capitulo 16

4559 Words
Paixão Sem Limites S A K U R A A semana havia sido exaustiva, eu nunca havia trabalhado tanto antes e conseguia dar valor às pessoas que faziam isso todos os dias. Sempre recebi tudo sem esforço algum, meu pai simplesmente tinha feito um cartão de crédito em meu nome, onde eu poderia gastar com o que precisasse. Hoje eu me sinto m*l por isso, e desejo no futuro conseguir as coisas com meu próprio esforço. Meu sonho para o futuro é ter uma vida tranquila, sem tanto luxo e o peso de carregar a responsabilidade de ser a filha do governador nas costas. Talvez eu compre uma casa em uma cidade pequena e monte um consultório médico ali. O sonho de ser médica veio da infância, talvez o fato da minha mãe ser uma cirurgiã tenha me instigado, mas se há algo que tenho certeza na minha vida é que quero salvar vidas, e ajudar as pessoas de alguma forma. Suspirei observando o relógio estragado na parede a minha frente, esperando a diretora organizar alguns papéis sobre sua mesa para começar a falar o que desejava. Na sexta pela manhã Tsunade havia chamado Sasuke e eu até sua sala. Seu olhar furtivo em nós dois estava me deixando frustrada, e espero que ela perceba minhas olheiras e meu estado cansado. Sasuke estava ótimo, com sua costumeira pose arrogante. Nada parecia afeta-lo, e eu me pergunto como alguém consegue ser tão frio e despreocupado. — Como foi a semana? — havia ironia na voz de Tsunade. — Foi bem pesada. — respondi olhando de esguelha para Sasuke que dava petelecos em um bonequinho cabeçudo em forma de presidente, que estava sobre a mesa. — Defina pesada Senhorita Haruno. — Tsunade pegou o seu boneco e o colocou do outro lado da mesa fazendo Sasuke bufar e escorregar na cadeira desleixadamente. — O trabalho é muito pesado e gastamos praticamente a tarde inteira, não temos tempo para os estudos. — Esse é o peso da consequência dos seus atos. Valeu a pena quebrar as regras? Ainda faltam mais quatro semanas, até lá vocês irão reconsiderar a ideia de me fazer de i****a. — ela cruzou as mãos sobre a mesa nos olhando com expectativas. — Eu entendo, mas as provas estão chegando e não vamos conseguir estudar desse jeito. Você poderia diminuir o tempo, um mês é muita coisa. — respondi vendo a diretora ficar pensativa. — Façamos o seguinte, para não prejudicar as provas o mês continuará, mas irei diminuir os trabalhos já que vocês não fazem nada direito mesmo. — Fala sério. — Sasuke abriu a boca pela primeira vez desde que chegamos aqui. — Pra quem nunca trabalhou na vida até que nos saímos bem, mas você é orgulhosa demais para aceitar isso. — Sasuke por favor, não complica as coisas dessa vez. — lhe dei uma cotovelada implorando pra ele ficar de boca fechada e não piorar a nossa situação. Tsunade felizmente ignorou o comentário afiado do Uchiha e pegou um papel em sua mesa. — A limpeza do refeitório ficou uma merda, os banheiros femininos não ficaram tão ruins, mas os masculinos ficaram uma zona. — ela olhou com repreensão para Sasuke que não pareceu se importar. — a biblioteca e os vestiários foram o único lugar que limparam direito, e acho que as piscinas eu não preciso comentar. Ontem limpamos os vestiários e as piscinas, foi tranquilo para mim, mas Sasuke não ajudou muito a limpar as piscinas e ficou me distraindo com piadinhas irritantes, acarretando uma limpeza m*l feita. — Pensando sobre isso vocês ficarão com a limpeza da biblioteca e do vestiário, farão isso duas vezes por semana até o fim do mês. Alguma observação Senhor Uchiha? — Tsunade olhou diretamente para Sasuke esperando ele ferrar com tudo com sua boca sem freios. — Quer sinceridade? — teve a audácia de retrucar. — Obrigada Senhora Tsunade, ele não quer falar nada não. — o cortei rapidamente vendo a diretora arquear uma sobrancelha. — Podem se retirar agora, tenho outros assuntos para resolver. — ela avisou abanando a mão e eu assenti me levantando, Sasuke me acompanhou em uma lentidão irritante. — E pensem melhor antes de colocar a boca em lugares impróprios. — Quer nos dar aula de onde devemos colocar a boca? Você deve ser bem experiente no assunto. — Sasuke retrucou e eu o empurrei para fora da sala, abrindo um sorriso forçado para a diretora. — Esse garoto deve ter algum problema, eu não compactuo com isso. — Espero que não. — Tsunade bufou irritada. Bati a porta atrás de mim respirando fundo ao encarar aquele Uchiha encrenqueiro. Como alguém conseguia ser tão indisciplinado ao ponto de não ter medo de nada? — Qual o seu problema? Não sabe ficar calado? As pessoas agradecem se você fechar a boca. — cruzei os braços o olhando com seriedade mas Sasuke parecia estar se divertindo com a minha raiva. — Tem certeza que prefere minha boca fechada? — deu um passo em minha direção, fazendo-me arquear uma sobrancelha. — Você é insuportável, e não ouse se aproximar de mim aqui, estamos na porta da diretoria. — O que vocês estão fazendo? — Naruto se aproximou olhando para Sasuke com desconfiança. — Nada, apenas Sasuke que está sendo o i****a de sempre. — i****a? Então você não gosta dele? — Do que está falando Naruto? — o olhei desconfiada. Não é possível que alguém tão lerdo como ele possa perceber algo assim. Naruto não enxergava nem mesmo a Hinata que era apaixonada por ele a muito tempo, e olha que ela vivia ao seu lado. — O Sasuke tá... — Eu estou indo para a aula juntamente com você seu retardado. — Sasuke deu um tapa na cabeça do loiro que fez uma careta em desagrado. — Você não contou pra ela cara? — Naruto fez uma careta confusa olhando de mim para Sasuke. — Contou o que? — perguntei agora curiosa. Cruzei os braços impaciente assistindo Sasuke puxar Naruto pela camisa e cochichar alguma coisa no seu ouvido. O loiro arregalou os olhos e abriu um sorriso forçado para mim quando o Uchiha se afastou fazendo um sinal obsceno com as mãos. — Eu acho que me enganei Sakura, são tantas coisas na minha cabeça. Bom acho melhor irmos para a aula de geografia. — É japonês. — corrigi o vendo passar a mão pelo cabelo despenteado. — Claro, que cabeça a minha. Naruto estava escondendo alguma coisa sobre Sasuke. Os dois eram idiotas se achavam que conseguiam esconder algo de mim. — Cabeça de vento. — o Uchiha empurrou o loiro pelo corredor e os dois foram embora resmungando entre si. Balancei a cabeça os acompanhando pensando em alguma forma de fazer Naruto abrir a boca. Não seria tão difícil afinal. (...) A noite e eu me encontrava sozinha no quarto sem animo para ir jantar com os outros, porque preferia ficar estudando. Hinata se dispôs a trazer algo para mim e agradeci por ela ser um amor de pessoa. O dia havia sido mais tranquilo mesmo eu não gostando muito das sextas feiras. Amanhã era dia de ir embora e eu não estava animada para ver minha mãe. Se eu tivesse sorte ela não apareceria na minha frente, ou ela poderia me trocar de família qualquer dia desses. Virei a página do livro de química rindo com esses pensamentos, tentando entender o que estava lendo. A porta abriu atraindo minha atenção, esperei ser Hinata mas quem apareceu foi Sasuke em uma tranquilidade absurda. Ele teve a audácia de entrar no meu quarto e fechar a porta atrás de si como se fosse a coisa mais normal do mundo, ignorando o fato de que já estávamos encrencados o bastante. — Você ficou maluco? O castigo que levamos já não basta pra você? — me sentei na cama o olhando com repreensão. — Se a porta estiver trancada, ninguém entra. — Sasuke tirou a chave da fechadura a colocando no bolso, comemorando seu belo feito. — Como sabe se a diretora não tem uma chave reserva? — A diretora está ocupada demais para pensar em procurar uma chave reserva e pensar em vim até o seu quarto no momento. — ele retrucou vindo em minha direção. — A Hinata pode aparecer a qualquer momento e vai achar estranho a porta estar trancada. — Ela também não vai aparecer. — Como pode ter certeza? — Eu pedi para Naruto enrolar ela. — E por que fez isso? — Por que eu queria que ninguém interrompesse quando eu viesse matar você. — Sasuke revirou os olhos se sentando na ponta da minha cama. Seu senso de humor era incrível, eu sentiria medo se não o conhecesse. — Seria mais fácil confessar que não para de pensar em mim. — dei de ombros voltando minha atenção para o livro de química, mesmo sabendo que não conseguiria ler mais nada. — Não preciso confessar algo que você já sabe. — retrucou fazendo-me apertar a capa do livro com força. A ideia de estar em seus pensamentos era interessante. Eu nunca estava pronta para ouvir as confissões de Sasuke porque ele sempre me pegava de surpresa, mas era emocionante e engraçado quando isso acontecia. — Qual seu segredinho com Naruto? Sabe que ele vai me conta uma hora ou outra né? — perguntei fingindo desinteresse o ouvindo resmungar alguma coisa. — Por que gosta de bancar a esperta? — Eu só acho que é meu dever saber quando escondem algo relacionando a mim. — Você não precisa saber disso, é problema meu. — Tudo bem. — Vai desistir assim tão fácil? — me olhou com desconfiança. — Quando você quiser me contar, eu estarei aqui. — respondi e Sasuke ficou em silêncio apenas me encarando. — Algum problema? — Quando nos encontramos pela primeira vez, por que fez aquilo? Você nem ao menos me conhecia. — havia curiosidade em sua voz. Lembranças borradas do dia em que nos conhecemos vieram a minha mente. Eu vi um garoto precisando de ajuda e me esforcei para faze-lo se sentir melhor, porque ninguém merece sofrer sozinho. — Você estava precisando de apoio, eu me senti m*l por você e sabia que teria que fazer alguma coisa para tentar ajuda-lo. — soltei um suspiro erguendo o olhar para encara-lo. — Depois daquele dia sua vida voltou a ser como era antes? Sasuke virou o rosto pensativo. Talvez fosse difícil conversar sobre aquele assunto. — Não. Tudo mudou. Meu pai foi embora para outra cidade, ele achava que fugir iria resolver alguma coisa. Fiquei com Itachi e suas regras e a cada dia eu me afundava mais na solidão. — o Uchiha soltou uma risada irônica e triste. — Você e seu pai. Como é a relação de você? — esqueci o livro em minhas mãos o olhando curiosa. — Ele me detesta e eu o odeio. Não é algo importante. — É bem parecida com a minha relação com a minha mãe. — Não vai querer comparar sua mãe com o meu pai acredite. — Sasuke retrucou com certa amargura na voz. Resolvi não aprofundar no assunto porque parecia muito pessoal. Momentos depois Sasuke se levantou e teve a ousadia de ir mexer nas minhas coisas, encontrando a minha gaveta de joias com uma facilidade impressionante. — O que está fazendo? — perguntei confusa o vendo pegar alguns colares. — Procurando o meu colar. — respondeu tranquilamente. A forma que ele falava que o colar era dele, fazia parecer que eu estava o roubando. — Como sabe que está aí? — Não está no seu pescoço então deve estar em algum lugar por aqui. — Você veio até aqui pra isso não foi? Estava me enrolando pra tentar roubar meu colar. — revirei os olhos finalmente entendendo o que ele estava fazendo no meu quarto em plenas sete horas da noite. Sasuke encontrou o bendito colar o balançando entre os dedos, abrindo um sorriso arrogante. — O Colar é meu, quando se dá algo a alguém não se pega de volta. — Foi você quem devolveu, e se não me engano jogou na minha cara que não precisava dele e muito menos de mim.— retruquei o vendo dar de ombros e enfiar o colar no bolso. — Eu falo muitas coisas quando estou com raiva. — admitiu deixando o orgulho de lado. — Já percebi. — Você não é diferente de mim Sakura, só tem os freios que eu não tenho. Em partes somos de certa forma iguais. Mas Sasuke tinha seus mistérios e eu gostaria de entender mais da sua maneira de pensar. — O que você quer fazer quando crescer? — perguntei sentindo uma vontade imensa de saber tudo sobre sua vida. — Contando com os meus cálculos eu não vou crescer mais que isso. — Você entendeu. — revirei os olhos o vendo ficar pensativo. — Não faço planos para o futuro. Ele não me pertence. — Você consegue se imaginar velho? Com uma família? — Não consigo me imaginar com mais nada além da minha moto. — a certeza em sua voz era impressionante. Então Sasuke não tinha o sonho de construir uma família. Eu tinha um sonho distante, de ter uma filha um dia, desejava ser para ela o que minha mãe não foi para mim. Talvez eu conseguisse ser uma boa mãe, talvez eu entenderia o que se passa na cabeça de Mebuki. — Então será um velho solitário. Que tal um gato? — sugeri vendo Sasuke rir em deboche. — Não gosto de gatos. — Eu gostaria de ter um. Minha mãe não gostava de animais por isso nunca os tive, era proibido lá em casa. — Eu sei. — respondeu me fazendo lembrar que ele havia tido a ousadia de ler meus cadernos. — Você leu todas as minhas anotações? Isso é algo muito feio da sua parte. — Feio é você mentir dizendo que tem uma lista de garotos. — E tenho. Estou famosa agora depois do nosso Show no chafariz. — sorri da sua cara emburrada. — Com certeza alguém já bateu uma pensando nos seus p****s. Bela fama. — Sasuke debochou e eu quis irrita-lo. — E você é um deles? Fez isso pensando em mim Sasuke? — provoquei vendo seu olhar percorrer por toda minha boca. Estávamos entrando em um jogo de provocações perigoso e eu adorava isso. — E se eu tiver feito? O que fará a respeito disso? — retrucou se aproximando de mim, fazendo-me calar a boca. Sasuke havia acabado de me induzir a pensar que ele tinha se masturbado pensando em mim. Imaginar algo tão vulgar acendia algo dentro de mim que eu não conhecia, um lado impuro. Era impressionante o fato dele sempre conseguir me impressionar com suas respostas engraçadinhas, sempre com um fundo de verdade. — O que você fará Sakura? Ele sempre fazia isso. Parecia testar meus limites e deixava a decisão sempre para mim. O puxei pela camisa quando ele parou a minha frente e Sasuke prendeu meu corpo na cama me esmagando com seu peso. Nossas bocas não perderam tempo para encontrar uma a outra e logo eu estava o beijando como se minha vida dependesse disso. Sasuke separou minhas pernas ficando entre elas levando minhas mãos para o alto, prendendo meus pulsos contra os travesseiros. Sua boca percorreu pelo meu pescoço até chegar a minha orelha. — Sua patricinha ardilosa, se soubesse o que quero fazer com você. — O que? — olhei em seus olhos vendo um sorriso safado surgir em seus lábios. Sua mão percorreu pela blusa rosa curta do meu pijama a levantando sem cerimônias, meus s***s ficaram livres e seus olhos em mim era minha imagem preferida. — Com certeza eu bati uma pra eles. — Sasuke beliscou meu mamilo fazendo-me fechar os olhos e respirar com força. Senti sua boca em minha pele fazendo-me lembrar de como ele era bom nisso. De como me enlouqueceu naquela piscina e me fez querer por algo que eu desconhecia. E hoje a cena está se repetindo. Sua língua contornou pelo meu seio provocando-me com leves chupões, e uma de suas mãos livres cobria sem pudor algum meu outro seio o apalpando, como se fosse seu brinquedo preferido. Arqueei as costas empurrando meus s***s contra seus lábios, arfando com força em busca de ar ou algo que pudesse controlar a sensação incrível que eu estava sentindo. Eu estava pegando fogo, literalmente queimando por dentro, querendo muito me libertar de algo. Sasuke deslizou a mão pela minha barriga descendo até o cos do meu short curto causando-me calafrios. Suspirei ansiosa por algo a mais passando a língua nos lábios. Sua mão escorregou para dentro do meu short tocando o meio entre minhas pernas sobre a calcinha, fazendo-me soltar pequenos gemidos. — Você está molhada pra mim Sakura? — soprou entre meus lábios mergulhando a língua na minha boca. Movi os quadris contra seus dedos gemendo baixinho contra seus lábios. Sentindo a ansiedade me destruir a cada toque seu pelo meu corpo, a cada sensação nova e intensa. — Quietinha. — Pare de me provocar. — sussurrei tendo certeza de que não tinha voz nenhuma. — Se comporte como a virgem que é Sakura. Não estrague a nossa diversão rápido demais. — Sasuke apalpou um lado da minha b***a trazendo-me para mais perto do seu corpo. — Não é isso que você quer? Se divertir. — Eu quero você. — olhei em seus olhos escuros sentindo minhas pernas tremerem por tamanho desejo transmitidos por eles. Sasuke me queria tanto quanto eu o desejava. — Não, você disse que quer diversão independente de quem quer que seja. Minhas palavras vieram a minha mente e eu não conseguia imaginar que Sasuke se sentiria afetado por isso. — Feri seus sentimos? — tentei soar engraçada, mas não queria que ele se sentisse m*l por isso. Sasuke era a pessoa mais confusa que eu já havia conhecido. — Eu não tenho sentimentos. — sua boca percorreu por todo o meu pescoço, e seus dedos continuaram a me acariciar lá em baixo. — Claro que você tem sentimentos Sasuke. Se não os tivesse você não estaria tão preocupado em tirar minha virgindade, teria feito isso naquele dia na piscina. — murmurei entre arfadas baixas, sentindo meu corpo estremecer abaixo do seu. — Eu só não consigo parar de pensar em você em nenhum maldito minuto sequer, e não sei o que fazer sobre isso. Não me relaciono com ninguém, mas quando você falou que só queria diversão eu me senti um babaca. — suas p************s vieram junto com um mar de frustrações. — Vamos apenas deixar acontecer tudo bem? Tenho certeza que vamos descobrir o que é isso um dia e não precisamos enlouquecer agora. Sasuke suspirou puxando meu shorts para baixo sem aviso prévio. Acompanhei seus movimentos, mordendo os lábios com forças ao sentir a pressão de seus dedos em minha calcinha levando a peça intima para baixo. Sua boca voltou para meus s***s, e seu dedos tocavam o calor entre minhas pernas, acariciando-me intensamente. Meu peito batia em fortes batidas, tentei mexer as mãos sentindo uma necessidade louca de toca-lo mas estava presa. — Me deixa tocar você. — Se suas mãozinhas ardilosas tocaram em mim perderia o controle da situação rosada. E hoje eu vou apenas dar prazer a você. — Sasuke gemeu em meu ouvido. Naquele momento eu só queria rasgar as suas roupas e tê-lo inteiramente para mim sem pensar nas consequências. Seus dedos ágeis percorreram minha entrada escorregadia e a pressão que sentia dentro de mim estava de tornando mais forte. Entortei a cabeça para trás sobre os travesseiros, cravando as unhas na palma da mão com força. — Eu colocaria minha boca nessa bocetinha apertada, mas não aguentaria e iria até o fim. Você é deliciosa Sakura. — suas palavras sujas no meu ouvido faziam-me sentir uma depravada. Meus gemidos ficaram mais altos e Sasuke ergueu o corpo, me olhando com expectativas, e vi satisfação em seus olhos quando cheguei ao mais puro deleite perdendo o total controle do meu corpo ao chegar a um clímax intenso. Sasuke libertou meus pulsos e eu respirei com força, olhando para o teto girando a cima da minha cabeça. Eu não imaginava que um orgasmos seria tão bom assim, as palavras de Ino fazem sentido agora. — Você acabou de gozar nos meus dedos, tem noção do quando é gostosa? Sasuke me beijou. O abracei com as pernas levando as mãos aos seus cabelos bagunçados respondendo seus lábios quentes e famintos sobre os meus, desejando sentir seu corpo colado ao meu de inúmeras formas possíveis. — Não. — ele se afastou do meu agarre deixando-me frustrada. — Só vou comer você quando tiver tempo o suficiente e ninguém para atrapalhar. Como se estivesse saído da minha bolha de prazer lembrei que estávamos no meu quarto e que alguém poderia aparecer. Que merda estávamos fazendo? Me sentei no colchão tentando colocar meu pijama no lugar e arrumar a bagunça que Sasuke havia feito em mim. Sentindo o constrangimento finamente bater na minha cara. — Não me olhe assim. — puxei a alça da minha blusa sentindo seu olhar em minha pele. — Por que? Você não gostou? Eu havia acabado de ter o meu primeiro orgasmos na sua mão e ele ainda perguntava isso? Se eu fosse tímida nunca mais olharia na sua cara tamanha a vergonha. Mas Sasuke era um safado sem vergonha e não se importava com isso. — Não é como se você nuca tivesse feito isso, eu só dei uma ajudinha. Fiquei em silêncio olhando para minhas mãos, pensando se deveria falar a verdade. — Você nunca se tocou. — Sasuke deduziu rápido demais. — Acho melhor você ir embora. Hinata vai aparecer a qualquer momento. Sasuke abriu a boca para retrucar mas como se lesse meus pensamentos batidas na porta nos atrapalharam. — Como eu disse. — Sakura você está aí? Por que trancou a porta? — ouvi a voz baixinha de Hinata. — Já estou indo Hinata. — saltei da cama apressada. — Saia pela janela Sasuke. — Não vou pular a janela, eu entrei pela porta e vou sair por ela. — retrucou em uma calmaria irritante. — Ficou louco? Hinata verá você e outras garotas também podem ver. — E daí? Qual o problema? — se fez de sonso me irritando ainda mais. — Pula a droga da janela Sasuke. — Eu posso me esconder debaixo da cama e dormir aqui com você. — Vai sonhando seu abusado. — Sakura? — Hinata chamou outra vez. — Só um minuto. — corri até a janela a abrindo e apontei para fora vendo o Uchiha se aproximar com uma carranca desagradável. — A chave da porta. — estendi a mão o vendo tirar a chave do bolso e me entregar. — Vai me recompensar por isso depois. — Tchau Sasuke. Ele pulou para fora com facilidade e eu bati a janela na sua cara fechando as cortinas vermelhas, para não correr o risco dele fazer alguma gracinha quando Hinata estivesse aqui. Respirei fundo ainda sentido minhas pernas bambas quando fui abrir a porta. Hinata se encontrava cabisbaixa do outro lado, me olhando confusa. Ela passou por mim entrando no quarto e me entregou um copo de salada de frutas antes de se sentar em sua cama sem falar nada. — Desculpa a demora eu estava no banheiro. — menti vendo os lençóis bagunçadas da minha cama, me sentindo uma i****a. — Eu ouvi a voz de Sasuke. — A gente só estava conversando. — respondi derrotada e envergonhada. Não queria que Hinata pensasse m*l de mim, eu não costumava fazer esse tipo de coisa. — Tudo bem Sakura, eu apoio vocês dois juntos. — Apoia? — Vocês são engraçados, e você fica feliz quando está com ele. — ela forçou um sorriso dando de ombros. — Eu fico? — murmurei para mim mesma pensando na enrascada que tinha me enfiado. Ela tinha razão eu gostava de estar com Sasuke, além de toda raiva que ele me fazia passar é claro. — Seus olhos ficam mais brilhantes quando Sasuke está por perto, e você não para de falar nele mesmo que seja para reclamar. — Que ótimo. — suspirei derrotada me sentando na cama, abrindo minha salada de frutas. Terminei um relacionamento a pouco tempo já estou apaixonada por outro cara. Obrigada por ser tão filha da p**a vida, espero não quebrar a cara dessa vez. — Por que você está triste? — perguntei notando que havia algo de errado com Hinata. — É que eu queria ser corajosa como as outras garotas, talvez assim eu conseguisse falar sobre os meus sentimentos para Naruto sem precisar ver outras garotas se jogarem em cima dele. — ela respondeu chateada. Perdi a vontade de comer sentindo raiva por alguém que deixou minha amiga chateada. — Quem se jogou em cima dele? — Nós estávamos conversando e a Shion apareceu o abraçando e o beijou na minha frente. — Ela fez o que? Mas que garota sem moral. O Naruto a empurrou é claro né? — olhei para Hinata inconformada. Hinata fico em silêncio e virou o corpo ficando de costas ao se deitar na cama. Coloquei minha salada sobre a mesa mais próxima e me aproximei me sentando ao seu lado. — Hinata me fala que o Naruto empurrou ela. — passei a mão em seus cabelos lisos percebendo que ela estava chorando em silêncio. Me partia o coração vê-la daquele jeito. Hinata era do tipo de que sofria em silêncio, ela era boa demais para retribuir a maldade das pessoas. — Eles estão ficando juntos Sakura. Mas eu não tenho o direito de ficar chateada, ele pode ficar com quem quiser. — ela fungou deixando-me triste e revoltada. — E esse alguém é você que sempre esteve ao lado dele. Naruto é um babaca que não percebe isso. Mas eu não vou deixar isso barato. — Não faça nada Sakura, ele não sabe dos meus sentimentos. — Pois está na hora de saber. Você não merece de forma alguma ficar sofrendo assim, é uma pessoa boa demais e deve ser valorizada. — me levantei irritada caminhando em direção a porta. — O que você vai fazer Sakura? — a voz chorosa de Hinata soou surpresa. — Vou colocar juízo na cabeça daquele babaca, nem que seja na base da porrada. — resmunguei imaginando várias formas de matar Naruto. — Sakura isso não vai mudar nada. Ele não tem culpa de nada e não é obrigado a corresponder meus sentimentos. — Naruto adoro colocar palpite nos meus relacionamentos, agora é a vez dele me ouvir. — bufei saindo do quarto ouvindo os passos de Hinata atrás de mim. — Sakura volta aqui você está descalça e de pijama. Eu não estava nem aí pro pijama ou muito menos pro meu pé. Me encontrava furiosa com a falta de respeito daquele loiro babaca. Hinata era a pessoa mais incrível do mundo, e sempre estava ao lado dele o ajudando em tudo que ele precisava, e esse era o agradecimento que ela recebia. Assistir aquele o****o ficar com outras garotas na sua frente. Mas isso não continuará assim.
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