Caos e desejo

1138 Words
Tártaro Narrando O Cüzão do amigo dela saiu correndo e caindo, um frouxo, vou nem perder meu tempo com esse Merda. Só passei o rádio e mandei os moleques segurar ele, Primeiro vou me garantir com a morena, Depois vejo o que faço com esse arregão. Ela perguntou o que eu ia fazer com o amiguinho dela. — Só depende de você, se você for boazinha Ele vive, se você bancar a maluca pra cima de mim, já era. Eu já podia sentir o clima no ar, o nervosismo dela tava escancarado. A morena mirou a porr@ da arma pra mim de novo. Confesso que já tava começando a levar na brincadeira, tipo gato e rato, tá ligado? Ela dava um passo, eu acompanhava com o olhar. Mas, quando ela falou o meu nome, o clima mudou. Na hora saquei: essa mina sabe demais. Minha cabeça começou a rodar. Como ela sabia quem eu era? Tártaro todo mundo sabe, Mas Otávio. Aí não meu parceiro, ninguém fala meu sagrado nome assim. Há minutos atrás ela fez de conta que não me conhecia, que nem sabia quem eu era. Agora fala meu nome, essa parada tá errada. Perguntei na lata, mas ela não quis responder. Em vez disso, fez a maluca, veio pra cima de mim com tudo. E aí, meu parceiro, foi o inferno na terra. Fiquei bolado na hora. Tipo, como essa mina sabe quem eu sou? De onde que ela tirou isso? Cada palavra dela me deixava mais pilhado, falando que sabia tudo sobre mim. Tudo? Aí já é demais, não tem como alguém saber tanto assim sem ser enxerida. E o ódio foi subindo, tá ligado? Um ódio quente, queimando no peito, como se tivesse um fogo dentro. Só que, por mais estranho que pareça, era um ódio misturado com outra coisa, um desejo. Não sei se era a forma como ela falava, ou o jeito que me olhava com aquela confiança. Parecia que ela sabia que tava me provocando, me testando. Tinha vontade de acabar com tudo ali, dar um fim nessa parada. Mas ao mesmo tempo, senti uma atração bizarra por ela, tipo, um lance que eu não conseguia controlar. Eu queria que ela sumisse, mas também não conseguia tirar os olhos dela. Não é à toa que me chamam de Rei do Caos. Minha mente já tava se preparando pro pior, pronto pra meter o terror, mas, ao mesmo tempo, algo me puxava pra outra direção. Eu sei que devia ter mantido o foco, mas quem consegue quando tem uma mulher como essa na tua frente? Aquela pele, aquele cheiro, aquele olhar. Ela tava me desafiando, testando meus limites, e eu sou ruïm de deixar passar uma provocação. Quando eu avancei nela, segurei seu pescoço com força, mas, em vez de sentir raiva, o que eu queria de verdade era outra parada. Mano, eu queria beijar aquela boca, sentir aquele corpo perfeito no meu. O desejo tava gritando dentro de mim, um bagulho primitivo, visceral. Não lutei contra, não mesmo, primeiro tomei a pistola dela, sem muito esforço. Depois puxei a nuca dela com força, fazendo ela sentir. Meti a boca na dela, e porr@, que boca. Faz uns vinte anos que eu não beijava na boca, tempo demais, né? Mas na hora pareceu que eu tava provando a boca mais gostosa e macia da minha vida. A língua dela quente, o gosto que só me deixava com mais fome, mais desejo. Essa mina é a minha perdição, e eu sei disso. Mas não era só o beijo. Eu queria muito mais. Queria seu corpo inteiro, queria tudo que ela podia me dar, do jeito mais bruto e selvagem possível. Enquanto eu a beijava, minhas mãos corriam pela sua pele, sentindo cada curva, cada parte do seu corpo que parecia ter sido esculpido pra me enlouquecer. A cada toque, o desejo aumentava. Minha cabeça já não tava funcionando direito, só conseguia pensar em uma coisa: fuder ela, até não aguentar mais. Quero arregaçar meu paü e a Büceta dela todinha. Eu sabia que tava errado, sabia que o que eu tava fazendo ia acabar em merda, mas quem se importa quando o desejo te domina desse jeito? Ela também não resistia, dava pra ver no jeito que me olhava, no jeito que me tocava. A tensão entre nós era explosiva, quase física. Cada segundo que passava sem que a gente se entregasse completamente parecia um desperdício. O jogo de gato e rato virou outra coisa, virou uma dança perigosa entre o caos e o desejo. Eu já não sabia mais onde começava um e terminava o outro. O que eu sabia é que, naquele momento, a única coisa que fazia sentido era ter ela pra mim. Pressionei ela contra o carro, minha mão segurando seu corpo com força. Ela gemeu, mas não de dor. Era o som de alguém que também tava na mesma brisa que eu. Ela é uma tempestade pronta pra explodir, e eu tô aqui, no olho do furacão. Cada segundo ao lado dela parecia um passo mais perto do abismo, e por mais insano que fosse, eu queria me jogar de cabeça. Minhas mãos desceram pelo corpo dela, sentindo o calor da sua pele, o contorno das suas curvas. Ela tremia, mas não de medo. Era o corpo respondendo ao toque, o desejo crescendo cada vez mais. Eu podia sentir a excïtação dela, e isso só fazia o meu tësão aumentar. Caralhø, parecia que o tempo tinha parado, que o mundo tinha sumido, e só existia nós dois ali, no meio daquele caos. Ela tentou resistir, só de teimosa, só pra manter a pose. Mas eu já sabia que era só fachada. O corpo dela já tinha se entregado, e a mente tava prestes a fazer o mesmo. Cada beijo, cada toque, cada mordida, tudo isso ia quebrando as barreiras que ela tentava levantar. E eu? Eu só me deixava levar, mergulhava de cabeça naquela loucura. Ela tentou falar alguma coisa, mas eu calei com outro beijo. Não tinha espaço pra palavras ali. Só tinha espaço pro que a gente tava sentindo, pro que tava acontecendo entre a gente. Era intenso, era brutal, era a porr@ do caos em forma de desejo, e eu tava curtindo cada segundo. Quando finalmente soltei a boca dela, ela tava sem fôlego. E eu também. Mas o fogo que a gente tinha acendido ainda queimava. Cada olhar, cada toque, tudo isso só fazia aumentar a vontade de ir mais fundo, de explorar mais, de levar aquilo até o limite. Eu não sabia onde aquilo ia acabar, nem se ia acabar bem. Mais uma coisa eu sei: essa noite, eu vou fazer essa morena lembrar de mim para o resto da vida, isso é se ela tiver a chance de sair viva daqui.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD