Resposta. cap...03

806 Words
Nicole Watson O despertador toca incansavelmente, me viro e desligo, não dormi nada essa noite, fique acordada pensando qual resposta daria a senhora Martinelli, tudo ficou pior depois que a Samira veio ao meu quarto e me falou que não tinha escolha, precisava aceita esse acordo i****a, só assim nós não iríamos para rua, caso não aceitasse a nossa casa e empresa seriam tomadas, e o meu pai trabalhou muito para erguer a sua empresa. Para piorar o meu dilema, ela me revelou que o meu pai foi diagnosticado com câncer, seu estado ainda não está tão avançado, mas se perdemos tudo ele não terá como se tratar. Ao ouvir essas palavras, um buraco surgiu embaixo de mim, não podia perder o meu pai, já perdi minha mãe em um acidente e o meu pai é tudo que me resta na vida. Me levanto, tomo banho, visto qualquer roupa e desço para tomar café, hoje só irei um pouco mais tarde para universidade. — Bom dia, pai, samira. Falo — Bom dia, querida. Diz Me sento e a Rosa logo vem me servir, tomo apenas um pouco de café, estou sem muito fome. Está um silêncio tão pesado que chegar a ser constrangedor, mas é quebrado pela Samira: — Já tem uma resposta, Nicole? — Samira, por favor, não é hora para isso. Diz o meu pai — Está tudo bem, pai, e sim Samira, eu já tenho uma resposta. — Filha… Mas não deixo o meu pai terminar o que ia falar, não posso permitir que os Martinelli nos levem tudo, ainda mais agora que sei a condição que ele se encontra. — Não se preocupe, eu quero fazer isso, está tudo bem. Falo, mas sei que é mentira, com essa decisão vou perder o Fernando. — Tem certeza Nike? — Sim, pai, tenho total certeza. Falo e lhe dou um breve sorriso Ele retribui o meu sorriso, mas sei que não era essa a resposta que ele queria ouvir, mesmo sabendo que pode perder tudo, o meu pai não liga, ele só não quer me ver infeliz, porém agora não se trata mais da minha felicidade e sim da sua saúde, que é, o mais importante para mim. (***) Mal consegui me concentrar na aula, não parava de olhar para o relógio, queria logo ir embora. Aula finalizada, saio o mais rápido possível em direção ao estacionamento, entro no meu carro e arranco para a empresa dos Martinelli, vou dar a resposta a Caterina e acabar com tudo isso. Demorei uns trinta minutos até chegar no meu destino; paro em frente a um luxuoso prédio no centro do Rio de janeiro, aperto o volante com um pouco de força, repito mentalmente que tudo que vou fazer é pela saúde do meu pai, acho que fique alguns minutos no carro, até que resolvo sair. (***) Entro e logo sou recebida por uma mulher bem vestida e simpática: — Em que posso ajudar? Pegunta — Preciso falar com a Caterina Martinelli. Falo — A senhorita tem horário marcado? — Não, mas fale que é a Nicole Watson, ela saberá de quem se tratar. — Um momento, por favor. Diz e liga para sua sala. — Pode entrar, senhorita Watson. Diz — Obrigada. Falo Entro e lá está a Caterina Martinelli sentada em sua cadeira de couro, ao me ver logo dá um breve sorriso com seus dentes super brancos — Sente-se! Diz, apontando para uma poltrona a sua frente Me sento e começo a aperta os meus dedos, quando estou nervosa fazer isso me acalmar um pouco. — Então, já temos uma resposta senhorita Watson? — Sim. — Qual seria? — Eu… eu aceito me casar com o seu irmão. — Ótimo, foi a melhor decisão. — Eu não acho. — Não fica assim, quantas mulheres dariam tudo para está no seu lugar. — Então, porque não vai à procura delas. — Porque no estado que está o meu irmão, aposto que não aceitariam. — E, porque, logo eu tenho que aceita esse acordo i****a? — Porque seu pai nos deve uma boa quantia em dinheiro e já passou do prazo dele pagar. E nesse casamento você não vai precisar t*****r com o meu irmão. — Eu nunca faria isso. — Muito bem, agora é só você e seu pai assinarem o contrato, ele explica todos os termos perfeitamente. — Para quando será o casamento? — Próxima semana. — Por que tão rápido? — Não sei quanto tempo de vida tem o Rodolfo, então quero que esse casamento aconteça o mais rápido possível. — Tudo bem. Pego os documentos e sem ler assino onde se pede. — Não vai ler? — Não, só quero acabar logo com tudo isso. — Muito bem, agora só falta o seu pai. Nada respondo, apenas me levanto e vou embora.
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