Só socadão

1008 Words
Tártaro Narrando Caralhø, a morena é paty, porr@. Eu cato mina de grife de longe, fi. Ela dançava, rebolava daquele jeito sensüal, caralhø, meu paü subiu na hora só de bater o olho. O Bryan colou do meu lado e mandou: — Pai, tua marmita de grife tá ali no pé da escada. Virei o olho e vi, era a Monique. — Manda circular, não quero treta com a Bia. Voltei a focar na morena, que tava ali, rebolando sozinha. Vários menor tentaram chegar, mas ela nem deu papo. Teve uma hora, porr@, que ela parou, olhou direto pra mim e deu um sorrisinho. Depois virou as costas. Porr@, vai vazar assim? Que merda. Desci do camarote com os seguranças na cola. No meio da muvuca, a püta da Monique agarrou meu braço. — Tártaro, por favor, me deixa subir. Eu ainda tava procurando a morena, mas ela já tinha sumido no meio da galera. Puxei meu braço e saí empurrando geral. Eu só queria trocar umas ideia, pegar o nome e o zap, ou até uma noite de boas-vindas na minha quebrada. A mina sumiu, mas eu não ia descer o morro atrás de uma büceta, né? Só que pelo sorrisinho, deu pra sacar que ela curtiu o que viu. Ela vai voltar, tenho certeza. Voltei pro camarote e mandei o Gibi colar na Monique, falar pra ela se comportar, que depois do baile vou arrastar ela pro barraco. Chegou o final do baile e a galera já tava pra lá de Bagdá. O chão todo sujo de cerveja derramada, uns desmaiados nos cantos, e o DJ tocando qualquer coisa pra fechar a noite. A verdade é que só os quebrados tavam curtindo ainda. Olhei pro Gibi e mandei logo: — Leva a Monique pro barraco. Ela já tá no perreco faz tempo. — Ele assentiu e foi pegar ela no meio da muvuca. Eu, enquanto isso, tava de olho no Breno. Moleque já tinha passado dos limites, misturando tudo: pó, beck, o que tivesse na mão. Eu sabia que ele ia apagar logo logo, então resolvi dar aquela moral e deixar ele em casa antes de cair fora. Os outros moleque já tinham se ajeitado com os pares. Só a Bia e o Oliver tão firmeza mesmo, de casal 10/10, de resto, os caras tão só na caça, passando de uma mina pra outra como se fosse troféu. Eu não ligo muito, quem tá solteiro faz o que quer. Mas os moleques exageram, acham que a vida é só festa e racha, Büceta é de coleção. Deixei o Breno em casa, moleque tava apagado no banco do carro, nem vi a hora que caiu no sono. Peguei ele no colo e larguei na cama. Fechei a porta do quarto dele e meti marcha. Quando cheguei na porta do barraco, a Monique já tava lá, e o perreco dela começou assim que eu entrei. Falta de disciplina é o que é. A mina me vem reclamar de horário, cobrar pontualidade. Ri por dentro, mas deixei ela falar, só observando. — Tá achando que eu sou o quê, Tártaro? Uma qualquer que fica esperando você resolver aparecer? Já era pra tu tá aqui faz tempo! Olhei pra ela, sereno, igual o inferno em dias quentes, e só mandei na lata: — Monique, tira a roupa e abaixa a calcinha. Se tu tá com esse papo de relógio, é porque tu esqueceu como as coisas funcionam. Ela ficou na defensiva, cruzou os braços e me olhando com cara feia. Mas não durou muito. Ela sabia como era o esquema, já tinha tempo que a gente tava nessa, não é novidade. Só que hoje, a menina veio cheia de querer carinho. Era sempre assim, de tempos em tempos ela vinha nessa pegada, achando que ia mudar o jogo. — Ah, vai nessa, Tártaro. Sempre a mesma coisa — ela começou, mas eu não tava com paciência pra ouvir. Fui direto: — Olha dentro do meu olho, Monique. — A mina parou de falar na hora, surpresa, talvez. — Se tu quer um socadão, abaixa logo essa calcinha e não enrola. Agora, se tu quer amor, carinho, essas paradas aí... Vai procurar outro paü pra sentar. Porque comigo não é assim, tu já devia saber disso. Ela ficou quieta, pensando, dava pra ver a mente dela rodando enquanto me olhava. Suspirei e comecei a tirar a camisa, sem pressa, só pra ver o que ela ia fazer. O silêncio era pesado, quase dava pra sentir o ar se comprimindo entre nós dois. — E aí? Vai ficar aí de perreco ou vai resolver? — Perguntei, enquanto jogava a camisa no chão. Ela me olhou com aquela cara de quem tá tentando se convencer de algo, mas no fundo já sabia o que ia rolar. — Tu nunca vai mudar, né, Tártaro? — ela disse, meio frustrada, mas já começando a descer a calcinha. — E por que eu mudaria? — Sorri de canto. — Tu sabe o que é comigo, sempre soube. Ela suspirou, desistindo da discussão. Tirou a calcinha de vez e se virou pra cama. Eu sabia que, no fundo, ela gostava da parada do jeito que era. Esse lance de querer mais, de querer sentimento, era só da boca pra fora. Quando o tësão subia, tudo isso ia pro espaço. Eu fui chegando, devagar, sem pressa. Botei ela de bruços e comecei a dominar o jogo. O lance é assim: se ela queria algo diferente, não era comigo que ia encontrar. Eu não tô Aqui pra fazer carinho ou ser o cara romântico que ela às vezes tentava buscar. Não é minha pegada. — É isso que tu quer, né? — Sussurrei no ouvido dela, enquanto a mão já apertava a cintura com força. Ela respondeu com um gemido, sem palavras, mas já tava claro que a treta tinha acabado. De agora em diante, só tinha o que a gente sempre teve. Nada de sentimento, só a adrenalina correndo solta, os corpos em sintonia e o prazer bruto.
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