03 DEZ ANOS DEPOIS

1511 Words
DEZ ANOS DEPOIS SARA NARRANDO Leio e releia a minha reportagem e por fim dou enter mandando para o meu editor revisão e mandar para a impressão. Cada dia uma história diferente, cada dia uma bomba diferente, mas nada disso me anima mais. Eu me chamo sara de Albuquerque, tenho vinte e sete anos, dou branca dos cabelos castanhos, olhos azuis e meu corpo é bem bonito, pelo menos eu acho e para mim isso basta. Sou baixa, pelo menos para mim, tenho um e setenta de altura cravado, cintura fina, perna b***a e s***s de tamanhos médios para a grande, bem definidos. Eu sou uma pessoa bem simples, por mais dinheiro que a minha família tenha eu sou simples, não gosto de esbanjar e muito menos uso o dinheiro da minha família. A nem falei né, bom eu sou jornalista, desde que me conheço por gente eu amo essa área, sempre fui fascinada em ver aquelas lindas mulheres em reportagens na TV, em meio a noticias que mudaram ou choram o mundo, meu sonho sempre foi ser como elas então aos meus dezessete anos eu ingressei na faculdade de jornalismo, sim eu terminei meus estudos com dezesseis e com dezessete já pude fazer a faculdade, fiz quatro anos do curso básico e graduei e três ares, fiz arquitetura da informação que serve para organizar as informações de forma que que eu as leve de forma mas compressível ao público, fiz telejornalismo e jornalismo investigativo, tudo que eu mais gosto em jornalismo eu fiz, mas desde que eu comecei o estagio eu trabalho na área na parte de jornal impresso e digital e, cubro o mundo dos esportes, com a minha habilidade investigativa, meu editor ama as fofocas e segredos que eu descubro, pincipalmente de jogadores podre de ricos, enfim profissionalmente essa sou eu, mas não é quem eu quero ser. Como eu disse meu sonho era ser como as jornalistas de tevês, então significa que por mais que eu seja reconhecida no mundo por minhas notícias já, eu ainda não cheguei aonde eu quero, quero fazer uma investigação ao vivo, acompanhar perícias, investigar criminosos, eu quero sentar um dia em uma cadeira e ser ancora de um jornal famoso. Muito ambiciosa eu? Sim, ser ambiciosa no nosso meio de trabalho não é pecado, desde que você não prejudiquei ninguém para subir, você só busca o melhor para si e, eu quero o melhor para mim, porque eu sempre dei o melhor de mim para chegar aqui, mas enquanto o meu momento não chega eu vou crescendo no mundo esportivo como Salbuquerque, é como eu assino as minhas reportagens. Agora devem estar se perguntando por que de se matar e querer se esforçar mais ainda se tenho uma família cheia do dinheiro? Como eu disse, eu busco o melhor para mim e o dinheiro de um pai político e uma mãe socialite que herdou um fortuna dos pais, para mim não é sinônimo de melhor é ser acomodado e preguiçoso. Meu pai é governador do estado do rio de janeiro, não duvido que faça coisas erradas porque no meio da política é quase impossível não haver corrupção, até quem entra querendo fazer o bem, acaba sendo corrompido na maioria das vezes. Amo meu pai, mas não vivo e não quero viver do dinheiro dele, tanto que nem moro mais com ele e minha mãe, e por falar na minha mãe. Dona Helena Albuquerque, vive da fortunas dos meus avos que já são mortos e, do dinheiro que meu pai dá para ela, a não disse que os dois são separados né? Pois então os dois são separados, minha mãe mantem o nome do meu pai por falta de vergonha na cara e, meu pai deu o nome dele a uma mulher que tem quase a mesma idade que a minha, digo quase por que a atual mulher do meu pai tem vinte e quatro anos e, é um nojo de pessoa. Então me conhecendo um pouco vocês já devem saber o porquê eu prefiro correr por mim sozinha né, porque a minha família seria uma das famílias que daria uma ótima capa de jornal e, eu não quero estar nelas e, nunca estive diferente deles que já perdi até as contas. A única coisa que eu tenho e uso que foi dado pelo meu pai, foi meu apartamento em Ipanema e, o carro. Isso porque quando sai de casa e eu já fui pra faculdade e precisa de um lugar meu com paz pra eu estudar e a casa dos meus pais com o tanto de festas e reuniões que eles davam não tinha como e, como eu não quis ajuda deles financeiramente eu aceitei o apartamento e o carro, mas o carro eu vendi e troquei por uma mais barato, tipo meu pai me deu uma BMW do anos, eu vendo ela, peguei um HAB20 e ainda me sobrou quase cinquenta mil. Então é isso essa é a minha vida e a minha família e, como dizem por ai não dá para escolher em qual família nascer não é mesmo. Amizades? Não tenho. Bom amigas, amigas não tenho. No máximo colegas de trabalho e algumas de quando eu fiz faculdade, saímos algumas vezes para bebê, com amigos confidente não tenho. Na morado? Nunca tive, mas tive uns rolos e foi com uma deles que perdi a minha virgindade, foi gostoso, muito bom, o problema foi o depois e o presente, Benicio é assessor do meu pai, tem trinta e um anos e pensa que só por ter ficado com ele uma duas vezes vou ficar com ele para sempre em algum momento e, ainda faz meu pai acreditar nisso, eu só dou risada. XXX- sara._ escuto o eu editor chefe me chamando. Emerson manda em toda a redação. SARA- posso ajudar Emerson?_ pergunto e ele me olhas dos pés à cabeça, Emerson deve ter a idade do meu pai, ele é um ótimo chefe, mas eu não gosto de como ele me olha. EMERSON- tenho uma proposta de trabalho para você, se aceitar, pode ser o solavanco que, quer ter na sua carreira._ ele fala e eu sorrio. SARA- é só falar que eu vou sem pensar._ eu falo animada. EMERSON- não se anime tanto linda._ ele fala e eu o olho.- me pediram para cobrir o interior do morro do canta g**o, as estruturas, os moradores, querem saber como esta a comunidade depois de pacificada._ quando ele fala isso eu fico desacreditada. SARA- e por que agora? Porque depois de tantos anos, o canta g**o foi pacificado em dois mil e oito._ eu falo porque eu estudei sobre a pacificação do morro. EMERSON- gatinha você é a única jornalista investigativa que eu tenho e que nunca pareceu na mídia._ ele fala- a upp está dentro da comunidade, mas não dá para colocar uma jornalista conhecida lá dentro._ ele fala e eu o olho. SARA- me dá a sua palavra que isso vai me levar até onde eu quero?_ pergunto e, ele me olha. EMERSON- já menti para você?_ pergunta e eu nego.- então acredita, você tem seis meses para me entregar tudo de lá e, depois disse pode contar com uma posição no jornal das sete._ ele fala e eu sorrio. SARA- não vai se arrepender._ eu falo para ele. EMERSON- sei disso._ ele fala piscando para mim e voltando para sua sala. Sento na minha cadeira, já que fiquei em pé com a euforia e olho a tela do meu notebook. Olho a sala do Emerson do outro lado do corredor e lembro de quando ele foi colocado como editor chefe. Na faculdade no último semestres antes do estágio Emerson foi dar uma palestra e falar como era uma redação. La a pergunta de como ele conseguiu chegar onde esta foi lançada e ele contou que ele se tornou editor chefe após cobrir o grande assalto ao banco central do rio de janeiro, que foi arquitetado e mandado por um cara de dezenove anos, que matou o coronel do Bope na saída. Desde que lê cobriu todo o assalto só com câmera do celular ele foi pra tv e um anos depois ofereceram a ele o cargo de editor chefe e aqui ele está até hoje. É disse que eu estou falando, fazer o que for preciso para crescer no seu trabalho não é errado, só seria errado se para isso ele tivesse passado por cima de outras pessoas, mas como não foi o caso ele fez o certo para ele e, e vou fazer mesmo, sei que vou ter que morar no canta galão durante esses meses, mas não vou recuar. Começo a fazer umas pesquisas sobre o morro, ver algumas imagens e pensa no título da minha reportagem. De frente para o notebook eu abro o sistema de redação e no tema eu escrevo o título da minha reportagem ‘ canto g**o- PPG: é um inferno pacificado’. BOM DIA VOLTEI E ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO. COMENTEM E VOTEM MUITO, EM BREVE ESTAREI DE VOLTA COM MAIS.
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