Um Encontro Inesperado - Vol.2

Capítulo 2

Na mansão dos Collins...

Kauã - Eu quero a minha irmã aqui e quero agora. p***a, todas às vezes em que elas pisam nesse país correm algum tipo de perigo. Quero às três inteira, façam um favor de resolver isso.

Dayane -Se acalma Kau, tenho certeza que elas estão bem.

Kauã - Às outras podem está bem, mas a minha Geisa não. Escutem, eu quero a minha irmãzinha aqui e sem nenhum arranhão.

- Não temos culpa do que aconteceu, Kauã, você precisa se acalmar. Estamos todos preocupados, não é só você.

Disse ele puxando os cabelos para trás, nervoso.

Enzo - Ele tem razão, vocês não ouviram o que eles disseram? Estão surdos por acaso, p***a? Gritou ele nervoso, sei que é por causa da Camila.

Stan - Entre todas elas, posso afirmar que a sua garota e a nossa prima estão bem. Mas as outras devem estar apavoradas.

Stive - Eu não quero saber disso, vocês ouviram o que ele disse? Preparem o dinheiro, porquê se ele tocar em um fio de cabelo da minha Geisa... transformarei às ruas de Londres em um tapete vermelho.

- Douglas esta tentando achar a localização exata delas, só que houve algum problema.

Diz Dominic andando de um lado a outro, enquanto berra ao telefone com alguém.

Edward - Elas não podia passar por isso, a Rebeca acabou de passar por um trauma. E Emily... meu Deus, eu nem sei o que dizer, estou nervoso. Ele disse que vai tocar na minha irmã. Estão com raiva de Dominic e do meu pai que esta devendo dinheiro para essas pessoas.

Ele passou às mãos no cabelo andando de um lado a outro nervoso.

Francisco - Eu não gosto de ver minhas filhas sofrerem. Nem consigo imaginar como esta a minha Geisa agora.

Kauã - Não gosto nem de pensar, ela deve está assustada. Ouçam bem o que vou dizer a vocês dois. Às minhas irmãs não vão morar nesse país, não quero me tornar um assassino. A minha mãe pediu que tomasse conta das duas, e veja só... uma esta sedada e a outra sequestrada. Eu não quero que elas passem por isso nunca mais.

Julieta - O que disse, Kauã? Meu Deus, esqueci que a minha mãe esta presente na sala, estou tão nervoso que falei sem pensar. Mas não vou mentir pra ela.- Kauã? O que você disse?

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Respirei fundo e disse:

Kauã - Me perdoe, mamãe, não era para senhora saber assim. Elas são minhas irmãs, a Clarice era minha mãe de sangue. Me perdoe por magoar a senhora, eu falei sem pensar. Estou nervoso com essa situação toda. Eu amo às minhas irmãs, e só de pensar que alguém possa estar fazendo mau a uma delas e não poder fazer nada, eu fico nervoso. Estou com ódio!

Alyssa - Calma, amor. Nada vai acontecer, às meninas são espertas.

Olhei para minha mãe que tem os olhos vermelhos e fui até ela.

Kauã - Eu amo a senhora, sempre será a minha mãe. Nada vai mudar, me desculpa. Não queria ver a senhora sofrendo por eu saber da verdade.

Rodolfo - Uma hora ou outra você teria que saber da verdade, meu filho. Mas saiba que te amamos.

Kauã - Eu sei papai, eu amo vocês dois.

Julieta - Eu sei que a Clarice era sua mãe, nunca passou despercebido os olhares dela para você e nem a maneira como ela o tratava. Também nunca passou despercebido a semelhança entre vocês dois e os pequenos traços imperceptíveis que você e a suas irmãs tem parecidos. Por isso nunca proibir que ela o criasse também, sempre aceitava às opiniões dela, até mesmo o violão que ela te deu. Nunca sentimos ciúmes uma da outra, às duas eram suas mães, não havia motivos.-Todo mundo me perguntava o porque, mas não devia satisfações a ninguém. Ouvir ela conversando com você, algumas vezes enquanto dormia. Não tem do que se desculpar, meu amor, só fiquei surpresa. E não o culpo, desde pequeno sempre teve esse instinto protetor com às suas irmãs, sempre achei lindo o amor entre vocês três. A Geisa sempre foi mais apegada a você do que Jovânna. E os apelidos que deu a elas? Eu acho tão bonitinho.

Olhei para o lado vendo seu Francisco quieto sem dizer uma palavra.

Kauã - Me desculpe, não era para o senhor saber dessa maneira.

Francisco - Vocês acham mesmo que eu não sabia disso? Eu conhecia minha Clarice muito bem, sempre estranhei a maneira de como ela te tratava. Quando começou a ficar doente me fez revelações enquanto achava que eu estava dormindo. Eu só não quis constrange-la, minha Clarice foi enganada, se eu pudesse teria matado o miserável.

- Vejo que a madrugada foram de descobertas. Me segura aqui porquê eu ainda tou bêbada. Às meninas, alguma notícia? O que esse médico me deu? Parece que estou chapadona.

Meu irmão se aproximou de mim e disse:

Kauã - Você esta bem mesmo, meu amor?

Ele está visivelmente nervoso, a ponta do nariz dele tem um tom avermelhado. Isso significa que ele esta realmente nervoso, muito nervoso. Ele me pegou no colo e colocou sentada no sofá.

- Você esta bem mesmo, amor? Dominic se aproxima de mim beijando o topo da minha cabeça.

- Você deixou o médico me dopar, Dominic? Parece até que eu fumei um baseado, eu tou grogue, marido. Eu estava rindo da minha própria sombra.

Ele riu e disse:

-Andou fazendo uso de entorpecentes, amor? Para você me chamar de marido, acho que é mesmo duvidoso esse calmante.

Bufei irritada, e disse:

- Então, meu amante! Ele estreitou os olhos me fazendo rir. - Se não é para te chamar de marido, vou chamar de meu amante.

Quando ele ia responder fomos interrompidos.

Scott - Conseguimos! Os desgraçados levaram elas para Brent. Um área de difícil acesso, uma parte é toda de matagal.

- Isso, vamos! Quando eles iam sair o telefone de Edward tocou, ele franziu a testa.

Ligação:

Edward - Alô? Falem logo o que vocês querem.

Ele colocou no viva voz...

Emily - Sou eu tutu, não posso falar alto, Ou eles podem nos ouvir. Estamos em uma cabana no meio do mato, não sei exata a localização. Tem apenas um homem nos vigiando. E estamos todas bem!

Ela sussurrou bem baixinho!

Geisa - Eu tô bem Jó, vem logo me buscar, Nick, estou com fome. Começamos a rir.

-Fala para o Sti, Kau e o papai que estou bem, tou apenas com sono e fome.

- Daqui a pouco irei buscá-la, meu amor!

Diz Dominic emocionado por saber que ela confia nele.

Rebeca -Estou bem, Jó!

Camila - Também estou bem!

Edward - Onde conseguiram esse celular?

Camila - Oxe, sou cria do Brasil. Temos nossas bolsas íntimas.

A mulherada começaram a rir, parece que somente elas, Henrique, Kauã e Àlex entenderam. Levantei uma sobrancelha olhando para minha mulher e perguntei:

- Que bolsa é essa? Você tem? Para ela passar despercebida por bandidos, deve ser bem íntima mesmo.

- Não sabe o quanto, tenho várias. Inclusive, você rasgou algumas. Ele ficou vermelho sem saber o que dizer.

Camila -O celular é meu, não podemos falar muito. Só ligamos para dizer que estamos bem. A tracy esta nervosa, não consegue dizer nada.

Edward - Não avisamos a mãe dela ainda, vamos resolver essa situação logo. Também não queremos alarmar ou a impressa vai ficar sabendo. Estamos indo buscá-las, não deixe que eles vejam esse telefone, deixem ele apenas no vibrador, entraremos em contato com você. Por favor, não façam nada imprudente.

Encerramos a ligação um pouco mais aliviados.

- Aliviados? Elas estão bem. Agora é hora do filho da p**a me pegar por ter mexido com as garotas erradas. Vamos?

Estela - Cuidado filho, tomem cuidado.

- Eles é quem devem tomar cuidado mamãe.

- Meu beijo, m*l-educado. Toma cuidado, por favor.

Balancei a cabeça que sim, dei um beijo

nela e saímos em busca da meninas. No meio do caminho pedi uma equipe.