Arrepios

939 Words
       Ainda na cama, depois de um banho e pronta para dormir, pensava no beijo de Jake, e na forma como Enzo me afastou dele. Se não fosse por ele, talvez eu estaria até agora dando uns amassos, mas Enzo estragou. Parecia que estava com ciúmes, não, talvez estivesse com o ego ferido. É, ele não gosta de perder algo, e quando se trata de uma garota que quer, é ainda pior, já que nunca perdeu. Bem, sempre tem uma primeira vez.        Minha mãe sempre me contou todos os detalhes de sua história com o meu pai. Quando ela me contava, achava que se apaixonar por um melhor amigo é algo arriscado. Quando não dá certo, geralmente a amizade acaba. De fato, a proposta de Enzo em ter amizades com benefícios, é tentadora, qual garota não iria querer um cara como ele? Ele tem um jeito que te seduz, o modo de falar, a forma como olha e provoca. Sem contar no seu corpo que só de lembrar me causa suspiros. É a tentação e pecado em pessoa. Tudo bem, só se vive uma vez, e se eu não aproveitar, quem vai fazer isso por mim? Estou na faculdade, e a curtição é de lei. Metade estudos, metade farra e pegação. Apesar de ainda ser virgem, sempre fui safadinha, e como toda jovem, não conseguia controlar as descobertas intensas que nos excita. Quando tive os primeiros amassos com um garoto do colégio, Enzo me deu algumas dicas, na verdade eu nunca imaginei que algum dia, nossa relação chegaria a esse ponto, o de querer algo a mais. Mandei mensagem no w******p de Nat combinado o horário da aula amanhã e fui dormir. . Assim que fecho os olhos, a porta é aberta. Continuo olhando para a parede, e estranhamente a minha barriga embrulha. Não demorou muito com a garota que estava conversando, mais estranho ainda, não dormiu com ela. Escuto Enzo tirar o tênis, e a sua camisa. Seus passos quase inaudíveis, ficam ainda mais próximo da minha cama, ele está a caminho. Sem pedir, ele se enfia debaixo da minha coberta e chega perto de mim. Nós já dormimos assim antes, eu também já tinha visto ele de cueca várias vezes. Tinha o costume de dormir na sua casa quando meus pais deixavam. Minha mãe sempre conversou comigo sobre s**o, e sempre me aconselhou a esperar o meu momento, nunca agir por impulso, usar sempre c*******a e que virgindade não é prova de amor. Levo sempre essas dicas pra vida. Foi inegável não se arrepiar logo quando senti o corpo de Enzo, atrás do meu. — Não sabe como quis te tirar daquele palco — ele diz, com o rosto nos meus cabelos. — Quando te vi dançar com esse vestido, fiquei  e******o e puto ao mesmo tempo. Queria que dançasse pra mim. Respiro fundo. Aquele era mesmo o meu melhor amigo? — Enzo.... — suspiro — nós somos amigos, e não temos nada um com o outro. Ele me aperta contra seu corpo. Sinto seu desejo por mim. Como é difícil resistir, não sei se quero. Porém está cedo demais. — Podemos continuar sendo amigos, mas de uma forma diferente, basta você querer — ele me vira, e logo estou encarando seus olhos azuis. Suas mãos grandes alisam meu corpo, e ele me deita na cama, ficando por cima de mim. Perco a noção quando o vejo nessa posição, ele prende minhas mãos no alto e desce a boca até o meu mamilo. Estou de camisola e o tecido é fino, o bico do meu peito está rijo e assim ele coloca na boca, me deixando louca. Eu quero dizer não, mas ao mesmo tempo, quero viver loucuras com ele. Os gemidos saem baixinho da minha boca e ao perceber isso, ele manda que eu faça mais alto. Enzo me coloca de bruços na cama, e gruda seu corpo no meu, suas mãos seguram e apertam meu peito inchado. Eu o quero tanto, sinto minha i********e pulsar, latejar esperando o próximo passo. Ele beija minhas costas, que agora parte delas estão nuas, e eu me arrepio da cabeça aos pés. Estou entregue, paguei com a língua, a garota que sempre jurou não se envolver com garotos-problema, agora está se rendendo a um. — Vamos viver tantas aventuras nesse quarto Olívia. Eu vou ser o melhor que já teve — diz, me virando de frente outra vez. Ele rasga a minha camisola, e meus p****s saltam. — p***a — xinga, assim que vê exposta. Então segura meu peito e os chupa. Passa a língua em volta, me arrancando suspiros. Fico louca quando sua boca desce pela minha barriga. Seguro em seus cabelos e chamo pelo seu nome. Meu corpo está tão quente, como jamais esteve. — Enzo eu sou virgem. — confesso. Ele para no mesmo instante, minha fala o deixou frustrado. — Está falando sério ? — pergunta sem acreditar. — Sim. — Não sou o cara certo para ter a sua primeira vez — diz e sai, me deixando na cama. — Que m***a Enzo, te falo uma coisa importante e é assim que você age? Observo ele tira sua calça e fica só de cueca. Seu pênis ereto e o volume grotesco chama a atenção. Volto o olhar para seu rosto. Ele está frustrado. E eu também estou. — Olívia,  você é diferente cara, precisa estar segura de que é isso que quer. Se é comigo. Penso um pouco. Entendo seu lado mais preocupado. Vou dormir, e acabo não respondendo sua fala. Meu corpo ainda não relaxa, eu queria mais e por um momento, quase aconteceu.
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