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1237 Words
Sabe quando você faz tudo para agradar os outros e acaba esquecendo o que de fato você quer? Essa era eu. Sempre tive vontade de namorar na época de minhas amigas namoravam. Mesmo escondido eu não tinha coragem sempre quis sair escondido e ir para festas hoje vejo que foi uma boa decisão não ter ido. Mas, eu preferia me arrepender de ter feito do que não ter aproveitado. E estava com essa decisão agora. Se passou um mês desde que fui convidada para última festa, e Sebastião o peão qual me fez ter suspiros apenas me dava bom dia e boa tarde. Havia ficado chateada, será que ele não lembrava do combinado que havia feito comigo? Mas isso não era o preocupante naquele momento, e sim que meu pai estava na area m talvez por isso ele estavam distantes. Para criar um pouco mais de i********e com os criados, comecei a ajudar nas tarefas domésticas básicas. A varrer, espanar e ajudar a tirar a roupa do varal. E a questão me vinha em mente. Sempre fui educada e tentavam enfiar em minha cabeça que sexo era algo de casal, mas apesar de acreditar nisso eu via que muitas pessoas só tinham interesse em apagar o fogo que se ascendia por de baixo de suas cuecas e calcinhas, e também estava tudo bem. Não havia problema se apegar e também não se apegar. O que não podia era um forçar o outro As roupas dançavam no vento enquanto dependuradas e eu refletia sobre isso, sobre o que era casamento. O que era t***o e o que era de fato amor. — Dona Nazaré, parece que vai chover. O tempo estava nublando e eu nem se quer havia notado. Os peoes levavam o gado, guiando para os estábulos para que não pegassem chuva. — Vão fazer o que hoje? Vai ter festa de novo? — E tu gostou, foi? — Eu queria sair... Está muito chato. Papai m*l fala comigo, eu queria me divertir — Se divirta com outras coisas. É justo por seu pai estar aqui, que eles não querem te convidar. Revirei meus olhos enquanto colocava as roupas no cesto. — Me divertir com outras coisas... Difícil. — Por que não vai ao culto? Ir ao culto, dias que eram na terça, as vezes ao sábado mas sempre fiel ao domingo. Muito bem, como eu não tinha o que fazer naquela fim de tarde de chuva. procurei em minhas roupas que eram sempre longas e comportadas algo mais discreto para ir a igreja. Como era noite, peguei então uma saia longa rosa e uma blusa de mangas compridas em tom azul escuro. em meus cabelos ondulados fiz uma trança e passei um batom nude. Claro, tudo isso após um banho, me lavar, perfumar. O culto começaria as 6 horas, e embora o tempo estivesse de chuva, eu queria ir cedo por conta da longa viagem que seria. Mas... Quando me arrumei e desci as escadas, me deparei de cara com meu pai. que era um homem alto, de cabelos levemente grisalhos, seus olhos eram castanhos e cabelos lisos. aquela postura de imperador sempre chamava atenção, apesar das roupas elegantes,era apenas durante a noite, pois de dia ele se vestia igual a um peão. Em sua presença havia mais dois homens. Um rapaz de boa postura e sorriso alegre, e outro mais velho que parecia ser seu parente. Eles conversavam sobre algo de negócio, mas não prestei atenção. embora toda a conversa cessou quando desci. — Ah, minha querida Rosinha. Senhores, esta é minha filha Nazaré Rosa. Ela é o meu maior tesouro. Minha filha, esse é Renato, e seu filho Leonardo. Eu os cumprimentei e sorri de forma timida, juntando as mãos para trás. — Prazer, senhores. — Falei com um sorriso de canto. em um tom calmo. — Boa noite, é um prazer ver a senhorita. — Boa noite senhores. — Afirmei e ergui a cabeça olhando para meu pai. — Papai, me perdoe, não ficarei para jantar, irei para igreja. haverá culto hoje. — Ah, minha menina sempre bem culta e religiosa. Pois vá, alguém nessa casa precisa ter Deus no coração. Papai não acreditava muito desde que mamãe morreu, porém continuava rígido. — Está bem. — Se o senhor permitir e a Nazaré quiser, eu posso deixar ela na igreja. Aquele cara, queria babar ovo de meu pai? — Não vai ser necessário. ela sai sempre com Sebastião, um de meus homens das antigas e confio nele para usar meu carro e levar meu tesouro. Passei pelo rapaz Leonardo e não o olhei bem, porém ele pareceu decepcionado por não ter sido aprovado para me levar, afinal sua missão de tentar agradar o Rei do gado havia sido um fracasso. Sebastião já havia sido avisado sobre minha ida na igreja, e com a roupa bem comportada, entrei junto a ele no Volvo preto da casa, onde fiquei no banco de trás e coloquei as mãos sobre os joelhos, notando então que ele olhava para mim pelo pequeno espelho. Havia uma bíblia no carro onde eu a segurei por uns instantes e já a coloquei de canto. — Então... quando vai ter outra festa? — É melhor a senhorita não ir enquanto seu pai tiver. — Ô Tião, eu quero tanto ir. me senti tão livre dançando só de calcinha. — Eu imagino, mas é melhor não. seu pai sabe que a gente tem nossas aventuras, mas você é o tesouro dele. não sei o que ele faz se descobri que você vai. então, vamos esperar que ele faça outra daquelas viagens e quem sabe... — Ai você vai treinar meu cu? — Perguntei diretamente e ele começou a rir. — Pode ser, vou pensar. — Tem problema se eu começar a praticar sem você? — Não, nenhum. Um silêncio pairou entre nós enquanto eu olhava para ele, até que no meio daquela estrada de terra onde os grilos cantavam alto e a escuridão reinava, ele trancou as portas do carro e me olhou. — Posso perguntar uma coisa? — Ele dizia me olhando. — Pergunta. — Eu vi você crescer, sou muito mais velho que você, e sou casado. por que você quer da pra mim? — Bem, sempre tive uma atração pelo proibido, mas eu me comportava. E não sabia que existiria um momento que eu podesse fazer tudo o que eu quero. — E o que você quer fazer? — Humm — Olhei para ele dos pés a cabeça e juntei as mãos no corpo — Se a gente treinasse sexo anal agora, eu chegaria na igreja toda dolorida. — E se a gente treinar outra coisa. — Tipo o que? — Um beijo nessa sua boquinha. — SeuTião, o senhor é casado, tenha mais respeito por sua esposa. — Falei e comecei a rir junto a ele em seguida. — Então vamos pra igreja você ta precisando rezar. — Então amém, depois eu quero aprender a fazer um bola gato. — Falei esperando que ele entendesse. — d***o é isso? — Depois quando eu for praticar eu digo o nome. mas vai ficar chateado se eu for com outra pessoa. — Não tenho paciência pra égua marrenta mesmo — Ele disse ligando o carro e me encarando pelo espelho. — Avi — Disse cruzando os braços. — Eu to brincando. — Eu sei. toca pra igreja que estou precisando orar.
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