capitulo 18

4987 Words
Paixão Sem Limites S A K U R A Eu estava ansiosa. A comida no meu prato já havia esfriado por todas as vezes que brinquei com o garfo a sua volta, pensando em várias coisas menos em comer. Me encontrava na sala de jantar com minha mãe e meu pai em um clima desagradável, a muito tempo não nos reuníamos assim e eu não sabia o que fazer quanto a isso. Eles estragaram todos os meus planos para a noite. Chiyo disse que eles estavam em uma viagem e voltariam apenas amanhã pela manhã, mas os dois fizeram uma bela surpresa ao chegarem mais cedo. Agora estamos jantando em silêncio como uma bela família feliz, e eu arquitetando um plano para levar Sasuke para o meu quarto sem ninguém perceber, o que era impossível. — Que porcaria são essas nos seus braços Sakura? — Mebuki quebrou o silêncio levando consigo toda tranquilidade que fingiamos ter. Olhei para as tatuagens em meus pulsos não me abalando com o olhar furioso que minha mãe me lançava. Eu amei faze-las e elas ficaram muito bem em mim. Nunca pensei que faria algo assim um dia, mas foi a maior loucura que já fiz e não me arrependo. Era a prova de que eu estava realmente livre das amarras a minha volta, de agora em diante eu serei uma nova Sakura. — Essas porcarias se chamam tatuagens. — Isso já passou de todos os limites. Kizashi faça alguma coisa. — ela olhou para o meu pai que não parecia interessado no assunto. — São só tatuagens Mebuki. — ele respondeu com tranquilidade me fazendo rir, deixando minha mãe mais furiosa ainda. Mebuki odiava ser contrariada, ainda mais pelo meu pai, porque ela tinha que ter o controle de tudo e todos. — Nossa filha está virando uma delinquente debaixo do nosso teto e você não faz nada. — Só porque as pessoas fazem tatuagens não significa que são delinquentes. — retruquei aquele comentário mesquinho e preconceituoso. — Começa a me desobedecer, a andar em garupas de motos, aparece com tatuagens. Qual será o próximo desgosto? Vai aparecer drogada e grávida em casa? — E se eu aparecer qual o problema? — grunhi me levantando da mesa ouvindo o suspiro do meu pai. — Se você aparecer eu faço questão de lhe dar uma surra que você nunca irá esquecer garota ingrata. — ela retrucou sem alterar seu tom de voz. Engoli em seco não sentindo nenhuma dúvida sobre isso. — Se eu soubesse que o inferno era aqui dentro, teria ficado na rua. Kizashi se levantou irritado e saiu da sala, deixando Mebuki incrédula. Abaixei o olhar decepcionada concordando que esse lugar era realmente um inferno. Não tínhamos um dia de paz nessa casa, minha mãe fazia questão de infernizar a todos. Peguei meu celular e me preparei para sair da mesa, mas Mebuki me parou ao jogar uma revista de fofoca na minha frente. A imagem da capa era Sasuke e eu entrando no studio de tatuagem, e haviam algumas fotos a mais de nós dois no restaurante. As fotos haviam sido fotografadas hoje e os fofoqueiros de plantão foram rápidos em criar essa porcaria. O título era o novo namorado da filha do governador, e em letras minúsculas falavam algo sobre esperarem que eu não seja corna outra vez. Engoli em seco ignorando aquela merda, vendo Mebuki analisar cada expressão minha. Ela havia armado toda aquela discussão, já sabia o tempo todo o que estava acontecendo. — Então esse é o delinquente que anda te levando pro m*l caminho? — ela se aproximou olhando-me com raiva. — Ele não é nenhum delinquente. — A partir de hoje está proibida de sair dessa casa com esse moleque. — decretou pegando a revista de volta. Mebuki estava se tornando a bruxa má das histórias infantis que eu lia quando era criança. — Que ótimo, por que não me tranca em uma torre também? — debochei conseguindo deixa-la mais irritada. — Eu sou sua mãe e você deve me respeitar. — Eu não vou receber ordens de alguém tão frívola e sem sentimentos como você, quando eu não estou fazendo nada de errado. — cuspi irritada recebendo um tapa na cara em resposta. Virei o rosto com a força do impacto e abri a boca passando a mão na bochecha dolorida. Eu me sentia humilhada e decepcionada naquele momento. Mebuki nunca havia chegado ao ponto de me agredir, e agora ela passou de todos os limites porque não irei aceitar isso. Eu não mereço de forma alguma algo assim. — Vai me obedecer Sakura e se não for por bem será por m*l. — ela se afastou com sua costumeira elegância. A olhei com ódio e sai daquela casa aos prantos, desejando desaparecer daquele lugar. A cada dia que se passava meu ódio e decepção pela minha família aumentavam, eu não era bem vinda ali e nunca seria aceita. Sempre me esforcei para ser amada, mas foi tudo em vão. Não valia a pena no final. Caminhei pelo condomínio em direção a casa mais próxima que eu conhecia, onde tinha certeza que seria bem acolhida. — Sakura quanto tempo. — Kushina Uzumaki sorriu ao abrir a porta da mansão. Ela era uma mulher diferente de Mebuki, mesmo com tanto dinheiro não se achava superior a ninguém, era uma pessoa simples que dispensava até mesmo os empregados. — O que aconteceu? Você está péssima. — me olhou preocupada analisando-me toda. — Posso passar a noite aqui? — perguntei envergonhada limpado meu rosto para não parecer uma chorona i****a. — Claro que sim querida, entre. — Kushina abriu um espaço para que eu pudesse passar. Sua casa era muito bela, não tão grande como a minha mas era sofisticada e linda. — Me desculpa aparecer assim do nada a essa hora. — Você já é de casa não se preocupe com isso. Vai me dizer o que aconteceu? — Briguei com a minha mãe. — respondi e vi compressão em seus olhos quando ela olhou para meu rosto. As marcas dos dedos de Mebuki devem estar bem nítidas ma minha face. — É melhor você descansar, amanhã vocês conversar e resolvem isso. Vou leva-la ao quarto de hospede. — ela me guiou em direção as escadas e eu a segui em silêncio. — Está com fome? Posso pedir pro Minato preparar algo pra você. — Não obrigada, estou bem. Eu não queria incomodar mais do que já estava. Apenas precisava de um lugar para passar a noite até voltar para o internato, porque estava fora de questão voltar a olhar para Mebuki depois de tudo. Quando chegamos ao andar de cima encontramos com Naruto que saia do seu quarto coçando a b***a. Ele vestia apenas um calção e sua expressão preguiçosa entregava que o mesmo passou o dia inteiro jogando videogame como sempre. — Sakura? O que faz aqui? — ele me olhou confuso. — Agora não moleque, ela não está bem. — Kushina respondeu por mim abrindo a porta do quarto de hóspede, em frente ao quarto do loiro. — Fique a vontade Sakura, qualquer coisa é só me chamar. — Obrigada. Entrei no quarto grande e confortável vendo Kushina empurrar um Naruto curioso que tentava entrar no quarto também. — Dá o fora ou vou te dar um cascudo. — ela brigou fechando a porta e eu consegui ouvir as vozes abafadas do lado de fora. — O que aconteceu? Por que ela está com a cara toda inchada de chorar? — Ela brigou com a mãe, está m*l. Deixei ela descansar um pouco. — Mas ela vai ficar bem? — Claro que vai, vamos dar privacidade a ela. Caminhei pelo quarto e me deitei na cama de casal chorando em silêncio. Quando tudo parece estar perfeito na minha vida Mebuki sempre faz questão de estragar, como se sentisse prazer em tirar minha felicidade. Abracei o travesseiro fofinho sabendo que eu não conseguiria dormir essa noite. Me sentia tão deslocada e sozinha, buscando por algo que fizesse sentindo na minha vida. Um tempo mais tarde a porta do quarto se abriu e Kushina colocou a cabeça para dentro me olhando com cautela. — Está tudo bem? — Sim está. — forcei um sorriso. — Tem uma visita pra você. — ela murmurou e eu assenti vendo Sasuke empurrar a porta e entrar no quarto. — Qualquer coisa é só me chamar. A porta bateu e eu encarei o Uchiha surpresa e confusa me perguntando o que ele estava fazendo aqui. Sasuke franziu o cenho ao me encarar e ele não parecia muito animado. — O que está fazendo aqui? — perguntei quando ele se aproximou olhando-me com preocupação. — Naruto avisou que você chegou aos prantos aqui. Não sabia se ficava irritada por Naruto sair fofocando de mim por aí, ou se ficava feliz por Sasuke estar aqui. — Me desculpe eu acabei esquecendo que você viria. — passei a mão pelo rosto sabendo que estava horrorosa. — O que aconteceu? — Nada demais. — Você está parecendo um tomate agora. — acusou e eu tive a certeza de que estava horrível. — Não me venha falar que não aconteceu nada. O que fizeram com você? — Obrigada pelo elogio. Eu apenas briguei com a minha mãe mais uma vez, mas vou superar. O colchão afundou ao meu lado e Sasuke se deitou ali me encarando. Eu gostava do seu olhar em mim, principalmente quando ele parecia se importar. — Por que saiu de casa? Ela te expulsou? — Foi a briga mais feia de todas, eu só não consegui ficar no mesmo ambiente que ela. — Ela não aceitou a tatuagem. — ele deduziu e eu assenti. — Saiu uma foto nossa nos sites de fofoca, ela queria me proibir de ver você, queria me manter presa dentro de casa. Mas eu não fiquei calada quanto a isso. — Você brigou com a sua mãe por causa de mim? — Sasuke franziu o cenho em surpresa e desagrado. — Ela não pode me proibir de ver você, só porque acha que é delinquente que vai me levar pro m*l caminho. — Talvez eu leve. — Você não é tão influente assim. Sasuke passou o polegar pela minha bochecha e passou os braços em torno da minha cintura puxando meu corpo para deitar sobre o seu, abraçando-me. Fiquei surpresa com sua atitude carinhosa e afundei o rosto em seu peito me permitindo chorar em silêncio. — Eu só queria entender porque ela me odeia tanto. O que eu fiz de errado? — O problema está claramente nela, não em você. — respondeu com irritação. Talvez um dia eu consiga entender porque minha mãe me odeia tanto. — Pode ficar aqui comigo hoje? E só dormir? — Talvez eu deixe você me fazer de travesseiro. — seus dedos acariciaram meus cabelos e eu relaxei em seu peito fechando os olhos. Seu toque estranhamente me acalmou, Sasuke era tudo que eu precisava. — Queria ter encontrado você muito antes. — murmurei depois de um tempo em silêncio, mas Sasuke não respondeu. Ergui o olhar encontrando seus olhos fechados, não acho que ele esteja dormindo, talvez pensativo. Dormi apertando sua camisa entre os dedos ouvindo sua respiração lenta abaixo da minha cabeça. Eu nunca havia dormido com alguém antes. Havíamos planejado passar a noite juntos de uma forma totalmente diferente, e no final resultou em nós dois dormindo abraçados. Quando acordei Sasuke continuava ao meu lado. Passei a mão pelos meus cabelos bagunçados e sorri o observando dormir, não sei o que estava acontecendo com a gente, mas eu nunca gostei tanto de alguém assim. Me levantei tentando não fazer barulho e fui para o banheiro me trancando lá dentro. Quando me olhei no espelho me senti horrível, meus olhos estavam inchados pelo choro da noite passada e os cabelos cheios de nós, as marcas dos dedos de Mebuki em minha bochecha já havia sumido, mas as lembranças não. Haviam várias portas ali, onde encontrei escovas de dentes, toalhas e roupões de banhos. Kushina era muito bem receptiva com seus hospedes e eu a agradecia por isso. Tomei um banho quente lavando meus cabelos fazendo meu corpo relaxar, me sentindo bem melhor. Um tempo depois sai do banheiro dentro de um roupão de banho branco, enquanto secava meus cabelos com uma toalha. Olhei para a cama e Sasuke estava acordado me encarando. — Pensei que não fosse encontrar você aqui hoje. — comentei abrindo um pequeno sorriso. — Você pediu pra eu ficar, ou eu estou enganado? — Sasuke bocejou. — E desde quando você obedece alguém? — Você me parece muito bem. — ele me analisou mudando de assunto. — Obrigada por passar a noite comigo, não foi como planejamos, mas eu gostei da sua companhia. — agradeci me aproximando da cama. — Apesar de ter acordado com as costas doloridas e ter que ouvir seus roncos pela madrugada. — ele retrucou não perdendo a chance de me provocar. — Mentiroso eu não ronco. — Pensei que estava dormindo com um javali. — Babaca. Joguei a toalha que estava secando os cabelos na sua cara. Sasuke riu me puxando pelo quadril jogando-me na cama, ficando por cima de mim em uma velocidade absurda. Sorri tentando tirar seu peso de cima do meu corpo e ele prendeu minhas mãos sobre a cabeça. — Vai ficar me provocando com essa toalha? — É um roupão, cobre mais que uma toalha. — Consigo ver seus s***s querendo saltar pra fora, acho que eles querem muito a minha boca. — Sasuke olhou descaradamente para o meu decote. — Acho que é a sua boca que quer eles. Mas você não vai fazer isso aqui. — segurei seu rosto o fazendo me encarar com uma decepção fingida. Estávamos na casa de Kushina de frente para o quarto do Naruto, e eu me sentia muito envergonhada ao pensar em fazer algo assim aqui. — Não vou? — Não. — respondi vendo nos seus olhos que ele faria sim. — Observe. Sasuke afastou o decote do roupão para o lado deixando um de meus s***s de fora. Ele suspirou em satisfação o massageando com os dedos em uma provocação lenta. — Não faça isso, alguém pode ouvir. — choraminguei me recriminando por estar gostando daquilo. — Quem está fazendo barulhos aqui? — Sasuke soltou minhas mãos dando-me liberdade para afasta-lo, mas eu não conseguiria. Estremeci sentindo meu corpo responder aos seus estímulos, sem forças para fazê-lo parar, soltando um gemido baixo quando sua boca tocou minha pele chupando o bico eriçado do meu mamilo. — Merda, você é muito linda. — resmungou contra minha pele. Lindo era ele. A forma que seus olhos bonitos me olhavam era maravilhosa. Afundei os dedos nos seus fios de cabelos o instigando a me chupar mais. Minhas pernas tencionaram com forçar em um emaranhado em volta dos seus quadris. — Eu quero ver aqui embaixo. — sua mão deslizou pelas minhas pernas levantando o roupão curto, deixando-me totalmente exposta. — Sasuke. Seus dedos me tocaram lá e eu já estava molhada e entregue a tentação. Seus toques haviam se tornado meu vício, as sensações eram incríveis. — Me toque assim. — suspirei em satisfação o sentindo tocar no lugar certo. — Você gosta dos meus dedos Sakura? — sussurrou contra minha boca e eu assenti sem forças para beija-lo. Suas provocações me levavam a loucura e o mais intenso prazer. — Responda. — ele me beijou provocando-me com a língua. — Sim. — minha resposta foi quase um gemido. — E da minha boca? Entreabri os lábios surpresa quando ele ousou escorregar para baixo e prender minhas pernas entre seus ombros. Suas mãos deslizaram pelas minhas coxas e eu pude sentir sua respiração fazer cócegas entre elas. Tentei asfasta-lo realmente envergonhada mas ele não deixou, puxando-me para mais perto. Sasuke me chupou e eu não consegui conter os sons que saíam pelos meus lábios, não acreditando que sua boca estava mesmo lá embaixo. Automaticamente minhas mãos escorregaram para meus s***s, e eu me toquei pela primeira vez, querendo conter todo aquele desejo que me sufocava. Ele usou os dedos e língua para me estimular, precisei tampar a boca com as mãos tentando evitar de fazer barulho. Sasuke segurou minha b***a mantendo-me firme no lugar quando tentei me mexer. A pressão da língua em mim se tornou mais forte e eu já não conseguia raciocinar direito. Cheguei ao meu limite soltando espasmos em sua boca, cravando as unhas com força nos lençóis abaixo de mim. Ele engoliu tudo que eu dei, deixando aquilo mais prazeroso. Sasuke murmurou algo sobre eu ser uma gostosa pra c*****o e se levantou deitando ao meu lado olhando para o teto, enquanto eu tentava recuperar o fôlego e as forças das minhas pernas. — Isso foi muito bom. — comentei quando recuperei minhas forças. — Bom? Eu mereço uma nota maior. — Sasuke zombou. — Você não é nenhum pouco gentil. — Gentil? Sou eu que está com o p*u duro aqui. Sabe quantos banhos frios já tomei por sua causa? — Eu poderia retribuir o favor. — desci o olhar para a ereção na suas calças, me perguntando se eu seria boa nisso. — p***a não, você vai me matar se fizer isso. — Acha que eu não consigo aliviar você? — Claro que consegue Sakura, mas se fizer isso em mim eu vou esquecer que você é virgem, e eu não quero ser duro na sua primeira vez. — Sasuke suspirou fazendo uma leve careta. As pessoas dizem que perder a virgindade dói, mas eu não me preocupo com algo assim. — Você parece se importar mais com a minha virgindade do que eu mesma. — revirei os olhos para aquele absurdo. — Vai me agradecer depois por isso. — Com quantos anos perdeu a sua? — perguntei curiosa. — Dezesseis. — Foi com a Karin? — Não. — Já ficou com muitas garotas? — Não me lembro. — Claro que lembra. Quantas foram? — me virei de lado para encara-lo curiosa. Sasuke colocou um braço abaixo da cabeça e virou o rosto para me olhar. — Eu não conto as garotas que já passaram na minha vida, é algo passageiro e momentâneo. — Eu sou algo passageiro e momentâneo pra você? — retruquei o vendo abrir um sorriso. — Você sempre esteve presente na minha vida desde que a conheci a quatro anos atrás. Não dá pra esquecer algo assim, e ao que parece eu estou fodido. — Fodido seria o que? — abri um sorriso me divertindo com a carranca preguiçosa que surgiu no seu rosto. — Seria que eu não consigo mais me afastar de você. — Sasuke suspirou passando o polegar pela minha boca. Sorri com a aquela ideia, eu poderia me acostumar com sua presença na minha vida. Minutos depois Kushina bateu na porta nos chamando para tomar o café da manhã, e eu vesti minhas roupas esperando Sasuke usar o banheiro para descermos juntos. Olhei automaticamente para suas calças vendo que ele havia conseguido se livrar da sua ereção, mas não parecia muito feliz. — Você... — Não ouse falar nada. — Tudo bem. — segurei o riso o seguindo para fora do quarto. Era impressionante como ele conseguia fazer todos os meus problemas desaparecerem com aquele clima divertido entre a gente. — Passaram bem a noite? — Kushina olhou de mim para Sasuke sugestivamente quando chegamos a cozinha. Ela se encontrava na mesa juntamente com Naruto que nos olhava com desconfiança. Me senti constrangida por eles supostamente estarem pensando que fiz algo indecente. — Sasuke acabou pegando no sono. Espero que não tenha problema. — Não sabia que vocês namoravam, faz tanto tempo que não vejo você Sasuke. Nunca mais veio correr pelado pela casa com o Naruto, vocês eram tão unidos quando criança. — ela sorriu para um Sasuke que observava tudo com o cenho franzido. — Ainda bem que não veio. — Naruto fez uma careta não gostando da ideia. Imaginar os dois agora correndo pelados era algo engraçado. — Estive ocupado. — Como está Itachi? — Está bem. — Sasuke respondeu não parecendo muito confortável e eu me sentei em volta da mesa. — Que bom, sente-se e tome café com a gente. — Eu preciso ir embora. — Que pena. Foi bom ver você de novo. — ela sorriu e ele assentiu. — Te vejo a noite. — Sasuke murmurou para mim antes de ir embora, dando um tapa na cabeça do Naruto. — Achei muito lindo vocês dois juntos. — Kushina abriu um sorriso para mim. — Achei muito rápido. — Naruto comentou com a boca cheia. — Cala a boca moleque, eles são uma gracinha juntos. Eu apoio. Coloquei um pedaço de panqueca na boca forçando um sorriso para ela. Não acho que Sasuke e eu sejamos uma gracinha, mas dávamos o que falar. Eu o adorava. (...) A noite Sasuke veio me buscar para irmos para uma corrida. Ele estava com a moto outra vez e disse que não teve dificuldade em conseguir a chave com o irmão dessa vez. Não conhecia o irmão de Sasuke mas tinha certa pena dele. Esse Uchiha não é fácil de lidar, muito menos controlar. Chiyo havia trazido algumas roupas minhas quando soube que eu estava na casa dos Uzumakis. Ela era a mãe que eu gostaria de ter, sempre cuidou de mim e ficou ao meu lado em todas as situações. Eu a amava muito e não estava totalmente desprezada. — Me pergunto se você faz isso de propósito apenas para provocar minhas calças. — Sasuke passou um braço em volta da minha cintura nua me trazendo para perto do seu corpo. Ele se referia a minha roupa que era uma linda saia curta acompanhada de um top formando um conjunto preto adorável, com um belo par de saltos, e para não passar frio coloquei uma jaqueta jeans curta. Sorri quando seus dedos deslizaram pelo meu queixo até o meu pescoço. — Não é algo difícil de se resolver. — retruquei sentindo seus lábios pressionarem contra os meus. — Olha só o que temos aqui, o casal do ano. — ouvi a voz do amigo de Sasuke atrás de nós, e me afastei ouvindo o Uchiha soltar um suspiro frustrado. — Tudo bem Suigetsu? — sorri para o grisalho recebendo um assobio em resposta. — Tudo bem gatinha. Uau você está um arraso hoje. — me olhou dos pés a cabeça não fazendo questão de disfarçar. — Empata f**a do c*****o. — Sasuke reclamou. — Não enche Uchiha chato. Quer uma bebida gata? Nós não temos aquelas frescuras de ricos, mas tem cerveja. — Eu nunca bebi cerveja antes, apenas alguns drinks e vinho. Não costumo beber, mas fiquei curiosa, aceito sim. — sorri para ele que comemorou me entrando uma pequena garrafa de cerveja. — Não está perdendo nada. — Sasuke murmurou atrás de mim, ainda abraçando minha cintura. — Você não vai beber? — Eu não bebo. — Você não bebe? — o olhei realmente surpresa agora. Sasuke era o tipo de cara que você imagina fazendo os piores tipos de coisa, e ele já me confirmou que não tem medo de nada e enfrenta tudo que vem pela frente. O fato dele não beber era impressionante até para mim. — Exatamente, nada de álcool para mim. — Você faz várias coisas erradas e não bebe? Uau estou surpresa. — O álcool e eu não damos certos juntos. — ele pegou minha garrafa a abrindo para mim. — Você tem problemas com álcool? — Você não vai querer me ver bêbado. — Ninguém quer ver ele bêbado, a humanidade agradece. — Suigetsu reforçou ouvindo nossa conversar. Sasuke me entregou a garrafa e eu experimentei a bebida detestando o gosto amargo na minha boca. — Ela odiou. — o Uchiha riu e Suigetsu concordou. — Dá próxima vou me certificar de arrumar um vinho para você. — Obrigada. — respondi lhe entregando a garrafa de volta. Vi alguns homens pegarem suas motos e irem para a pista de corrida. Olhei para Sasuke que se mantinha no mesmo lugar. — Você não vai correr hoje? — Não, vamos apenas assistir. — Ele tá com medo de sair de perto e perder você pra um gostosão como eu. — Suigetsu zombou. Sasuke olhou para o amigo com raiva e eu me perguntei se aquilo era verdade. — Se for esse o problema não precisa se preocupar, eu não passaria dos beijos com Suigetsu. — retruquei e o grisalho engasgou com a bebida começando a tossir. — p***a eu tenho mesmo chances? — me olhou surpreso. — Voce é um amorzinho. — sorri vendo seus olhos brilharem. Eu não estava mentindo, se não conhecesse Sasuke eu daria uma chance a Suigetsu. Ele é um cara divertido, bonito e parecia ser amável — Eu não mereço ouvir isso. — Eu sou solteira querido. — lembrei Sasuke vendo uma careta em desagrado surgir em seu rosto. — Não me provoca com isso Sakura. — E por que não? Essa é a verdade. Eu não sei o que a gente está fazendo mas eu não sou nada sua. — respondi impaciente vendo ele se afastar de mim parecendo estar com raiva. — O que tá acontecendo aqui? — Karin se aproximou com as mãos no bolso do short jeans. Ela passou o olhar em mim sem muito interesse e o desviou para Sasuke. — O casal está tendo uma DR. — Suigetsu respondeu achando a situação divertida. — Casal? — ela franziu o cenho olhando de mim para Sasuke em desagrado e depois riu. — Que ridículo. — Não iluda a garota Sasuke. Olha como os olhos dela brilham pra você, já está toda apaixonadinha. — a ruiva riu em deboche. — Cala a boca Karin, você não sabe de nada.— Sasuke revirou os olhos para ela. — Vocês já treparam? Ainda está com ela por que? — continuou a zombar e eu apertei meus punhos com força procurando algum requisito de educação e autocontrole que me foi dada. — Não acredito que você ainda não conseguiu levar ela pra cama. Agora eu entendi tudo. — Entendeu o que? — dei um passo a frente olhando no fundo dos seus olhos debochados, tentando entender por que uma mulher diminuiria outra dessa forma. Era ridículo ela estar descontando suas frustrações em mim só porque Sasuke não correspondia seus sentimentos. — Você só ainda está aqui porque ele ainda não conseguiu te levar pra cama. Depois disso meu amor, adeus patricinha. — Eu sinto pena de você. Está tão obcecada por algo que não é seu e acaba se humilhando por isso. — retruquei ela ousou ergueu a mão para me bater, mas eu a segurei a tempo antes que atingisse meu rosto. Nunca mais ninguém vai bater na minha cara, porque eu não vou deixar. — Tira as mãos de mim garota estúpida. Minha educação foi pro lixo e eu dei um tapa na cara daquela garota, não me contendo comecei acertar vários tapas ouvindo seus gritos e xingamentos. Karin me derrubou no chão, e os saltos ajudaram na queda quando tropecei para trás. Ela subiu em cima de mim puxando meus cabelos me xingando de patricinha barata. Dei um murro no seu nariz a fazendo cair para o lado ouvindo Suigetsu gritar alguma coisa, quando subi em cima dela — c*****o como isso aconteceu? — Que droga vocês estão fazendo? Parem com isso. — Sasuke disse irritado me tirando de cima da ruiva. Karin se levantou aos tropeços com o nariz sangrando e apontou o dedo na minha cara. — Isso não vai ficar assim. — Faça um favor a humanidade e esqueça da minha existência. — gritei no limite da raiva, tentando tirar as mãos de Sasuke de mim. — Me solta, eu quero ir embora daqui. — Só quando você se acalmar. — Sasuke segurou meu rosto tirando alguns fios de cabelo da minha boca. — Eu tô ótima. Só avisa pra sua "amiga" me deixar em paz ou vou quebrar o resto da cara dela. — Tá se achando demais patricinha. — Karin já deu, deixa a garota em paz. — Suigetsu a parou quando ela tentou vir em minha direção. — Já chega vamos embora, vocês conseguiram estragar a noite. — Sasuke bufou me empurrando em direção a moto. — Você está toda descabelada e olha esse joelho ralado. Eu me sentia horrível e parecia que eu estava sufocando em ansiedade e irritação. — Eu não quero ir embora com você, estou com ódio. — me afastei de seu toque ouvindo seus suspiro frustrado. — De mim? Eu não fiz nada. Não acredito que vai cair nas provocações infantis da Karin. — Não gostei do jeito que ela falou comigo como se eu fosse um nada, lembrou minha mãe. Eu acabei perdendo a cabeça. — abracei meu corpo olhando de relance para a ruiva que reclamava algo enquanto Suigetsu limpava seu nariz. — Está tudo bem Sakura, ninguém é forte o tempo todo. Karin só está com ciúmes, ela não sabe o que fala. Eu não quero usar você, sabe que não. — Sasuke disse calmo e me estendeu a mão. — Pode vir comigo? Eu estava com raiva dele agora, por motivos que eu não deveria. — Tudo bem. Me leve para casa. — sussurrei rendida, vendo um brilho de satisfação passar por seus olhos. — Vamos passar em um lugar antes. — A minha noite acabou Sasuke. — p***a nenhuma, você precisa colocar o que está incomodando para fora. Vai me agradecer por isso depois. Muitas coisas me incomodavam, e uma delas era estar gostando de Sasuke mais do que deveria. Talvez essa aproximação não termine de forma boa e eu saia machucada no final.
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