capitulo 17

4497 Words
Paixão Sem Limites S A S U K E Entrei no meu quarto encontrando Naruto sentado na cama passando a mão pelo rosto e pescoço parecendo nervoso. Ouvi o chuveiro ligado e o saco de lixo ruivo deveria estar no banheiro, mas eu não dava a mínima para ele. Eu só precisava ir no banheiro me aliviar depois de ter saído de p*u duro do quarto de Sakura. Chegava a ser humilhante a forma que aquela patricinha nanica me deixava. Eu não sabia que precisava tanto de sexo até conhece-la. — Cara onde você tava? Não sabe o que aconteceu no refeitório quando você saiu. — Naruto comentou me olhando nervoso. — E nem quero saber. — caminhei em direção a minha cama me jogando na mesma. — Tem uma garota que não para de me perseguir, eu fiquei com ela uma vez e agora ela virou um carrapato que não larga mais do pé. — ele tagarelou parecendo inconformado com algo. — Azar o seu. — Estou falando sério Sasuke, você pode ajudar seu amigo ao menos uma vez na vida? — continuou a encher o saco e eu já não suportava mais ouvir sua voz. — Quer mesmo se livrar da garota? — olhei impaciência para aquele papagaio chato. — Claro que eu quero. — E o que você faz quando ela chega perto de você? — Nada. — ele me olhou confuso e a porta do banheiro se abriu nos dando a visão horrorosa daquele ruivo de toalha. O babaca não comentou nada e seguiu até o seu guarda-roupa em silêncio. — Está aí a resposta do seu problema. — revirei os olhos para aquele i****a. — O que quer dizer com isso Sasuke? — Você é i****a ou o que? Manda essa garota ir pastar em outro lugar. — Não quero ser ignorante e magoar seus sentimentos. — respondeu envergonhado. — Então vai se f***r. — cobri os olhos com um braço ouvindo Naruto resmungar e nossa porta ser arrombada fazendo um barulho irritante ao bater contra a parede. — Sakura? O que você está fazendo? — Naruto gritou. Me sentei no colchão vendo uma patricinha irritada entrar no quarto só de pijama e pular em cima do loiro o derrubando em cima da cama. Demorei a acompanhar os acontecimentos dos fatos e entender o que estava acontecendo ali. Lembro-me que a alguns minutos atrás tinha deixado essa garota no quarto, e o que caralhos ela está fazendo aqui? — Eu mato você é hoje seu filho de uma mulher boa. Quem você pensa que é pra sair destruindo os sentimentos das garotas por aí? — Sakura sentou em cima do loiro em uma posição nenhum pouco adequada e começou a puxar sua orelha. — Você perdeu todo o meu respeito Naruto, não conte mais comigo pra nada. — Sakura você tá louca? — Naruto choramingou levando um tapa na cara em resposta. — Você não tem vergonha na cara Naruto? A Hinata não merece nada que venha de você seu palerma cretino. — Sakura gritou arranhando e desferindo tapas seguidos no loiro que tentava se defender. — Mas eu não fiz nada, para com isso Sakura, ai tá doendo. — Você beijou aquela p*****a na frente da Hinata seu i*****l do coração frívolo. — A culpa não foi minha. — Naruto estava quase chorando e eu resolvi interferir já que aquele babaca ruivo ficava apenas olhando. — Sakura se controla. — Cala a sua boca que eu não tô falando com você. — ela gritou irritada não fazendo questão de me olhar. Eu nunca a tinha visto tão irritada antes e pelo visto vai sobrar pra mim aquela merda. — Mas eu estou falando com você. Me aproximei passado o braço em volta da sua cintura a tirando de cima do Uzumaki recebendo seus protestos e arranhões. — Olha só o que você está fazendo, sai de cima desse i****a. — Tira as mãos de mim Sasuke você não tem nada haver com isso. — Você conhece o Naruto, bater nele não vai adiantar de nada. — Você está do lado dele? Claro que está vocês homens são todos iguais. — Sakura me empurrou quando a coloquei no chão, e se afastou com uma carranca feia. — Não se importam com os sentimentos de ninguém. Ela estava muito alterada e atacando todo mundo que entrasse a sua frente. Coloquei as mãos em volta das suas bochechas gordas vermelhas a fazendo me olhar. — Você pode se acalmar? Olha o escândalo que está fazendo. — murmurei a ouvindo soltar um resmungo. — Neurótica. — o saco de lixo resolveu abrir a boca e Sakura o encarou furiosa. — Sasori faça um favor a humanidade e não se dirija a mim. — ela respondeu grossa e o ruivo deu de ombros a ignorando. Entrei na sua frente a impedindo de ficar o encarando aquele panaca só de toalha. — Volta pro seu quarto Sakura. — Não volto. Até ele explicar porque machucou a Hinata. Ela não merece isso Naruto, é uma garota boa que sempre esteve ao seu lado. — bateu o pé teimosa, apontando o dedo na cara de um Naruto todo bagunçado e arranhado. Vi os dedos dela tremerem e Sakura fungou baixo. — Foi muito c***l da sua parte fazer isso. — p***a Sakura, você tá chorando? — segurei seus ombros e ela balançou a cabeça limpando o rosto vermelho, virando a cara para que eu não visse suas lágrimas. — A Hinata não merece passar por isso. — resmungou com a voz chorosa. Olhei para Naruto que parecia desesperado sem saber o que fazer, e Sakura chorando a minha frente não estava ajudando. — Resolve isso agora. — avisei irritado para aquele i****a que se levantou engolindo em seco. — Sakura me desculpa eu não sei o que está acontecendo pra você ficar assim. Por favor me perdoa. — ele se ajoelhou aos pés dela abraçando suas pernas nuas cobertas apenas pelo short curto do pijama. — Você é minha melhor amiga sabe disso, eu não gosto de deixar você chateada. — Você tem que pedir perdão a Hinata não a mim, ela está sofrendo por sua culpa. — Sakura retrucou o olhando com raiva. — Eu não sei o que eu fiz a ela, mas se isso for te deixar melhor eu posso ir lá agora mesmo. — Naruto segurou a mão dela começando a beijar como um cachorrinho. — Você é um babaca. — O Show acabou? Preciso trocar de roupa. — o ruivo bufou impaciente nos fazendo lembrar da sua existência insignificante. — Acabou. — Sakura se afastou de Naruto e o loiro a olhou chateado. — Acho melhor você começar a pensar sobre o que está fazendo da sua vida, e observar as pessoas a sua volta. — disse por fim indo embora a passos duros, e nem fez questão de fechar a porta ao sair. — O que foi que eu fiz cara? — Naruto lamentou se sentando no chão. — Nasceu burro. — suspirei fechando a porta ouvindo a risada do ruivo atrás de nós. — Só um i****a não percebe que aquela garota está afim de você. — Sasori falou voltando para o banheiro com uma peça de roupas em mãos. — A Sakura tá afim de mim? — Naruto me olhou confuso e eu peguei um sapato que estava ao meu lado jogando na sua cabeça. Como alguém conseguia ser tão lerdo? — Acorda pra vida i****a é a Hinata que tá afim de você. — O que? — ele berrou incrédulo caindo para trás. Deixei ele morrendo e voltei para a cama ignorando seus chiliques revoltados. Eu não era nenhum conselheiro amoroso, não estava dando conta nem dos meus problemas imagina o dos outros. (...) No sábado pela manhã Itachi veio me buscar no internato. O que me surpreendeu pois pensei que ele me mandaria pegar um táxi igual da outra vez. Qual motivo tirou meu irmão do seu trabalho para vir até mim? Aposto que só veio para brigar e dar lição de moral como sempre. — Bom dia irmãozinho t**o. Joguei minha mochila no banco traseiro respondendo com um resmungo. — Parece que alguém está de m*l humor, mas isso não é uma novidade para nós, não é mesmo? — Eu agradeceria se você cala-se a boca. — Com certeza você puxou o lado chato da família. Quis rir daquele absurdo porque ele era o insuportável aqui. Nós passamos todo o caminho em silêncio e ele resolveu abrir a boca quando estacionou em frente ao nosso prédio. — Estou de folga hoje. Pensei em passarmos a tarde juntos. — sugeriu me olhando com expectativas. — E vamos fazer o que? Trancinhas no cabelo um do outro? — zombei o vendo revirar os olhos. — Acho que não funcionaria nesse ninho que é o seu cabelo. Estava pensando em fazer um almoço diferente e depois assistir um filme. — Não obrigado, prefiro dormir. — retruquei pegando minha mochila do banco traseiro. Itachi soltou um suspiro cansado me olhando com decepção. — O que eu faço para ter acesso a você Sasuke? Nem uma mulher é tão complicada assim poxa. Chegava a ser engraçado sua tentativa de ser o bom moço da história, o irmão bonzinho desprezado pelo delinquente sem coração. — Apenas pare de força algo que não existe. Quero as chaves da minha moto. — o olhei com seriedade o vendo negar. — Você não vai pegar a moto nesse fim de semana, conversamos sobre isso. — Me deixe em paz então. Sai do carro e descontei toda minha raiva ao bater aquela maldita porta. — Kurenai ligou e disse que tem semanas que você não aparece nas consultas. — ele disse mais alto com a voz repreensiva. — f**a-se. — Se continuar fazendo birra quanto a isso, já sabe né? Você precisa da psicóloga Sasuke sabe disso. — Pare de me tratar como se eu fosse um doente mental que precisa de ajuda. — passei os dedos pelos cabelos irritado com aquele assunto. — Você não é um doente mental, mas essa raiva que você sente não é saudável e prejudica tanto você como as pessoas a sua volta. — Itachi saiu do carro em uma calmaria irritante. Minhas crises de raiva vinham com frequência, ultimamente eu havia aprendido a controlá-las, mas quando extrapolava ao ponto de me deixar cego eu não via mais nada a minha volta. E bebidas, e não podia tocar em álcool ou perdia o controle de tudo. A psicológica havia proibido todos os tipos de bebidas alcoólicas, e os cigarros, Itachi havia se livrado de todas as bebidas do apartamento. Devido a alguns acontecimentos desagradáveis eu não tomava álcool a alguns meses. — Sabe que eu só quero o seu bem Sasuke. Você é meu único irmão e eu gostaria que as coisas fossem melhores entre a gente. — Itachi apertou meu ombro me lançando um olhar cansado. — Vamos fazer o almoço comigo, lembro que você gostava de ajudar a mamãe a fazer aquelas tortas de tomates. As tortas de tomates eram as minhas preferidas, eu sempre acordava aos domingos mais cedo para ajudar minha mãe a faze-las, mas só conseguia fazer bagunça e comer todos os tomates ganhando umas palmadas de Mikoto em recompensa. Mas eu não quero fazer isso com Itachi. Ele insistia em trazer lembranças dela mesmo sabendo que isso me deixava m*l. Era um babaca. — Eu chamei a Konan para almoçar com a gente, ela vai trazer a sobremesa. — ele continuou a encher o saco. — Façam bom proveito. O ignorei e tire sua mão do meu ombro o deixando para trás enquanto caminhava em direção a entrada do prédio. Itachi entendeu que eu não queria conversar e me deixou em paz. Eu não costumava ficar em casa nos fins de semana, isso me sufocava. E estava me sentindo exatamente assim enquanto passava os canais da televisão procurando alguma porcaria para assistir, tentando ignorar as risadinhas de Konan e Itachi na cozinha. Eles estavam lá a mais ou menos uma hora, desde que ela chegou. Konan não fez graças comigo hoje, mas teve a audácia de me mandar umas piscadela ao passar por mim na sala rebolando a b***a em um short minúsculo. Desejava sumir desse lugar mas sem minha moto eu não iria muito longe. Itachi quando queria ferrar minha vida fazia um bom trabalho em seu um filho da p**a. Só porque era mais velho ele se achava no direito de mandar em mim. Aquele o****o de merda. Meu celular apitou no bolso do meu jeans, o peguei sem interesse ficando surpreso ao ver que era uma mensagem de Sakura. "Gostaria da sua ajuda para uma coisa. Você pode vir aqui?" " O que seria essa coisa?" " Uma coisa muito louca" O que essa patricinha quer aprontar? Seja o que for ela já conseguiu animar meu dia. Itachi havia escondido as chaves da minha moto, mas não era inteligente o bastante para esconder as do seu carro que estavam jogadas na mesinha de centro. Deixei a TV ligada e peguei suas chaves as enfiando no bolso, saindo do apartamento sem fazer barulho. Ele não sentiria minha falta de qualquer forma, a namorada safada o distraía muito bem. Mais tarde mandaria uma mensagem agradecendo pelo empréstimo do carro, antes que ele manda-se a polícia atrás de mim. Itachi ficou com trauma desde a última vez que peguei sua antiga Mercedes. O porteiro me acompanhou com um olhar desconfiado quando acelerei o carro para longe do prédio. Talvez eu não precise mandar a mensagem. Itachi encheu meu celular de mensagens dez minutos depois e eu sorri lhe mandando um áudio pelo wattssap. — Não se preocupe irmãozinho eu vou cuidar muito bem do seu carro, consegue ouvir o ronco dessa máquina? " Sasuke por tudo que é mais sagrado não detona a droga do carro" — Por que só pensa coisas ruins de mim? " Se algo acontecer com esse carro você vai pagar. Não vou mais passar a mão na sua cabeça. " — Vai comer a sua namorada e me deixa em paz. Joguei o celular no banco ao lado ignorando as outras mensagens que chegaram. Quando estacionei o carro em frente a casa de Sakura ela me esperava na porta olhando de um lado para o outro impaciente. Abaixei o vidro a vendo me olhar confusa enquanto vinha em minha direção. — O que aconteceu com a moto? — perguntou entrado no carro, analisando tudo enquanto colocava o cinto de segurança. — Estou de castigo lembra? — respondi a vendo ficar pensativa e surpresa em seguida. — Não me diga que roubou esse carro. — Tudo bem não digo. — Você é louco. — ela abriu um sorriso lindo para mim e eu quis muito beija-la agora. Mas não podia fazer isso, ou vou ficar mais apegado a ela a cada dia que passa. — Qual a grande loucura? — perguntei virando o olhar pra qualquer lugar que não seja sua boca atraente. — Eu quero fazer uma tatuagem. — Sakura respondeu naturalmente conseguindo me deixar surpreso. — Tá brincando? — Por que eu brincaria? — Você acordou e pensou em fazer uma tatuagem do nada? Lembro muito bem de algumas semanas atrás você ter aversão por tatuagens. — Acho que eu ficaria bem com uma. Você não acha? — disse com uma tranquilidade impressionante. — Você fica bem com qualquer coisa Sakura. Mas se estiver fazendo isso só para irritar sua mãe vai se arrepender depois. — apoiei uma mão no volante tentando colocar algum juízo na cabeça daquela patricinha. — Estou fazendo isso por mim, pela minha nova fase de liberdade. — ela respondeu impaciente. — Tem certeza disso? Vai ficar marcado no seu corpo pra sempre. — Não estaria aqui se não tivesse pensando muito bem antes. Eu quero fazer uma tatuagem Sasuke e quero agora. — revirou os olhos me olhando decidida. — E não será você que irá me impedir não é? Me senti ofendido por ela achar que eu a impediria de fazer alguma coisa. — Eu nunca impediria você de fazer algo, se for te fazer bem é claro. Conheço alguém que pode fazer isso pra você. — Claro que conhece, por isso foi o escolhido da vez. — retrucou sabichona. — Vou fingir que acredito que não estava louca para me ver. — Eu olho para sua cara todos os dias, por que vou querer olhar nos fins de semana também? — retrucou ganhando a discussão, porque eu não iria entrar naquele caminho perigoso. Liguei o carro dirigindo para fora do condomínio, ouvindo uma Sakura animada falar o caminho inteiro sobre tatuagens. Ela estava realmente decidida. — Quando minha mãe ver talvez eu seja deserdada. — riu do próprio comentário olhando para as ruas passando pela janela. — Você está feliz demais pra quem será deserdada. — Eu não estou nem aí para Mebuki. Sakura estava se tornando uma garota muito rebelde. Acho que a convivência comigo não estava a fazendo muito bem. — Esse cara é seu amigo? — a rosada perguntou enquanto caminhávamos para o studio do outro lado da rua. — Lembra do cara que eu venci a corrida e ganhei a moto dele? — Você se tornou amigo dele? — me olhou surpresa. — Ele é gente boa e faz tatuagens. — dei de ombros me lembrando que ganhei o respeito do cara quando tomei sua moto. Entramos no studio e a recepcionista veio nos atender. Conversei com ela enquanto Sakura observava as fotos de algumas tatuagens na parede e logo a garota foi chamar o grandão. — Já tem alguma em mente? — perguntei para a rosada que estava entretida vendo a tatuagem de uma pantera nas costas de uma mulher loira. — Tenho. — Você ficaria uma delícia com uma dessas. — provoquei recebendo uma cotovelada em resposta. — Não fale essas coisas em público. — ela virou o rosto envergonhada. Como se fosse tímida uma provocadora dessas. — Sasuke a que devo a honra da sua presença? — Juugo apareceu me dando um tapinha no ombro. Ele era um cara legal, sua honestidade foi o que fez nos tornamos amigos. — Trouxe uma pessoa para fazer uma tatuagem. — olhei para Sakura e ela se aproximou abrindo um sorriso gentil para ele. — Seja legal com ela é a sua primeira. — Sou Sakura. — ela se apresentou animada. — Sakura Haruno? Você não é a filha do governador? — ele a analisou dos pés a cabeça. — Acho que sim. — Sakura respondeu desconfortável olhando a sua volta. Sakura não gostava de chamar atenção e o mais engraçado é o fato deu nunca tê-la encontrado antes ao menos em uma foto em alguma revista. — Tudo bem, podemos fazer agora eu tenho horário vago. Venha comigo. Juugo caminhou em direção a sua sala falando alguma coisa para sua secretária e Sakura continuou parada brincando com os dedos das mãos. — Pode vir comigo? — a patricinha me olhou nervosa e eu percebi que mesmo parecendo ser corajosa ela estava morrendo de medo. — Temos uma garotinha medrosa aqui? — Só é algo novo para mim, você é um chato. — Sakura bufou me dando as costas e eu a segui até sala de Juugo. — Alguém que invadi quartos só de pijama para bater em idiotas pode suportar essa dorzinha. — retruquei ouvindo sua risada baixa. Ela entrou na sala observando todos os detalhes. Era um mundo novo para ela. — Já sabe onde vai fazer? — Juugo perguntou para Sakura quando a mesma se sentou na poltrona escura. — Sim. — Se estiver pensando em fazer isso na b***a, saiba que eu não estou preparado para dividi-la com ninguém. — avisei me escorando na porta me divertindo com o seu constrangimento. — Seu escroto, eu vou fazer no pulso. — Sakura bufou e Juugo riu balançando a cabeça. — Para todos verem? Tem certeza? — Para todos verem. Para de se preocupar com a minha vida. — ela resmungou e eu ergui as mãos não falando mais nada. — Você vai sentir um leve desconforto, principalmente sendo a sua primeira tatuagem. — Juugo avisou e ela assentiu. — Acho que posso suportar. — Ela é durona demais não precisa ter pena dela. — Cala a boca Sasuke. — Não vá estressar sua namorada agora Uchiha, ela precisa estar relaxada para fazer isso. — Juugo comentou colocando luvas nas mãos. — Não somos namorados. — Sakura respondeu encarando suas unhas. — Não são? — ele me olhou confuso e assenti odiando aquele assunto. — Engraçado seria estranho se não fossem, vocês tem uma sintonia interessante. Observei ele segurar o riso com aquele comentário. A ideia de namorar era estranha para mim, mas os pensamentos de ter alguém ao meu lado como Sakura não era tão r**m. Estava com ela a pouco tempo e já havia me tornado um p*u mandado. — O processo é demorado? — Sakura mudou de assunto e Juugo foi explicar tudo para ela. Me sentei em uma poltrona e assisti todo o processo lendo revistas e provocando Sakura vez ou outra quando via que ela estava sentindo dor. A patricinha escolheu fazer uma pequena gaiola com pássaros livres em volta e acabou tomando os dois pulsos, me orgulhei por ela estar se tornando alguém forte que toma suas próprias decisões. Sakura estava saindo do seu casulo e mostrando ao mundo que ninguém podia com ela. Era uma nova garota. — Prontinho. — Ficou perfeita obrigada. — a rosada olhou animada para o desenho em seu pulso, desviando o olhar para mim em seguida buscando pela minha reação. — Ficou dondoca igual você. — respondi a vendo rir e revirar os olhos. — Claro eu entendo que essa é a sua forma de dizer que eu sou maravilhosa. Ela realmente era maravilhosa, e perfeitinha demais para alguém tão estragado como eu. (...) Quando saímos do studio passamos em um restaurante para almoçar e agora estávamos no mirante, dentro do carro. Sakura comia um sorvete de morango tagarelando animada ao meu lado, admirando a todo momento sua nova tatuagem. — Agora que eu já fiz uma, posso fazer outras, tenho várias ideias legais. — Se viciar já era. Ela estava feliz e isso me trazia uma satisfação desconhecida. Eu não deveria gostar tanto de alguém assim. — Uma cor? — ela perguntou sujando toda a boca de sorvete de morango. Observei aquela bagunça desejando beija-la inteira, mas se eu coloca-se a boca nela agora não conseguiria parar, porque Sakura era minha tentação preferida. — Preto. — Eu acho que você ficaria bem de azul ou branco. Eu gosto de vermelho. — Você é um projeto cor de rosa ambulante. — sorri da sua expressão ofendida. Sakura terminou de comer seu sorvete passando a língua no canto dos lábios, limpado a boca suja. — Rosa combina comigo, mas não é minha cor preferida. — Imagine se não fosse. — revirei os olhos a vendo me olhar com expectativas. — O que foi agora? — Quero ver suas tatuagens. — disse pidona. — Tenho escolha? — Não. — respondeu animada vindo pra cima de mim. Sakura passou as pernas em cada lado da minha cintura se sentando em meu colo. A saia curta vermelha subiu deixado suas coxas expostas, estimulando meus pensamentos mais sujos. Arqueei uma sobrancelha para toda aquela ousadia, me perguntando se ela realmente queria ver as tatuagens ou me atiçar. No momento chuto a segunda opção. — Tem certeza que são só as tatuagens que você quer ver? — segurei seu queixo vendo um brilho c***l em seus olhos bonitos. — Talvez eu queira algo a mais, ainda estou me decidindo. — Petulante. — Como se você fosse inocente. — Estou me sentindo bem mais que você no momento. — sorri querendo beijar sua boca mas ela se afastou acabando com a brincadeira. — Então continue com a sua inocência querido. Sakura deslizou as mãos inquietas sobre todo meu peito, brincando com a barra da minha camisa, a levantando com lentidão dando-me um sorriso divertido e olhar inocente. Puxei a camisa para cima a tirando do meu corpo, sentindo seus olhos verdes percorrem por todo meu peito. Sakura passou a mão pelas minhas tatuagens com curiosidade, eu não deveria gostar tanto do seu toque em mim. — Elas são bonitas. Eu não teria coragem de fazer tantas. — Com o tempo você se acostuma com a dor. Cada desenho no meu corpo era um recomeço na minha vida, fazia-me lembrar que eu era independente e livre. — Gostei do falcão. — ela comentou tocando meu ombro. — Mikoto é a sua mãe. — murmurou baixo olhando para o nome escrito abaixo do meu peito. Observei ela fazer o que quisesse e ver todas as tatuagens fazendo um comentário vez ou outra. Segurei sua mão espertinha quando Sakura a escorregou para baixo ultrapassando os limites que eu poderia suportar. — Você é a virgem mais provocadora que eu já conheci. — levei seus dedos a boca beijando cada um deles. A patricinha passou a língua nos lábios acompanhando meus movimentos com os olhos e se mexeu sobre meu colo propositalmente. Suspirei apertando suas coxas tendo o cuidado para não deixa-las marcadas. — Quantas virgens você conhece? — Nenhuma outra que consegue me deixar duro desse jeito. — a puxei de encontro a minha ereção ouvindo seu suspiro baixo. — Oh isso não é bom. Sakura apoiou as mãos no couro do banco atrás da minha cabeça, e ousada começou a rebolar sobre minha ereção soltando gemidos baixos em meu ouvido. Apertei sua b***a com força ajudando nos movimentos, quando eu só queria rasgar aquelas roupas e f***r aquela garota até ela aprender a se comportar. — Merda. Eu vou comer você dentro desse carro. — Você vai? — continuou a me provocar, nenhum pouco preocupada em perder a virgindade dentro de um carro. Mas eu não faria isso aqui, seria uma f**a incrível e desconfortável. Levantei a porcaria daquela saia, afastando a calcinha para o lado lambuzando os dedos na sua b****a já molhada. Sakura gemeu manhosa afundando o rosto no meu pescoço. — Na minha cama. Hoje a noite. — decretei escorregando um dedo pela sua entrada apertada a instigando a rebolar em mim. Não conseguia ficar mais um dia sem aquela garota. Sakura segurou meu rosto beijando meus lábios entre suspiros e gemidos baixos. — Por que não pode ser na minha? — retrucou querendo dar a última palavra como sempre. Agarrei um punhado de seus cabelos puxando sua cabeça para o lado, deixando seu pescoço exposto para minha boca, ouvindo seus gemidos cada vez mais altos a cada pressão dos meus dedos na sua bocetinha gulosa. — Onde você quiser. — Devo esperar por você? — Com certeza eu estarei lá.
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