encaro com raiva e desprezo. -Quem é você? - pergunto Seu olhar vira em minha direção e é predatório, mas mantenho-me firme. -Sou Axel Mclvol, líder do clã Mclvol. E você.. - se aproxima ainda mais – É a minha nova conquista de guerra. Quando ele se refere a mim como se eu fosse um mero objeto explodo. -Eu não sou um objeto para pertencer a ti – grito me levantando. -Sou Kira Green, filha mais nova do duque de Green e não abaixarei a cabeça para um filho de meretriz como você. Sinto um choque e meu rosto queima. Levo alguns segundos para compreender, estou no chão e com marca de cinco dedos em meu rosto. Esse… Clarisse grita e esperneia nervosa, enquanto o outro bábaro a segura. Antes que eu possa reagir meus cabelos são puxados para cima. -Nunca mais chame a minha mãe de meretriz – diz entredentes Então me joga no chão como se não fosse nada, uma coisa sem significância. -Seu i****a, você irá pagar por isso – minha amiga grita tentando se soltar. -Controle sua mulher, meu amigo – diz em sua língua estranha. -Meu irmão, essas mulheres são temperamentais. Não entendo o que dizem, mas de repente todos no navio começam a rir. _AXEL_ Meus homens gargalham alto. Olho para minha futura esposa e vejo que seu olhar continua corajoso. A marca de meus dedos continua em seu delicado rosto. Não gosto disso, não quero vê-la machucada. Entretanto não posso deixar uma criatura pequena como ela me desrespeitar em frente aos meus homens. -Meu irmão, acho melhor prende-las ao mastro se não quisermos fazer uma oferenda aos deuses. Bjorn fala vendo o mar se agitar cada vez mais. -Essa oferenda farei a sós com ela, quando o sangue de sua pureza escorrer. -Aposto que as duas são virgens. -Aposto que sim, assim farei dela minha concubina. -Se realmente se casar seu pai fará uma festa de comemoração – diz rindo – Quem não irá gostar dessa história será a Hilda. -Não devo nada a Hilda, ela é uma meretriz que me traiu. -Admiro que tenha a deixado viva depois do adultério. O mar está cada vez mais agitado. Pego uma corda no canto do navio. -Bjorn, amarre está corda no mastro. Ele a pega e vai cumprir sua tarefa. Bjorn é o único homem a quem confiaria minha espada e vida. Me aproximo da minha futura mulher e a pego pelo braço. -Me larga, seu i*****l. Ela grita histericamente em meus ouvidos. Minha paciência com mulheres é pouca, mas algo nela desperta meu lado paciente. -Pare.de.gritar.agora – digo com meu melhor inglês. -Por que está fazendo isso comigo? Seu i****a. A única parte que compreendi foi ‘’i****a’’. -É melhor você calar a boca. Ela se aproxima e cospe no meu rosto, os homens presentes se assustam com a coragem da mulher. A pego pelos cabelos e bato em seu rosto com um pouco de força, deixando marcas novamente. Lágrimas descem pelo seu rosto e sinto um aperto no coração. Não posso ser fraco. A levo ao mastro e Bjorn traz sua concubina também. Amarro firme as duas e me afasto. Algo nessa garota desperta meu lado protetor, mas ela deve aprender a me respeitar. A quero ao meu lado e farei dela uma boa esposa. -Ela te tirou a calma – meu amigo diz se aproximando. -Não queria fazer isso, mas ela deve aprender a se portar para ser uma boa esposa. -Entendo, quero colocar a loirinha no lugar também. Capítulo 4 KIRA Aquele bárbaro nos amarrou neste mastro e os ventos e ondas estão cada vez mais fortes. -Estou tão cansada, parece que meu mundo caiu. - ela me dirige um olhar apático. -Queria estar em meu quarto conversando contigo – digo -Não se preocupe Kira, as coisas melhorarão. Fugiremos desses bárbaros fedorentos. Desvio o olhar para o viking que me trouxe aqui. Seus passos são calculados, seu corpo é forte e seus cabelos são longos. Reparo que há algo similar a anéis em seu cavanhaque. -Não creio que conseguiremos fugir. -Nosso Deus com seu filho Messias hão de nos ajudar, vamos rezar. -Clarisse teremos que receber um grande milagre para conseguirmos dar pelo menos dez passos para longe deles. Ela suspira e encara o ruivo que a atormenta. Ele é alto, forte, possui olhos verdes e cabelos avermelhados. -Não importa, temos que fugir destes pagãos – sua fala é determinada O mar se agita cada vez mais. Clarisse começa a ficar abatida pelo enjoo. O que mais de r**m pode acontecer? A frase termina, em meus pensamentos, e logo começa uma tempestade. Ah que maravilha. As gotas são demasiadamente geladas e quando entram em contato conosco machuca. Trememos e a tempestade só piora. A tripulação está correndo pelo navio e de repente um raio corta o céu junto de um trovão. Só queria estar em minha casa. -Por Thor, temos que tirá-las do mastro – o viking diz ao ruivo em sua língua. -Ajustem as velas – o líder grita para a tripulação. Em seguida eles vêm nos desamarrar. O medo é tanto que pulo nos braços daquele bárbaro, tenho medo de ser levada pelo vento e cair em alto-mar. Ele sente meu desespero e abraça minha cintura. -Calma pequena rosa, estou aqui – diz em inglês próximo ao meu ouvido, sua voz não passa de um sussurro e por um momento me sinto protegida. Mas volto a realidade quando o navio balança. Ele tira u um pingente em forma de martelo do pescoço e me entrega. -Pingente de Mjolnir. - só entendi ‘’pingente’’. -Meu senhor, mulher em alto-mar atrai tempestades – diz um homem com um pano em seu olho direito e marcas de luta. Não sei o que ele disse, mas deixou o líder furioso. Sua voz sai forte ao mesmo tempo que um trovão ecoa. -Nunca mais repita isso. Ela é minha mulher e o mar terá de que vencer para tirá-la de meus braços. -Mas meu senhor… -Bill, chega. Volte às suas funções. Aquele bruto me segura com força enquanto dita as ordens aos seus homens. Em nenhum momento ele me largou, o mesmo ocorreu com Clarisse. Estou sentindo muito frio e parece que ele percebe, pois me abraça tentando passar calor. Depois de horas a tempestade começa a se acalmar, o sol já está nascendo ao leste e ainda estou sentindo um frio insuportável. Meu queixo treme e as roupas molhadas só pioram a situação. Minha amiga está muito m*l, devido aos balanços do navio ela ficou enjoada e o frio cortante piora sua situação. O de cabelos ruivos a leva para outro lugar do navio. Fico em alerta. -Onde vai levá-la? Ninguém me responde. O viking me leva a um canto isolado e fica me observando por um momento. Olho em volta e reparo que é um barco de guerra estilo canoa. A proa e a popa são esculpidas em forma de leões selvagens cobertos por ouro e prata, que brilhavam conforme o sol rebatia. -Tire o vestido molhado – pera, que? O olho sem entender e pisco algumas vezes. Eu ouvi direito? Ele estava pedindo para eu tirar as minhas vestes? Ou melhor, ordenando? Coloco meus braços em volta de meu b***o em uma tentativa de me proteger. -Está louco? Não tirarei minhas roupas em sua frente, muito menos na presença destes porcos. Ele revira os olhos. Fico ainda mais indignada, que grosso. -Tire logo essa roupa molhada antes que fique doente. Ah mas esse…. AXEL Ela me lança um olhar raivoso que dá ainda mais brilho aos seus olhos. Seguro a risada, tão baixinha e brava. -Ou você tira, ou eu tiro. Seus olhos se arregalam e seu rosto começa a tomar uma cor avermelhada. -Não ouse colocar suas mãos suja em mim, selvagem nojento. Para seu azar entendi cada palavra proferida. Após receber tantos xingamentos por aí, aprendi. Me aproximo e com agilidade tiro seu vestido sujo e molhado. Ela se assusta e tenta se recompor, mas sou mais rápido e tiro todo aquele pedaço de pano. Proibi meus homens de olharem nessa direção, mas por garantia fico em sua frente. Ela grita como se eu estivesse a violando. Assim que arranco tudo meu m****o ganha vida. Sua pele é branca e macia, seu corpo possui lindas curvas e seus olhos verdes… Na minha frente se encontrava o mais raro tesouro. Uso todo meu autocontrole. Ela me olha e começa a tentar me bater, não resisto a aproximação e pela primeira vez na vida encontro o paraíso. Seguro seu corpo nu firmemente. Ela umedece e lambe seus lábios, isso parece um convite. Sinto meu m****o cada vez mais rígido, chega a doer. Seus olhos verdes estão vidrados aos meus e sinto que ela deseja tanto quanto eu. Puxo-a para mim e pela primeira vez encosto nossos lábios. Nesse momento esqueço que sou eu, quem é ela… Tudo passa lentamente, seus lábios são doces como mel. Lentamente ela começa a corresponder e uno ainda mais seu corpo ao meu, como se quisesse nos fundir. Minha mulher está totalmente entregue ao nosso momento. Se Odin me levasse agora partiria feliz. Então, ela para abruptamente o beijo e cospe em minha cara limpando a boca. -Seu verme asqueroso, nunca mais ouse me beijar. Seguro-a firme. Respiro uma, duas, três vezes… para me controlar. Com uma calma que não possuo digo: -As coisas mudarão a partir de agora. Você será a minha mulher, a mulher de um chefe vicking e… -Não sou sua mulher e nunca serei – diz alto e em bom tom. m*l sabe que adoro um bom desafio Pego-a pelo braço que tentava tampar sua nudez. -Em menos de dois meses já estará gerando meu filho. Antes que responda pego um vestido amarelo de um baú e a entrego. Ela analisa brevemente a peça e logo começa a vestir. -Controle sua língua, ou então terei o prazer de educá-la. A deixo lá e encontro Bjorn soltando fogo pelos olhos. -Nunca vi mulher tão marrenta como aquela loira. Acredita que aquela coisinha fraca e miúda me atacou com uma faca? - percebo o pano ensanguentado em seu braço direito. -Meu amigo, que Odin nos proteja nessas três semanas. -E você? Como está com sua mulher? -Tenho que colocá-la de bruços no lugar dela. -Elas tem que aprender nossa língua nativa -Por Odin, o velho Igor ficou preso por três anos com os ingleses. Ele sabe falar muito bem. Olho em volta o procurando. Assim que o encontro vou em sua direção. -Ivor, preciso de você agora. Ele me olha assustado -Em que posso ser útil, meu senhor? -Quero que ensine nossa cultura as inglesas. -Claro meu senhor, será uma honra passar nossa cultura. Saio em direção a minha marrenta e a encontro observando o mar. -Nem pense em pular. Iria até as profundezas para buscá-la. Ela me olha confusa. Afasto-me, preciso colocar a cabeça no lugar.
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