A entrada da pensão era simples, com uma porta de madeira gasta que rangia quando se abria, Amora pensou que talvez um lubrificante resolvesse aquele barulho irritante. Lá dentro, não havia luxo ou muito conforto, era apenas um lugar que oferecia abrigo a quem precisava. Olalia saiu mostrando os quartos, os quartos eram pequenos, equipados com camas simples e lençóis limpos. Em um dos quartos, um senhor dormia só de bermuda, Amora não soube para onde olhar, mas o senhor acordou e as cumprimentou, parecendo não se importar com visitas inadequadas. De repente, Amora percebeu que ninguém tinha privacidade dentro daquela pensão maluca. Olalia abria as portas dos hóspedes e entrava sem nem bater. __ Dona Olália, no meu quarto tem chave, não tem? — Amora quase chorou de desespero, não quer