A aula passou rápido, mas quem disse que conseguia me concentrar? Meus pensamentos estavam em outro lugar.
Nat faz o mesmo curso que o meu, então tínhamos o quadro de horários igual.
Durante todo o intervalo, ficamos na biblioteca estudando, ou pelo menos, tentando estudar, bem, como boa curiosa que sou, preciso saber detalhes da noite que Nat teve com o loirinho.
— Como foi ? Aquele é o mesmo garoto que dorme no teu quarto? — pergunto.
— Não, o que dorme no mesmo quarto que eu, é muito metidinho, quase não dorme lá. — diz, enquanto finge folhear o livro, sim porque ela nem lendo está, na verdade estamos aqui porque é um dos únicos lugar que não tem quase ninguém.
— ele beija bem, acabou que não resisti, transamos e foi muito bom. Nossa ele tem uma pegada que me deixa doidinha de t***o.
— Nossa que delícia, queria.
— Queria e não fez por onde. Era só você estalar os dedos e Enzo iria. Seria bom fazer dele seu cachorrinho— ela ri. — sério, ele já magoou muitas garotas, talvez você poderia dar o troco — sugere.
— Enzo é um s****o, eu também sou, mas o meu medo é estragar a nossa amizade. Se eu fosse dar o troco, seria apenas um chá, uma sentada e acabou, não quero isso. Vai que ele não se apega e eu me ferro.
— Realmente. Muito arriscado, mas, me fala a verdade, você quer?
No mesmo instante a garota que estava com Enzo na noite anterior passa por nós, com os olhos fixos em mim, ela tem a expressão séria e de raiva.
— Essa garota perdeu alguma coisa? Você a conhece? — Nat se irrita com a audácia dela. Só faltou jogar os livros na minha cara.
— Eu a vi com Enzo ontem, pareciam ser íntimos. Acredito que ele não deve ter transado com ela, e com certeza ela deve saber que eu sou a colega de quarto dele.
— Claro que sim! Enzo é conhecido, as garotas disputam. Com certeza está com ciúmes.
— Olha vou te contar, sem paciência, coisa de primário. Nem perco meu tempo. — respondo.
— Pois é, mas se ela vir cantar de g**o vai se f***r. Mudando de assunto, podemos ir na sauna hoje. Dizem que vai ser o primeiro encontro.
— Na sauna? Vai rolar o que? Suruba?
Nat tem um sorriso malicioso. Logo deduzi.
— Tipo isso, você sabe, faculdade tem esses tipos de coisa.
— Sei não, nunca participei disso, não transo sem c*******a.
— Ficou louca ? Só tem relação com c*******a, é regra. Outra coisa, você não precisa fazer nada que não queira, pode apenas ir para beijar na boca. Vamos vai ser bom.
— Você já foi em uma ? — estava curiosa, apesar de estar em dúvida, e com o meu lado santinha apitando, eu queria ir, nem que fosse para ver.
— Já! É tão bom. Tinha esse fetiche e realizei. A melhor coisa é realizarmos nossos desejos.
— Nossa, parece interessante. Enzo deve ir.
— Ah com certeza.
— Tudo bem, nos encontramos na piscina. Vou indo separar um biquíni.
Já estava pensando em um que me deixasse muito gostosa.
Me despedi de Nat e fui para o meu quarto.
Assim que entrei, Enzo estava com as mãos embaixo da coberta.
Ele estava....
Sim, ele estava.
— Que m***a Olívia.
— Não tenho culpa se agora precisa usar as mãos para se satisfazer — falo, e sigo em direção ao meu guarda roupa. Procuro meu biquíni na gaveta e um óleo que tem um toque de sedução.
— Precisa se decidir, se estou fodendo alguém, sou s****o e não presto, se estou usando as mãos, também critica. Quer saber? — ele se levanta e vem em minha direção. Continuo olhando para minha gaveta, mas mesmo assim, sinto meu corpo se arrepiar, pois sei que ele está próximo — acho que isso é desculpa boba pra não ceder a sua real vontade.
Por mais que não admitisse, talvez ele esteja certo.
Jogo o biquíni na cama.
— O que está fazendo ? Você vai na sauna ? — pergunta, incrédulo.
Olho para ele, mas algo em suas pernas, chama a minha atenção, é o volume explícito em sua bermuda de moletom. Seu pênis está contornado, posso ver até a cabeça da glande, e como é grossinha. Será que é vermelha?
Meus pensamentos pervertidos se vai, quando ele encosta em mim.
— Vou. Você não?
Ele parece não acreditar na minha resposta.
— Eu não ia, mas agora vou — responde sério.
— não posso te deixar em um lugar daqueles sozinha.
— Até parece, vai ir pra comer alguém, aposto.
Ele me encurrala no guarda roupa. Sinto sua ereção. Engulo seco quando ele segura em minha nuca, deixando sua boca bem próxima da minha. Já está calor e eu nem fui para a sauna.
Olhando nos meus olhos ele diz:
— Se eu for comer alguém vai ser você, a partir de hoje só irei descansar quando ter você, juro que nenhuma outra mulher me interessa tanto quando tu, Olívia.
Não respondi, fiquei sem o que dizer, Enzo me pegou de surpresa.