Na manhã do dia seguinte, apesar dos esforços de Mikhael em distraí-la, estava aborrecida com tantos exames, que considerava desnecessários, e querendo ir para casa, com tanta ansiedade que nada a fazia ficar quieta, nem ocultar a sua agonia em ficar deitada por mais de vinte quatro horas. — Quero ir para casa. Não suporto o cheiro de hospital e nem ficar deitada o tempo todo — reclamou quase num lamento, explicando para convencê-lo: — Fora o cansaço e uma leve tontura, sinto-me melhor. Já posso ir embora... Odeio hospitais, fiquei muito tempo neles quando mais nova — acrescentou expondo a sua fraqueza pela primeira vez desde que voltou do exterior, e só porque a pessoa a sua frente era o confiável Mikhael. — Por causa da asma? — ele perguntou com interesse. — Também. Mas, porque os meu