Cap.4 encontro na butique

1957 Words
3 semanas depois — Deixe a menina sair um pouco, venho a observando ela não faz nada de errado — pediu por telefone. — Eu vou lhe transferia um valor, a mande comprar algo na butique — Sim, senhor — Concordou incomodado já que queriam manter Dalila presa, após a visita de Deméter, seu pai estava de bom humor, então não havia maltrato ou atitudes rigorosas, Dalila por sua vez vivia na biblioteca ou lendo no jardim no fundo da casa embaixo da sacada do quarto do pai onde ele podia a observar e policiar tudo que ela estaria lendo. O velho seguiu silencioso até o quarto da menina que se penteava de forma vaidosa, enquanto buscava entre os frascos vazios de perfume desapontada, Dalila era bastante vaidosa e vivia se arrumando, seus grandes olhos quartzo e espertos se admirava em frente ao espelho, realmente era uma jovem com aparência alegre e delicada, sorriu com seus lábios finos e levemente rodados em aprovação ao que via, usou um prendedor para amarrar seus cabelos castanhos longos de forma relaxada deixando cascatas em caracóis sobre as costas. Aurélio esbaforir contorcendo a cara desaprovando a aparência da menina, já que ela o lembrava tanto a sua mãe, e era tão vaidosa quanto, após sua relação conturbada, cujo qual sua filha tem tão pouco conhecimento também recai sobre a menina que não tem mais a única p******o garantida. — Dalila! — A chamou de forma bruta e enfadonha, demonstrando antipatia assustando a garota que se levantou bruscamente da cadeira derrubando um dos frascos de vidro. — pai! — fez assustada Se inclinando para recolher os vidros, acidentalmente deixando um dos cachos escorregar da mão fazendo um corte superficial que ainda assim fez respingar sangue sobre a carpete. — Hoje teremos uma visita em especial, vou te apresentar uma pessoa, vá e compre um presente para ela — Uma mulher dessa vez? — Murmurou desanimada se levantando segurando deliberadamente alguns cacos na mão enquanto seu dedo respinga sangue, o corte foi propositalmente ignorado pelo seu pai que achou satisfatório aquela situação e nem teve o trabalho de disfarçar — Sim, aqui! Apenas deixe isso aí e vá! — ordenou impaciente a tirando o quarto a levando até a saída demonstrando estar ansioso. — Ele sorriu quando me viu cortar o dedo? — se perguntou confusa após ouvir o portão fechar a suas costas, mas deu de ombros e não pensou muito sobre isso enquanto seguia seu caminho animada, o casarão de seu pai ficava próximo a outras casas, porém era uma das mais chamativas com seu grande jardim na frente da casa. Ela seguia rapidamente ansiosa para visitar seus lugares favoritos, e um deles era a padaria sonho real e seus famosos Croissant, mas logo desistiu quando lembrou do seu dedo e sua mão suja. Mesmo com muito sacrifício seguiu caminho, ao chegar na de cores, exitou ainda na entrada do estabelecimento todo de vidro revelando seus produtos incríveis que ela m*l podia comprar, mas hoje seria um dia diferente, entrou pomposa m*l percebendo que seu vestido estava com algumas manchas devido aos respingos antes do sangue secar em seus dedos, mas a animação era tão grande se sair que m*l estava se importando. Antes que entrasse na butique ela atraía olhares curiosos e encantados de rapazes que a viam para em frente a loja, em especial de um homem que saia do cartório quase em frente a butique, alto e elegante expressão hipnotizada do outro lado da pista. Dalila entrou no estabelecimento e começou a olhar cada produto, empolgada enquanto ele a observava discretamente, seu olhar suave em sua direção demonstrava o quanto aquela imagem lhe trazia tranquilidade enquanto fazia uma parte de seu coração se sentir estranho, a ponto de não resistir e entrar na loja fingindo também escolher alguns produtos colocando-os na cestinha. "Não sei se meu pai me deu dinheiro suficiente..." Pensou aflita, já que estava ansiosa por todas aquelas coisas, então começou a pegar cosméticos e perfumes de forma deliberada. — Bom... Quando eu vou poder fazer isso de novo? — se perguntou com sorriso divertido afinal, estava na loja mais sofisticada e cara da cidade, assim que foi ao caixa o homem misterioso a seguiu com a sua cesta também a observando furtivamente, enquanto a moça calculava o valor, assim que terminou ela lhe entregou o cartão quase rezando enquanto as pernas tremiam, ele conseguia captar cada reação minúscula da garota ansiosa. — Compra negada — Respondeu à moça indiferente de postura ereta sem encarar a mocinha. — Pode tentar de novo? — Pediu sentindo o estimado revirar de ansiedade ficando na ponta do pé alcançado a tela do computador. — Negada novamente — Disse virando o rosto olhando fixamente para a menina como se quisesse indicar para que ela não pedisse de novo, enquanto ela tentava não olhar ao redor sentindo vergonha — Ah!... — Suspirou conformada levando os olhos a órbita — claro que ele não iria deixar mais do que o valor de um perfume, papai pão duro — Resmungou fazendo bico irritado pegando um perfume na cesta. — senhora, por favor... Tente passar só esse perfume — pediu quase em súplica cruzando os dedos. — Mais algo? — Esse... — examinou a pequena cesta procurando algo que não fosse tão caro que encontra o batom rosa cereja. — Pode passar! — disse de sorriso de orelha a orelha — Compra negada — disse apertando os lábios, apreensiva ao ver a expressão da menina cair, enquanto o homem ao seu lado segurava o riso, não debochado, mas um sorriso gentil ao apreciar suas variadas caretas tristes e desapontadas e como poderia ficar linda em cada uma delas. — Senhora! — chamou a moça do caixa demonstrando falsa impaciência. — eu tenho que passar esses produtos, a minha esposa está esperando por eles — avisou, segurando o riso enquanto observava a garota correr os olhos pelas suas comprar ficando perplexa. — Sim, senhor! — fez quase em reverência após embrulhar o perfume da garota que saiu desanimada. "Poxa! eu deveria arrumar um marido rico... Como pode uma mulher precisar de tantos cosméticos? Deve ser muito f**a" resmungou em pensamento m*l reparou que suas compras eram muito maiores que a do rapaz lá dentro, seguiu emburrada enquanto ia chutando as pedras no meio do caminho com sua sacola com o perfume que nem seria para ela. Sentou-se em uma pracinha em frente a sua padaria favorita observando a ‘vitrine’ com os Croissant Enquanto seu estômago roncava, descansou os cotovelos sobre o colo e relaxou o rosto amassado sobre as palmas ainda com bico formado olhando fixamente a padaria. — hum, esse cartão velho inútil, não deve nem passar um pão, ah!.. Estou faminta — Resmunga sem perceber que o homem havia parado próximo a ela c sorriso de orelha a orelha a ouvindo resmungar, então sentou-se do seu lado como se estivesse distraído, então ela virou seu rosto ainda apoiada sobre a palma o encarando com a sobrancelha franzida a fez parecer ainda mais engraçada com sua cara amassada pelas palmas. — Ah! — fez como se tivesse acabado de se lembrar de algo. — você pode olhar isso para mim? — Pediu colocando as sacolas do seu lado. — Tudo bem... — Concordou desanimada enquanto atravessava a rua até a padaria e em poucos minutos voltou com uma delicada sacola de papel. — Uhm… Que homem estranho, mas pelas comprar a mulher dele deve ter tanta sorte... — Murmurou mexendo discretamente na alça das sacolas tentando ver os cosméticos que tanto adorava. — Pensando bem, meu pai nunca foi gentil, minha mãe que sempre comprava... — Voltei — Avisou interrompendo seus devaneios. — Ok — fez indiferente voltando o ignorar — Oi! querida — começou a falar ao telefone atraindo a atenção de Dalila novamente. — comprei os cosméticos que você queria, como assim? — Começou a falar como se tivesse ouvido algo preocupante. — Ok... Entendo, te vejo em casa — Fez demonstrando falso desânimo enquanto Dalila o observa. — Você ficou triste de repente — Comentou o observando voltando a descansar sobre as palma das mãos. — Sim, — Suspirou desanimado. — Minha esposa disse que não precisa mais dessas coisas, terei que jogar tudo fora — Jogar fora? — perguntou em demasia reação ficando ereta o encarando descrente. — Sim! — Confirmou se divertindo com a expressão da garota. — Você é louco? Esses produtos são tão caros que meu pai até bloqueou o saldo para que eu comprasse apenas um perfume, que nem é para mim — Resmungou com as mãos trêmulas — Como ela pode dizer não para esses produtos tão... — Suspirou sem completar — Você gosta tanto assim? — óbvio, mas tenho um pai pão duro — Resmungou voltando ao veio bico. — Eu ia os Jogá-lo fora, mas... — Fez tirando um pequeno Band-Aid do bolso — Me dar a liberdade? — perguntou mostrando o curativo, a menina retraiu um pouco escondendo a mão sobre o vestido, então ele continuou apenas esperando — apenas me deixe colocar o curativo — insistiu tocando em seu pulso e foi como se uma corrente elétrica passasse pelo seu dedo, isso o deixou surpreso, ainda assim não conseguia traduzir porque simpatizou com a garota, então ela estendeu a mão deixando o dedo cortado estirado, e ele colocou o curativo delicadamente. — Está vendo? Não doeu, eu tenho que ir agora — Disse se levantando dando-lhe um sorriso branco e gentil em meio a barba m*l crescida. — Obrigada... — agradeceu apertando os lábios de vergonha mantendo a cabeça baixa para não o encarar. — Mas como é seu nome? — Dalila — Meu nome é vi... — Exitou pensativo — Meu nome é Vitor, Adeus, Dalila — se despediu entrando no estacionamento privado a alguns metros em seguida saindo em um carro que deixou Dalila perplexa. — Ah então deve ser por isso que queria jogar essas coisas todas fora, pessoas ricas são tão extravagantes — Comentou relaxando no banco quando ele foi embora, mas logo voltando sua atenção para as sacolas. — Não acredito! Ele comprou meu pão favorito! — Arfou perdendo a postura pegando um dos croissant o saboreando. Ela seguiu saltitante e comendo todos os croissants levando suas sacolas, m*l percebeu que o carro estava seguindo até a entrada de sua casa. — Inacreditável! — sorriu descrente quando viu onde a menina morava. — realmente pensei haver me livrado daquela mulher... — apertou os lábios apreensivo com um sorriso discreto, ansiedade e incômodo pelo que estava pensando em fazer. — Apareceu alguma garota aqui? — perguntou Deméter acompanhado de seu filho Dimitri com cara de poucos amigos, como se estivesse sendo obrigado a está ali. — Uma garota? Não sei bem, várias garota passa por aqui — uma garota magra, estufa média, cabelos castanhos, 15 anos — Vi algo parecido, ela esteve aqui e comprou um perfume, mas já foi embora já faz alguns minutos — explicou meio receosa engolindo em seco ao perceber sua expressão dura. — Que má sorte, você me atrasou tanto que m*l conseguia ver a pequena Dalia — Comentou desanimado, enquanto Dimitri parecia comemorar, ajeitando a gola do colarinho dando uma piscadela ao moça do caixa que sorriu timidamente para aquela aparência viril e elegante a sua frente. — Vamos embora! — o chamou aborrecido — Eu... eu vou ficar mais uns minutos — avisou para seu pai que o encarou carrancudo, então de forma obediente o rapas de 24 anos seguiu, os dois juntos passavam um ar de entidades importante, bom, eles são, seu filho é seu braço direito nos negócios, apesar de mulherengo tambem tem seus méritos nós negócios
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD