Achem ela

1071 Words
Tártaro Narrando Mano, quando tirei o vestido dela, cê não tá entendendo. Eu achava que sabia o que era uma mulher gostosa, mas Camila é outro nível. Corpo perfeito, tudo na medida certa. Seïos do jeito que eu gosto, nem pequenos, nem grandes demais, redondinhos. A barriga chapada, cintura fina e um quadril que me fez engasgar na hora. Mas, acima de tudo, o cheiro, cara, o cheiro dela. Parecia que a mulher tinha saído de um comercial de perfume. Não deu outra, meu paü levantou na hora, sem nem disfarçar e babou também. Aquele corpo era uma perdição. Eu já tinha imaginado mil coisas antes mesmo de começar. A pele dela parecia de seda, lisa, macia. Minha mão escorregava fácil pela cintura dela, como se tivesse sido feita pra isso. Quando eu me aproximei, pronto pra atacar, ela me olhou daquele jeito safädo, mordeu o lábio e foi me puxando. Aquele contato, aquele toque, eu tava perdido. Caí de boca na Bücetïnha dela, porr@ Quase gozei só Chupando ela, ela me deu seu mel, gøzou gostoso na minha boca. Quando eu tava tirando a calça, meu peitoral e a minha barriga estavam ardendo, ela me rasgou com as unhas. Do nada a Maluca pula, entra no carro e mete marcha, sai cantando pneu de ré, essa pörra é doida. Nem deu tempo de reagir, mano. Fiquei ali, com as calças no meio das pernas, olhando ela ir embora. A mina tava pelada ainda, meteu o pé no acelerador e vazou. Eu fiquei parado, sem acreditar no que tinha acabado de acontecer. Quem é que foge assim, pelada, do nada? Achei que era brincadeira, mas quando vi que o carro dela sumiu na esquina, percebi que era sério. Nunca passei por uma merda dessas, uma mulher fugir de mim, fui feito de bobo. Não só de bobo, de palhaço. Fiquei com aquele gosto amargo na boca, mas bora ver até onde a minha Ratinha fujona vai. Vesti minha roupa e peguei o rádio que tava em cima do banco, chamei os vapor que tavam na outra esquina. Eles tinham que estar prontos pra qualquer parada, e eu tô ligado que hoje a chapa vai esquentar. "Ô, rapaziada, cola aqui, agora! " falei firme, sem espaço pra pergunta. Logo em seguida, liguei pro Bruno. O moleque ainda tava na sede, como eu esperava. Ele sempre tá por lá, garantindo que o esquema não falhasse. Mandei ele ficar de prontidão, porque a missão agora é outra. — Vamos pra sede do comando, e não Vamos sozinhos. Levei o amiguinho da Camila junto, o tal do Cássio. O malandro tava mais perdido que cego em tiroteio, mas ele vai servir pra alguma coisa, eu sei disso. Chegando lá, não pensei duas vezes: — Tranca esse Otarïo na salinha — mandei um dos meus trutas, que fez o serviço rapidinho. Todo mundo já tava lá, a postos, esperando as minhas ordens. Eu olhei pra cada um deles, sabia que não podia errar. Camila tinha cruzado uma linha que não devia, e agora eu vou mostrar pra ela como se brinca de verdade. Mas antes, preciso ter certeza de onde ela tá. — Bruno, puxa aí as câmeras do condomínio,Le'blanc — Dei a ordem, e foi uma vez só. — Demorou, pai – ele respondeu, sem questionar nada. É assim que tem que ser. Aqui, quem manda sou eu. Eu dou as ordens, eles obedecem. Alguns minutos depois, Bruno conseguiu acesso às câmeras rodando pela gravação até encontrar o exato momento que o Carro tava estacionado na frente, Já era alguma coisa. — Agora, rastreia essa placa em tempo real, quero saber onde esse carro tá parado. Bruno foi rápido no gatilho. Em questão de segundos, ele já tinha a informação na mão. O carro tava estacionado a poucas quadras dali. O jogo tinha virado. — Ó, geral vai cercar essa rua. Quero essa mina na minha mão. Quando pegarem ela, me liguem na mesma hora. — Quem é essa mulher, pai? – Bruno perguntou, meio perdido. Eu ri de canto, mas meu sangue fervia. Camila é um assunto meu, e ninguém mais precisava saber o que tava rolando. — Isso não é da sua conta, moleque. Só faz o que eu tô mandando. Essa mina tá brincando com fogo, e ela vai descobrir o quanto eu posso queimar. Os moleques foram direto pro ponto onde o carro tava. O clima na rua tava tenso. Cada um dos meus já sabia o que fazer. Não tinha espaço pra erro, e eu não aceito falha. A Camila pode ser rápida, mas eu sou mais. Ela acha que tá no controle, que sabe como jogar o jogo. Ela não faz ideia com quem tá mexendo. A adrenalina já corria no meu corpo. Eu sabia que a qualquer momento a coisa ia estourar. Meus vapor se espalharam pelas esquinas, prontos pra cercar. Todo mundo em silêncio, cada um na sua função. Fui atrás, a rua tava praticamente deserta, só a luz fraca dos postes iluminava o lugar. Não demorou muito pra eu ver o carro dela. Parado, perto da esquina. Mas a Camila não tava à vista. A primeira coisa que me passou pela cabeça foi que ela tinha sacado o que ia rolar e dado no pé, mas eu sei que não pode ser tão fácil assim. Mandei dois dos meus checarem o carro, ver se ela tinha deixado alguma pista. Não podia ser coincidência que o carro ainda tava ali. Quando eles voltaram, a resposta veio: — Nada aqui, chefe. Nem fumaça. Respirei fundo. Tava começando a ficar impaciente, mas eu não vou perder essa pra Camila. Não mesmo. Peguei o celular e disquei o número de um dos vapor que tava mais adiante, cobrindo a outra parte da rua. — Algum sinal da mina? — Ainda nada, chefe, mas tamo de olho. Se ela passar por aqui, a gente agarra. Desliguei sem dizer mais nada. Minha cabeça tava a mil, mas uma coisa era certa: Camila vai aparecer. E quando ela der as cara, vai ter uma surpresa. Eu sei que ela tá por aqui, mas não posso bater em todas as portas. Isso é chamar atenção dos cana, passei o rádio novamente e dei ordem para alguns dos meus homens ficar de Campana, cercando todos os quarteirões. Vai ter vapor em cada esquina, e quando ela menos esperar, vai estar de volta nos meus braços.
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