Camila Narrando Quando Tártaro abriu a porta do quarto, os filhos dele se assustaram, os quatro estavam na porta, olhei para eles sorrindo, Jovens. — Seus filhos estavam espiando? — perguntei, encarando ele com a sobrancelha arqueada, já sabendo a resposta. Ele soltou uma risada abafada. — É bem capaz — disse, sem dar muita importância. — Mas não se preocupe. Eles têm coisas melhores para fazer do que ficar escutando atrás da porta. Claro, pensei comigo mesma. Eles podem não estar interessados no que está acontecendo no quarto, mas estão definitivamente interessados em qualquer coisa que envolva o pai. E, principalmente, em qualquer pessoa que se aproxime dele. Tártaro, como sempre, estava no comando da situação. Ele andou até a gaveta da mesa e tirou um telefone pequeno, discreto.