DEPOIS DO CASAMENTO... cap...04

1311 Words
Nicole Watson (Nike) Me despeço do meu pai e da Samira, pois agora irei morar na mansão dos Martinelli. — Filha, você não vem? Pergunta o meu pai — Não, tenho que mora por um tempo com eles. — Não quero que você fique sozinha com essa gente. — Ficarei bem pai. Falo tentando deixá-lo menos preocupado — Vamos. Diz a Caterina Beijo e abraço apertado o meu pai, saio com meu coração partido, mas esse acordo a de terminar logo. (***) Entro na casa dos Martinelli e me surpreendo com o tamanho, é enorme, pensei que a minha casa era grande, mas não chega nem perto dessa. — Seja bem-vinda madame. Diz uma mulher com um sorriso Gentil — Me chame de Nike. — Essa é a Margarida, nossa governanta. Diz a Caterina — Prazer, margarida. — O prazer é meu, você é a esposa do senhor Rodolfo. — Sim. — Você é linda. — Obrigada, Margarida, onde fica o meu quarto? Antes que ela me responda, tenho meu braço agarrado pela Caterina. — Vamos. — Para onde vamos? — Seu quarto. Subimos as escadas e ela abre a porta, meus olhos vão direto para o homem deitado em uma cama grande, suponho ser o meu marido. Ele tem alguns aparelhos ligado ao seu corpo, continuo olhando em sua direção, pós minha atenção está em quanto ele é bonito, mesmo com a barda um pouco grande percebesse sua beleza, sua pele está pálida, devido o tempo que ele está nesse estado. — Por que estamos aqui? — Você não queria vir para seu quarto, então aqui estamos. — Sim, mas não para o quarto do seu irmão. — Esse agora será o seu quarto, já que você é a sua esposa. — Não, não mesmo, eu não posso dormir aqui. — Pode, sim, agora você é uma de nós, espero que goste. Me dê licença. Diz e vai embora Não sei nem o que pensar, não quero dormir no mesmo quarto que ele, estou com uma sensação estranha, não deveria ter aceitado nada disso. Ainda estou parada no mesmo lugar, apenas assimilando tudo isso, olho ao redor e o seu quarto é bem bonito, tem umas janelas enorme que dá para ver toda a cidade, sem falar que tudo tem um toque de preto, deixando bem charmoso e sério. Continuo olhando tudo, até que vejo minhas coisas, ando em direção as malas, abro e procuro algo para vestir, já não suporto mais esse vestido de noiva, pego a primeira roupa que encontro e começo a me trocar. Não tenho nenhum problema em me vestir na frente do Rodolfo, sei que ele não está vendo nada mesmo. Já com uma roupa normal, me aproximo bem devagar até a cama, chego bem perto dele e olho fixamente seu rosto, seus olhos estão abertos, chego mais perto, percebo que a cor dos seus olhos são, diferentes, um é azul e o outro tem metade azul e metade castanho, seus cabelos são castanhos escuro. Ainda escaneando o meu marido, noto que ele é bem forte e grande, se não tivesse assim, nunca teríamos nos casados e agora estaria feliz nos braços do Fernando. Ouvi dizer que antes do acidente o Rodolfo era um empresário sem piedade, era implacável com seus concorrentes, qualquer um que tentasse lhe atrapalha pagava bem caro, todo seu patrimônio é legal e dentro da lei, pois honestidade para ele é indispensável, mesmo sendo um homem sem coração. Volto a realidade com o meu celular tocando, pego e atendo. Ligação on: *Alô! *Nike. *Nando. *Linda, preciso te ver. *Não, posso. *Por favor, quero conversar com você, me desculpa por tudo que te falei. *Não precisa se desculpa. *Preciso, fiquei com raiva por saber que você foi obrigada a se casar com um estranho. *Tudo isso é pelo meu pai. *Te entendo amor, vamos nos encontrar depois que você sair da faculdade. *Não sei Fernando. *Por favor, preciso muito te ver, linda. *Tá certo, Nando. *Até amanhã, meu amor. *Até amanhã, lindo. Ligação off. Sei que não devo me encontrar com o Fernando, mas estou morrendo de saudades suas. (***) Banho tomado, visto meu pijama e me deito na cama, não estou confortável por está deitada com o Rodolfo ao meu lado, me viro de um lado para o outro e nada do sono chegar, me sento, olho para o senhor Martinelli, estendo minha mão e aceno em frente aos seus olhos, mas nada aconteceu, seu olhar continua vazio, como se sua vida não existisse mais. — O que você está pensando? Será conseguir ouvir o que falamos? Olhando assim, ele não parece ser o tirando sem coração que as pessoas falam, não me parece ser um homem r**m e sim alguém que esconde uma dor. Volto a me deitar e fico fitando o teto, até o sono aparece. (***) Acordo, faço minha higiene, me visto e desço para ir à universidade, mas quando estou saindo a margarida me chama: — Bom dia, senhorita. — Bom dia, Margarida, por favor não me chame de senhorita ou madame, quero que me chame de Nicole ou Nike. — Mas você é a dona dessa casa agora, já que casou com o senhor Martinelli. — Eu não sou dona de nada margarida. Falo — Venha tomar café, a mesa já está posta, a madame Caterina já saiu, estamos apenas nós duas e os empregados. Sorrio e a sigo até a mesa do café, me sento e ela me serve, tomo um pouco de café e belisco um pedaço de bolo — Margarida... Paro, mas depois continuo — Sim querida. — Como era essa casa quando o Rodolfo não estava nesse estado? — Não muito diferente do que está vendo, o senhor Martinelli, sempre foi reservado, vivia apenas para o trabalho. — Ele não tinha ninguém? Ela fica em silêncio por alguns segundos, como se tivesse pensado no que responder. — Não. Diz e se retirar (***) Olho no relógio e ainda tenho bastante tempo até a minha aula começar, então vou ver o meu pai. — Menina Nicole. Diz a rosa assim que me vê. — Rosa, meu pai estar ou já foi para empresa? — Não, hoje o senhor Marcelo não foi para empresa. — Por quê? — Ele não acordou muito bem. Diz Subo imediatamente até o quarto do meu pai, bato e a Samira manda entrar. — Nicole, o que você está fazendo aqui? — Vim ver o meu pai. — Filha, está tudo bem? — Sim, pai, estou ótima, mas agora quero saber do senhor? — Estou bem, querida. — Certeza? Questiono e me aproximo dele — Sim, meu amor, foi só um mau de velho. Diz e me abraça — O senhor não é nada velho. — Como foi lá na casa dos Martinelli? — Bem. — Você dormiu bem, foi bem tratada? — Sim, o Rodolfo não se mexeu. Falo meio irônica. — O quê? Você dormiu, no mesmo quarto que aquele... — Sim, pai, pois a Caterina falou que como sou sua esposa tinha que dormir com o meu marido. — Me perdoa, querida. — Pai... Estou bem, não vamos mais tocar nesse assunto, logo tudo isso acaba e estaremos livres. — Verdade filha. — Agora preciso ir, tenho aula daqui a pouco. Falo e lhe dou um beijo. — Te amo Nike. — Também te amo pai. Saio e quando estou descendo, encontro a Samira. — Você fez bem em se casar, quando o Rodolfo morrer você será a única herdeira de toda a sua fortuna. Diz — Não aceitei esse acordo pelo dinheiro dele, concordei com tudo isso, somente para cuida da saúde do meu pai, quando ele morrer eu não quero nada. Falo e sigo o meu caminho. Como ela pode pensar que eu aceitaria o dinheiro dos Martinelli, isso nunca me passou pela cabeça.
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